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O líder do CDS afirmou hoje que o Governo deverá nas negociações sobre a ajuda externa fazer compromissos em matérias urgentes, mas também resguardar o essencial, as reformas estruturais, para o período após as eleições.
Paulo Portas falava aos jornalistas depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em São Bento, encontro destinado a procurar um consenso nacional em torno das negociações de Portugal com o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Acompanhado pelo líder parlamentar Pedro Mota Soares, assim como por Assunção Cristas, Miguel Morais Leitão e Luís Queiró, o presidente do CDS começou por considerar que Portugal chegou a uma situação de pedir ajuda externa «porque a dívida pública portuguesa duplicou nos últimos cinco anos, mercê de políticas erradas para as quais o Governo foi devidamente alertado e não agiu com razoabilidade».
Agora, de acordo com Paulo Portas, «a negociação deverá saber respeitar o mandato popular e democrático que será dado a 5 de Junho».
«Uma coisa é tratar daquilo que é urgente, de Portugal ser capaz de honrar os seus compromissos, evitar em nome do interesse nacional qualquer rutura de pagamentos ou financiamentos e tranquilizar as pessoas quanto à estabilidade do sistema bancário; outra coisa é aquilo que é essencial Portugal fazer para nunca mais voltar a cair numa situação destas - e isso faz parte do debate (no sentido construtivo da palavra) que vamos ter até às eleições de 5 de Junho», sustentou o líder do CDS.
Para o presidente do CDS, «é preciso tratar daquilo que é urgente e fazer compromissos nessa matéria, mas é preciso resguardar o essencial, porque Portugal tem reformas a fazer nos próximos anos para que nunca mais volte a cair na atual situação vexatória».
Lusa/SOL