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Roter.Teufel

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Chuvas torrenciais matam sete pessoas no Rio de Janeiro

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Equipas de resgate continuam a procurar desaparecidos.

A chuva torrencial que se abate sobre o Rio de Janeiro e cidades vizinhas desde esta sexta-feira matou pelo menos sete pessoas até à manhã deste sábado e deixou outras tantas feridas. Equipas de resgate continuam a procurar desaparecidos em várias cidades mas enfrentam elas também muita dificuldade em trabalhar sob uma chuva tão forte e com o risco permanente de deslizamentos.

Quatro das vítimas fatais eram moradores de uma casa do bairro Independência, na cidade de Petrópolis, na região serrana, que foi soterrada esta sexta-feira após a encosta que ficava atrás dela desmoronar e atingir em cheio a residência, deixando ainda vários desaparecidos. A ação de um cão pisteiro permitiu salvar um bebé que estava sob os escombros. O animal detetou, e a criança saiu de debaixo da lama com vida na noite de sexta-feira, já o pai dele, um homem de 26 anos, não teve a mesma sorte e foi retirado dos escombros na manhã deste sábado já morto.

Na cidade de Teresópolis, também na região serrana do Rio de Janeiro, uma pessoa morreu soterrada quando a casa onde vivia, na comunidade da Coreia, não suportou o peso da chuva e colapsou, tendo outras duas pessoas sido salvas com vida e havendo pelo menos mais uma soterrada. Em Duque de Caxias, cidade na região conhecida como Baixada Fluminense, a vítima fatal foi um motorista cujo camião foi arrastado para dentro de um rio pela forte corrente da enxurrada que se formou de repente na estrada quando ele trafegava na região de Santa Cruz da Serra.

Num outro ponto da Grande Rio de Janeiro, na cidade de Arraial do Cabo, na região dos lagos, um vendedor ambulante também morreu ao ser atingido por um raio quando atendeu o telemóvel num momento em que chovia muito forte. Várias pessoas que estavam perto dele também foram atingidas pela fortíssima descarga elétrica com menos intensidade, mas duas delas tiveram de ser hospitalizadas devido a queimaduras.

O autarca do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tem feito apelos à população desde a noite de quinta-feira para que quem puder não saia de casa pelo menos até à próxima segunda-feira, quando se estima que as chuvas percam um pouco da intensidade, e para que quem vive em áreas de risco saia o mais depressa possível e procure abrigo em local seguro. A meteorologia prevê que ao longo deste fim de semana o Rio de Janeiro seja atingido por chuvas que podem chegar aos 500 milímetros, um valor brutal em apenas três dias, é superior ao que normalmente chove em todo o mês de março.

Correio da Manhã
 
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