billshcot
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Cheques, principalmente pré-datados, são alvos fáceis de golpistas que, com alguma técnica ou nenhuma, mudam seu valor. Os golpes variam desde a adulteração grosseira - na qual 6 €uros podem passar 600 - até á utilização de produtos químicos que "lavam" o valor escrito, canetas que apagam com borracha (utilizar sempre a propria caneta para assinar, não aceitar canetas de terceiros), montagem e colagem de folhas e duplicação de cadernetas de cheques.
No momento, uma das fraudes mais freqüentes contra o mercado, comércio e os meios de pagamento em geral, é a duplicaçao de folhas e talões de cheque. Nesta sede não consideramos "fraude" a simples emissão de cheques sem fundos, mesmo que este seja um problema muito sério para o mercado. Estudos de sector indicam uma media de 15 a 17 cheques devolvidos por falta de fundos para cada 1.000 cheques compensados.
O avanço da tecnologia e o aperfeiçoamento das máquinas de impressão facilitam a acção dos fraudadores.
Entre as formas de duplicação, estão a manual, em que é utilizada um cheque verdadeiro, apagando o nome, e a mecânica, onde é usada a impressão a laser de cheques em nome de utilizadores verdadeiros ou não.
Nesse tipo de fraude, o consumidor pode ter passado um cheque que foi endossado para uma equipe de fraudadores. Utilizando as informações verdadeiras do cheque do cliente, os vigaristas podem vir a emitir outros cheques falsos.
Para que o cheque seja duplicado não é preciso nem que o livro de cheques tenha sido roubado ou extraviado. O Banco Central (BC) já começou a receber denúncias de que esse novo tipo de crime pode atingir de surpresa o cliente que está de posse do seu livro de cheques. O proprio BC sugere que os clientes dos bancos só emitam cheques nominativos mesmo que o pagamento a fazer seja de pequeno valor.
O BC reconhece que entregar um cheque hoje a um desconhecido é um grande risco. Isso porque esse cheque pode ir passando de mão em mão e cair nas garras de um criminoso. Com o cheque em mãos, a quadrilha pode copiar um livro de cheques inteiro, colocando nos cheques falsos a mesma sequência de numeração do verdadeiro, treinar a assinatura do cliente e sair por aí dando cheques no comércio ou mesmo tentar sacar o dinheiro directamente no caixa do banco.
Quando o cliente descobrir pode ser tarde. Se o banco não desconfiar e ligar para confirmar a emissão e o valor do cheque, ele só vai descobrir no momento em que tirar um extracto para controle e verificação do saldo. Aí a dor-de-cabeça será grande. O cliente terá que entrar em contacto com o banco, explicar o que aconteceu, cancelar todos os documentos, denunciar o crime à polícia e ao BC e aguardar, pacientemente, que a situação seja resolvida.
E os aborrecimentos não param por aí. O banco geralmente demora para ressarcir o cliente e ele pode ficar com a conta à descoberto devido aos cheques falsos ou, no mínimo, pagando o cheque especial enquanto o estorno não é feito. A Central de Atendimento do BC informou que é obrigação do banco ressarcir o cliente, inclusive devolvendo também a parcela de juros que foi cobrada no cheque especial por conta do débito do cheque falso em conta corrente.
Enquanto enfrenta toda essa confusão, o cliente que sofreu o golpe não está livre de receber telefonemas de cobrança da praça onde o falsário passou aplicando o golpe. Outro risco é o do cheque ser usado num esquema de lavagem de dinheiro (isso vale sobretudo para cheques de valor mais alto). O cliente dá um cheque sem discriminar para quem em Lisboa e depois pode ser surpreendido com o uso indevido desse documento em qualquer região do País. Até explicar o que de facto aconteceu o cliente inocente pode transformar-se um suspeito até mesmo para a polícia.
As modalidades mais na moda de golpes com cheques praticados por quadrilhas são:
1) A rasura quase que microscópica da numeração de cheque, cujo objetivo principal é passar como normal um cheque com ocorrência de roubado. Trata-se de trabalho muito bem feito, realizado por profissionais, e que a olho nu é de difícil identificação, as vezes ocorrendo a necessidade do uso de lupa para sua detecção.
2) A cópia de cheques, seja por fabricação caseira - montagem do cheque através de imagem de scanner que depois é imprimida em jato de tinta, por off-set (impressão em gráfica clandestina) ou então por meio de formulários contínuos em branco que foram roubados de alguma agência bancária.
EXEMPLOS E DICAS SOBRE CHEQUES FALSOS OU ADULTERADOS
Estes são alguns dos mais comuns sistemas de cópia, falsificação e adulteração de cheques.
Algumas precauções gerais a serem tomadas com cheques para evitar problemas.
Enfim uma lista da medidas que são aconselhadas para o comércio em relação a aceitação de pagamentos com cheques:
Criação de normas para recebimento de cheques, inserindo cláusulas que despertem a atenção dos funcionários para documentos falsificados grosseiramente bem como para a necessidade de coibir-se a acção dos funcionários desonestos ou pouco atentos.
Consultar sempre o SPC ou serviço equivalente de proteção ao crédito.
É de extrema utilidade manter um cadastro completo de todos os clientes, também para venda com cheques.
Exigir comprovativo de endereço e confirmar a sua veracidade.
Exigir comprovativo de renda e verificar a sua veracidade (ligar para a empresa e se necessário fazer consulta jurídica para confirmar a idoneidade da empresa).
Verificar a autenticidade dos documentos (CP e BI). Há milhões de documentos falsos circulando no País. Se o comerciante tiver dúvidas, ligue para um serviço de identificação de documentos falsos.
Cuidado com cheques copiados ou adulterados que não aparecem nas consultas. Se houver suspeita, ligue para o próprio banco.
Tenha cuidado redobrado com cheques de contas recentes. O risco é ainda maior se a venda for com cheques pré-datados.
Desconfie quando a pessoa der apenas o telemovel.
Verifique se o endereço da pessoa confere com o endereço de seu telefone fixo (lista telefônica ou o 118 (Portugal) e 102 (Brasil) podem ser úteis).
Evite cheques de terceiros, trocar cheques por dinheiro ou dar troco.
Não conceda crédito ou aceite cheque em valor incompatível com o rendimento do cliente.
Observe a reação do cliente quando estiver a realizar consultas ou verificando documentos. Se a pessoa se mostrar inquieta ou nervosa, faça perguntas adicionais.
Cuidado redobrado em feriados e finais de semana. São as datas preferidas para golpes com cheques roubados.
Ninguém é obrigado a conceder crédito ou aceitar cheques que não lhe pareça fiável.
Trate muito bem seu cliente, respeite seus direitos de consumidor e nunca o coloque em situação constrangedora, mas reserve-se o direito de só realizar vendas seguras.
PERFIS DOS GOLPISTAS DE CHEQUES
1 - Conta Encerrada (A.25)
Perfil: Maduro(a), aparenta boa posição social.
O cidadão encerra aquela conta que ele mantinha hà muitos anos, porém quando o gerente do banco solicitou os cheques que ele tinha em casa, alegou tê-los atirado fora. Esperou o prazo de encerramento oficial de conta e começou a passar os cheques que tinha em casa.
Este tipo de golpe é difícil de se perceber e geralmente a pessoa inspira confiança. Porém este tipo de golpista dá sempre um telefone ou endereço errado, tem um volume grande de cheques na praça. Se o Sistema de informação do comerciante tiver cadastro telefônico e passagens , "ele cai do cavalo". Este caso é passível de representação criminal , e é fácil provar, é só ir ao banco e solicitar a data de encerramento de conta.
2 - Conta Nova ( A. 12 ou 13).
Perfil: Bem apresentável, geralmente usa muito ouro e roupas de grife, sem idade definida.
O golpista abre conta em vários bancos e pede cheques em todos. Levando em conta que cada banco pode fornecer 10 folhas por caderneta de cheque, abrindo conta em 4 bancos, no final de um mês ele no mínimo terá 40 cheques, e em 4 meses 160 cheques (lembre-se que há bancos que libertam cheques quinzenalmente ou mesmo sem qualquer controle da quantidade de cheques na posse do cliente).
Quando os bancos param de fornecer cheques por falta de compensação dos já fornecidos (muito poucos tem esse controle), ele começa a 2ª parte do golpe: Conseguir alugar um imóvel na praça onde será dado o golpe, p/ conseguir comprovante de residência e lugar p/ guardar as compras ( ele também compra materias de construção e acabamento e estes tipos de comerciantes acham que estão livres de golpes quando fazem a entrega na casa do cliente), telefone fixo para que no momento da consulta, o endereço e assinante confiram com os dados da consulta, etc...
Usa artifícios como finjir que está tendo uma discusão c/ alguém no telemovel, ou preciona o caixa dizendo que está c/ pressa e se a consulta for demorada, ele irá embora. Tudo isto, pode parecer que não, mas é muito eficaz p/ não se olhar a data de abertura de conta. Principalmente se o funcionário não tiver nenhum treino específico p/ receber cheques.
Este golpe é mais fácil de ser detectado. Treine seu funcionário p/ conferir sempre este dado, e não aceitar cheques c/ menos de 6 meses de abertura de conta.
3 - Do Cliente da Casa ( A.12, 13 ou 21 ).
Perfil: Cliente acima de qualquer suspeita, você já o chama pelo nome.
O indivíduo é um bom pagador; porém a situação financeira muda e ele vê-se num terrível dilema: ou dá o golpe na praça ou deixa a família sem comida, roupas novas, depósito cheio, jóias, etc.
Como ele não tem experiência age onde é mais fácil, ou seja, onde já tem ficha cadastral e toda a gente o conhece. É "trigo limpo".
Há também o que cancela o cheque após o cheque já ter sido compensado pela primeira vez sem provisão, para evitar que sua conta seja bloqueada (alínea 12).
Tal golpe merece representação criminal. Reclame seus direitos como em "Golpe da conta nova".
4 - Cheque Sustado ( A.21 ou 28 ).
Perfil: Quer imprecionar. Anda muito bem vestido(a), usa muito ouro, roupas e bolsas de grifs caras.
Ele faz tudo o que da "CONTA NOVA" faz, com a diferença que tem a conta antiga, e dá sempre telefone móvel ou Bip. Além de claro para manter o Cadastro sempre limpo, ele cancela todos os cheques alegando geralmente furto ou assalto e registra ocorrência.
5 - Do Esquecido (A.29).
Perfil: “Bem falante”, não tem pressa para nada, nunca tem cheque do Bradesco, banco que desbloqueia automaticamente.
Este solicita o livri de cheques via AR(correio), simplesmente não desbloqueia e vai para dar o "golpe do esquecido"
6 - Cheque Roubado.
Perfil: Inquieto, está sempre com pressa, procura pressioanr o comerciante para que este não consulte o cheque ou o telefone informado.
Geralmente este tipo de golpe ocorre nos fins de semana, pois, a informação de sustação dos cheques só chegam nos bancos na Segunda - Feira ás 10 horas.
1- O golpista primeiro verifica se o Cadastro esta limpo consultando-o previamente.
2- Com um estilete ele retira a foto da vítima ou cola a sua por cima e plastifica a carteira novamente.
3- Combina com o comparsa o número de telefone e o que será dito (geralmente o tel. é publico)
No momento, uma das fraudes mais freqüentes contra o mercado, comércio e os meios de pagamento em geral, é a duplicaçao de folhas e talões de cheque. Nesta sede não consideramos "fraude" a simples emissão de cheques sem fundos, mesmo que este seja um problema muito sério para o mercado. Estudos de sector indicam uma media de 15 a 17 cheques devolvidos por falta de fundos para cada 1.000 cheques compensados.
O avanço da tecnologia e o aperfeiçoamento das máquinas de impressão facilitam a acção dos fraudadores.
Entre as formas de duplicação, estão a manual, em que é utilizada um cheque verdadeiro, apagando o nome, e a mecânica, onde é usada a impressão a laser de cheques em nome de utilizadores verdadeiros ou não.
Nesse tipo de fraude, o consumidor pode ter passado um cheque que foi endossado para uma equipe de fraudadores. Utilizando as informações verdadeiras do cheque do cliente, os vigaristas podem vir a emitir outros cheques falsos.
Para que o cheque seja duplicado não é preciso nem que o livro de cheques tenha sido roubado ou extraviado. O Banco Central (BC) já começou a receber denúncias de que esse novo tipo de crime pode atingir de surpresa o cliente que está de posse do seu livro de cheques. O proprio BC sugere que os clientes dos bancos só emitam cheques nominativos mesmo que o pagamento a fazer seja de pequeno valor.
O BC reconhece que entregar um cheque hoje a um desconhecido é um grande risco. Isso porque esse cheque pode ir passando de mão em mão e cair nas garras de um criminoso. Com o cheque em mãos, a quadrilha pode copiar um livro de cheques inteiro, colocando nos cheques falsos a mesma sequência de numeração do verdadeiro, treinar a assinatura do cliente e sair por aí dando cheques no comércio ou mesmo tentar sacar o dinheiro directamente no caixa do banco.
Quando o cliente descobrir pode ser tarde. Se o banco não desconfiar e ligar para confirmar a emissão e o valor do cheque, ele só vai descobrir no momento em que tirar um extracto para controle e verificação do saldo. Aí a dor-de-cabeça será grande. O cliente terá que entrar em contacto com o banco, explicar o que aconteceu, cancelar todos os documentos, denunciar o crime à polícia e ao BC e aguardar, pacientemente, que a situação seja resolvida.
E os aborrecimentos não param por aí. O banco geralmente demora para ressarcir o cliente e ele pode ficar com a conta à descoberto devido aos cheques falsos ou, no mínimo, pagando o cheque especial enquanto o estorno não é feito. A Central de Atendimento do BC informou que é obrigação do banco ressarcir o cliente, inclusive devolvendo também a parcela de juros que foi cobrada no cheque especial por conta do débito do cheque falso em conta corrente.
Enquanto enfrenta toda essa confusão, o cliente que sofreu o golpe não está livre de receber telefonemas de cobrança da praça onde o falsário passou aplicando o golpe. Outro risco é o do cheque ser usado num esquema de lavagem de dinheiro (isso vale sobretudo para cheques de valor mais alto). O cliente dá um cheque sem discriminar para quem em Lisboa e depois pode ser surpreendido com o uso indevido desse documento em qualquer região do País. Até explicar o que de facto aconteceu o cliente inocente pode transformar-se um suspeito até mesmo para a polícia.
As modalidades mais na moda de golpes com cheques praticados por quadrilhas são:
1) A rasura quase que microscópica da numeração de cheque, cujo objetivo principal é passar como normal um cheque com ocorrência de roubado. Trata-se de trabalho muito bem feito, realizado por profissionais, e que a olho nu é de difícil identificação, as vezes ocorrendo a necessidade do uso de lupa para sua detecção.
2) A cópia de cheques, seja por fabricação caseira - montagem do cheque através de imagem de scanner que depois é imprimida em jato de tinta, por off-set (impressão em gráfica clandestina) ou então por meio de formulários contínuos em branco que foram roubados de alguma agência bancária.
EXEMPLOS E DICAS SOBRE CHEQUES FALSOS OU ADULTERADOS
Estes são alguns dos mais comuns sistemas de cópia, falsificação e adulteração de cheques.
Algumas precauções gerais a serem tomadas com cheques para evitar problemas.
Enfim uma lista da medidas que são aconselhadas para o comércio em relação a aceitação de pagamentos com cheques:
Criação de normas para recebimento de cheques, inserindo cláusulas que despertem a atenção dos funcionários para documentos falsificados grosseiramente bem como para a necessidade de coibir-se a acção dos funcionários desonestos ou pouco atentos.
Consultar sempre o SPC ou serviço equivalente de proteção ao crédito.
É de extrema utilidade manter um cadastro completo de todos os clientes, também para venda com cheques.
Exigir comprovativo de endereço e confirmar a sua veracidade.
Exigir comprovativo de renda e verificar a sua veracidade (ligar para a empresa e se necessário fazer consulta jurídica para confirmar a idoneidade da empresa).
Verificar a autenticidade dos documentos (CP e BI). Há milhões de documentos falsos circulando no País. Se o comerciante tiver dúvidas, ligue para um serviço de identificação de documentos falsos.
Cuidado com cheques copiados ou adulterados que não aparecem nas consultas. Se houver suspeita, ligue para o próprio banco.
Tenha cuidado redobrado com cheques de contas recentes. O risco é ainda maior se a venda for com cheques pré-datados.
Desconfie quando a pessoa der apenas o telemovel.
Verifique se o endereço da pessoa confere com o endereço de seu telefone fixo (lista telefônica ou o 118 (Portugal) e 102 (Brasil) podem ser úteis).
Evite cheques de terceiros, trocar cheques por dinheiro ou dar troco.
Não conceda crédito ou aceite cheque em valor incompatível com o rendimento do cliente.
Observe a reação do cliente quando estiver a realizar consultas ou verificando documentos. Se a pessoa se mostrar inquieta ou nervosa, faça perguntas adicionais.
Cuidado redobrado em feriados e finais de semana. São as datas preferidas para golpes com cheques roubados.
Ninguém é obrigado a conceder crédito ou aceitar cheques que não lhe pareça fiável.
Trate muito bem seu cliente, respeite seus direitos de consumidor e nunca o coloque em situação constrangedora, mas reserve-se o direito de só realizar vendas seguras.
PERFIS DOS GOLPISTAS DE CHEQUES
1 - Conta Encerrada (A.25)
Perfil: Maduro(a), aparenta boa posição social.
O cidadão encerra aquela conta que ele mantinha hà muitos anos, porém quando o gerente do banco solicitou os cheques que ele tinha em casa, alegou tê-los atirado fora. Esperou o prazo de encerramento oficial de conta e começou a passar os cheques que tinha em casa.
Este tipo de golpe é difícil de se perceber e geralmente a pessoa inspira confiança. Porém este tipo de golpista dá sempre um telefone ou endereço errado, tem um volume grande de cheques na praça. Se o Sistema de informação do comerciante tiver cadastro telefônico e passagens , "ele cai do cavalo". Este caso é passível de representação criminal , e é fácil provar, é só ir ao banco e solicitar a data de encerramento de conta.
2 - Conta Nova ( A. 12 ou 13).
Perfil: Bem apresentável, geralmente usa muito ouro e roupas de grife, sem idade definida.
O golpista abre conta em vários bancos e pede cheques em todos. Levando em conta que cada banco pode fornecer 10 folhas por caderneta de cheque, abrindo conta em 4 bancos, no final de um mês ele no mínimo terá 40 cheques, e em 4 meses 160 cheques (lembre-se que há bancos que libertam cheques quinzenalmente ou mesmo sem qualquer controle da quantidade de cheques na posse do cliente).
Quando os bancos param de fornecer cheques por falta de compensação dos já fornecidos (muito poucos tem esse controle), ele começa a 2ª parte do golpe: Conseguir alugar um imóvel na praça onde será dado o golpe, p/ conseguir comprovante de residência e lugar p/ guardar as compras ( ele também compra materias de construção e acabamento e estes tipos de comerciantes acham que estão livres de golpes quando fazem a entrega na casa do cliente), telefone fixo para que no momento da consulta, o endereço e assinante confiram com os dados da consulta, etc...
Usa artifícios como finjir que está tendo uma discusão c/ alguém no telemovel, ou preciona o caixa dizendo que está c/ pressa e se a consulta for demorada, ele irá embora. Tudo isto, pode parecer que não, mas é muito eficaz p/ não se olhar a data de abertura de conta. Principalmente se o funcionário não tiver nenhum treino específico p/ receber cheques.
Este golpe é mais fácil de ser detectado. Treine seu funcionário p/ conferir sempre este dado, e não aceitar cheques c/ menos de 6 meses de abertura de conta.
3 - Do Cliente da Casa ( A.12, 13 ou 21 ).
Perfil: Cliente acima de qualquer suspeita, você já o chama pelo nome.
O indivíduo é um bom pagador; porém a situação financeira muda e ele vê-se num terrível dilema: ou dá o golpe na praça ou deixa a família sem comida, roupas novas, depósito cheio, jóias, etc.
Como ele não tem experiência age onde é mais fácil, ou seja, onde já tem ficha cadastral e toda a gente o conhece. É "trigo limpo".
Há também o que cancela o cheque após o cheque já ter sido compensado pela primeira vez sem provisão, para evitar que sua conta seja bloqueada (alínea 12).
Tal golpe merece representação criminal. Reclame seus direitos como em "Golpe da conta nova".
4 - Cheque Sustado ( A.21 ou 28 ).
Perfil: Quer imprecionar. Anda muito bem vestido(a), usa muito ouro, roupas e bolsas de grifs caras.
Ele faz tudo o que da "CONTA NOVA" faz, com a diferença que tem a conta antiga, e dá sempre telefone móvel ou Bip. Além de claro para manter o Cadastro sempre limpo, ele cancela todos os cheques alegando geralmente furto ou assalto e registra ocorrência.
5 - Do Esquecido (A.29).
Perfil: “Bem falante”, não tem pressa para nada, nunca tem cheque do Bradesco, banco que desbloqueia automaticamente.
Este solicita o livri de cheques via AR(correio), simplesmente não desbloqueia e vai para dar o "golpe do esquecido"
6 - Cheque Roubado.
Perfil: Inquieto, está sempre com pressa, procura pressioanr o comerciante para que este não consulte o cheque ou o telefone informado.
Geralmente este tipo de golpe ocorre nos fins de semana, pois, a informação de sustação dos cheques só chegam nos bancos na Segunda - Feira ás 10 horas.
1- O golpista primeiro verifica se o Cadastro esta limpo consultando-o previamente.
2- Com um estilete ele retira a foto da vítima ou cola a sua por cima e plastifica a carteira novamente.
3- Combina com o comparsa o número de telefone e o que será dito (geralmente o tel. é publico)