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O CDS-PP vai abster-se na moção de censura do Bloco de Esquerda ao Governo, desvalorizando uma iniciativa que «não é a sério», e admite apresentar uma moção «consensual» para fazer cair o Executivo.
«O CDS, evidentemente, desvaloriza uma moção de censura que não é a sério. A abstenção é o voto possível», refere o gabinete de Paulo Portas, em comunicado.
Paulo Portas diz que o CDS «reserva-se o direito de tomar iniciativas sérias e consensuais, que promovam efectivamente a mudança de ciclo político, a saída do primeiro-ministro e o termo desta política».
A abstenção do CDS-PP inviabiliza a moção de censura anunciada pelo BE, já que para ser aprovada precisaria do voto favorável da maioria absoluta dos deputados (116).
Paulo Portas afirmou que o anúncio da apresentação de uma moção de censura por parte do BE foi seguido por «uma bizarra sucessão de declarações de dirigentes» bloquistas, segundo as quais a iniciativa «não visa a substituição do Governo, nem pretende devolver a palavra aos portugueses, mediante eleições».
«Acresce que o Bloco de Esquerda não só não procurou apoios para a sua moção, como, estranhamente, se desdobrou em afirmações contra os partidos da oposição que a podiam aprovar», referiu.
Paulo Portas recorda que o BE conhecia a disposição favorável dos democratas cristãos à aprovação de uma moção de censura que provocasse a queda do Governo, considerando que «se não fossem sectários» sabiam «que teriam tido uma reacção positiva» da parte da bancada do CDS para permitir aos portugueses «desembaraçarem-se» do primeiro-ministro.
«Fica até a ideia de que, se o CDS ou porventura o PSD votassem favoravelmente a moção, o Bloco correria aflito a retirá-la, o que revela o pouco alcance e a inconsistência da mesma», sublinha ainda o gabinete do líder democrata cristão.
Para o CDS-PP, se o BE «não quer substituir José Sócrates, está a fazer-lhe, provisoriamente, um favor».
Lusa / SOL
«O CDS, evidentemente, desvaloriza uma moção de censura que não é a sério. A abstenção é o voto possível», refere o gabinete de Paulo Portas, em comunicado.
Paulo Portas diz que o CDS «reserva-se o direito de tomar iniciativas sérias e consensuais, que promovam efectivamente a mudança de ciclo político, a saída do primeiro-ministro e o termo desta política».
A abstenção do CDS-PP inviabiliza a moção de censura anunciada pelo BE, já que para ser aprovada precisaria do voto favorável da maioria absoluta dos deputados (116).
Paulo Portas afirmou que o anúncio da apresentação de uma moção de censura por parte do BE foi seguido por «uma bizarra sucessão de declarações de dirigentes» bloquistas, segundo as quais a iniciativa «não visa a substituição do Governo, nem pretende devolver a palavra aos portugueses, mediante eleições».
«Acresce que o Bloco de Esquerda não só não procurou apoios para a sua moção, como, estranhamente, se desdobrou em afirmações contra os partidos da oposição que a podiam aprovar», referiu.
Paulo Portas recorda que o BE conhecia a disposição favorável dos democratas cristãos à aprovação de uma moção de censura que provocasse a queda do Governo, considerando que «se não fossem sectários» sabiam «que teriam tido uma reacção positiva» da parte da bancada do CDS para permitir aos portugueses «desembaraçarem-se» do primeiro-ministro.
«Fica até a ideia de que, se o CDS ou porventura o PSD votassem favoravelmente a moção, o Bloco correria aflito a retirá-la, o que revela o pouco alcance e a inconsistência da mesma», sublinha ainda o gabinete do líder democrata cristão.
Para o CDS-PP, se o BE «não quer substituir José Sócrates, está a fazer-lhe, provisoriamente, um favor».
Lusa / SOL