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Centro Hospitalar Oeste Norte nega falta de materiais e medicamentos

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Set 24, 2006
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A administração do Centro Hospitalar Oeste Norte negou hoje a falta de materiais ou medicamentos nos três hospitais que o integram, apontada à Ordem dos Médicos por profissionais dos hospitais das Caldas da Rainha e Torres Vedras.

Num comunicado enviado hoje às redações, o conselho de administração do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) desmente "categoricamente que se verifiquem, em qualquer um dos três hospitais que integram este Centro Hospitalar [Caldas da Rainha, Alcobaça e Peniche], falta de materiais, medicamentos ou quaisquer outros bens essenciais para a manutenção da atividade das referidas instituições".

O documento surge na sequência da denúncia efetuada por médicos dos centros hospitalares Oeste Norte e Oeste Sul (que integra dois hospitais de Torres Vedras) sobre a "situação de penúria que se vive em ambos os centros hospitalares, onde se têm vindo a verificar situações repetidas de carência de materiais básicos de uso corrente, bem como de alguns reagentes laboratoriais ou medicamentos".

As falhas foram apontadas durante uma reunião realizada a 21 de março na sede do Distrito Médico do Oeste da Ordem dos Médicos e divulgadas num comunicado aprovado por unanimidade por todos os médicos presentes.

Em comunicado enviado ao Distrito Médico do Oeste, na quarta-feira passada, a administração do CHON protesta contra "a forma como foram apontadas estas alegadas falhas, sem que tivesse a Ordem dos Médicos procurado esclarecer junto do conselho de administração tais informações".

A administração desmente a carência de materiais e diz-se "fortemente empenhada em manter o nível de cuidados de saúde a que a população servida por esta instituição está habituada", sublinhando que, "apesar das restrições económicas e financeiras que o país e as suas instituições vivem, tem sido possível manter e, em alguns casos melhorar, os indicadores de atividade do CHON".

O conselho de administração afirma-se "sempre disponível para prestar informações sobre a real situação verificada no CHON e da estratégia que vem sendo seguida para racionalizar gastos e diversificar fontes de receita, procurando manter o nível de cuidados", no sentido de serem encontradas, em conjunto com os profissionais, soluções para a salvaguarda dos interesses dos utentes.

Há também abertura, refere, para reunir a analisar qualquer questão com a Ordem dos Médicos.

Contactado pela Lusa, o presidente do Distrito Médico do Oeste da Ordem dos Médicos, Pedro Coito, recordou que as falhas apontadas foram "descritas por médicos dos dois centros hospitalares em reunião na sede do Distrito Médico do Oeste" e remeteu para 11 de abril, após reunião da ordem, uma posição oficial sobre a posição do conselho de administração.

Fonte: Diário Digital
 
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