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Chefes das cadeias responsabilizam Diretor-Geral por falha de segurança
Circular a definir regras de transporte de presos a tribunais foi colocada na rede interna, visível a todos os funcionários.
A Associação Sindical de Chefias da Guarda Prisional (ASCGP) denuncia o que considera ser uma falha grave de segurança, da responsabilidade do Diretor-Geral dos Serviços Prisionais, Orlando Carvalho. Segundo a estrutura sindical, o responsável colocou numa rede interna, acessível a todos os funcionários do organismo que dirige, uma circular com informações dirigidas apenas aos guardas.
O documento em causa foi difundido na segunda-feira. No mesmo, Orlando Carvalho informa os diretores dos 49 estabelecimentos prisionais que devem reformular todos os procedimentos de transporte de presos aos tribunais. Em causa estão atrasos dos reclusos a diligências judiciais, detetados a nível nacional, mas, muito em particular, na região do Porto. O diretor-geral sugere, por exemplo, a partilha de recursos automóveis entre as cadeias.
Além de discordar da partilha de informação que considera "sensível", a ASCGP considera que as medidas difundidas por Orlando Carvalho não são exequíveis. "Mostramos perplexidade pela divulgação praticamente pública de um documento desta natureza. Consideramos a execução do seu conteúdo inexequível e denunciamos no mesmo o encapotamento das entropias sistémicas e da incapacidade resolutiva, como se a elaboração do documento resolvesse a não comparência", defendeu Hermínio Barradas, presidente da ASCGP.
Os Serviços Prisionais não responderam em tempo útil às questões do CM sobre este assunto.
Correio da Manhã

Circular a definir regras de transporte de presos a tribunais foi colocada na rede interna, visível a todos os funcionários.
A Associação Sindical de Chefias da Guarda Prisional (ASCGP) denuncia o que considera ser uma falha grave de segurança, da responsabilidade do Diretor-Geral dos Serviços Prisionais, Orlando Carvalho. Segundo a estrutura sindical, o responsável colocou numa rede interna, acessível a todos os funcionários do organismo que dirige, uma circular com informações dirigidas apenas aos guardas.
O documento em causa foi difundido na segunda-feira. No mesmo, Orlando Carvalho informa os diretores dos 49 estabelecimentos prisionais que devem reformular todos os procedimentos de transporte de presos aos tribunais. Em causa estão atrasos dos reclusos a diligências judiciais, detetados a nível nacional, mas, muito em particular, na região do Porto. O diretor-geral sugere, por exemplo, a partilha de recursos automóveis entre as cadeias.
Além de discordar da partilha de informação que considera "sensível", a ASCGP considera que as medidas difundidas por Orlando Carvalho não são exequíveis. "Mostramos perplexidade pela divulgação praticamente pública de um documento desta natureza. Consideramos a execução do seu conteúdo inexequível e denunciamos no mesmo o encapotamento das entropias sistémicas e da incapacidade resolutiva, como se a elaboração do documento resolvesse a não comparência", defendeu Hermínio Barradas, presidente da ASCGP.
Os Serviços Prisionais não responderam em tempo útil às questões do CM sobre este assunto.
Correio da Manhã