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Ciclismo - Volta a Portugal 2023

benfas69

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Aí está o primeiro camisola amarela

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Rafael Reis, da equipa Glassdrive-Q8-Anicolor, é o primeiro líder da 84.ª edição da Volta a Portugal, com a vitória no prólogo da competição, esta quarta-feira, em Viseu.

O corredor português, de 31 anos, percorreu os 3,6 quilómetros do percurso, totalmente plano, do contrarrelógio individual, em 3.58 minutos, à média horária de 54,454 km/h, superiorizando-se em 2 segundos ao espanhol Txomin Juaristi, da Euskatel-Euskadi, segundo classificado.

O vencedor da edição de 2022 da Volta a Portugal, o uruguaio Maurício Moreira, da Glassdrive-Q8-Anicolor, foi o terceiro mais rápido neste prólogo viseense, a 3 segundos do companheiro de equipa Rafael Reis.

Na quinta-feira, a primeira etapa em linha liga Anadia a Ourém em 188,5 quilómetros, contando com três contagens de montanha categorizadas, no Buçaco (terceira categoria), Alburitel (quarta) e Fátima (quarta).

A Bola
 

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Leangel Linarez vence 1.ª etapa da Volta a Portugal

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Leangel Linarez, da equipa portuguesa Tavfer, venceu esta quinta-feira a primeira etapa da Volta a Portugal, impondo-se ao sprint na chegada a Ourém.

O venezuelano bateu os checos Daniel Bador e Tomás Barta, ambos da Caja Rural.

Rafael Reis, da Glassdrive, vencedor do prólogo da véspera, mantém a camisola amarela, agora sobre Linarez que subiu à segunda posição graças às bonificações. Aliás, os dois primeiros partem para a segunda etapa empatados em tempos, com Reis em primeiro no desempate nos centésimos de segundo realizados no prólogo, mas também pelas bonificações que amealhou em metas voltantes durante a tirada. Em terceiro lugar da geral surge Daniel Babor, a 1 segundo.

A etapa desta sexta-feira liga Abrantes a Vila Franca de Xira, na distância de 177,3 quilómetros, com três metas volantes e dois prémios de montanha, estes de quarta e terceira categoria, colocados nos últimos 40 quilómetros.

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Segunda vitória e amarela para Linarez

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O venezuelano Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) venceu, esta sexta-feira, a 2.ª etapa da Volta a Portugal, entre Abrantes e Vila Franca de Xira, com 177,3 km de extensão, impondo-se ao sprint em pelotão compacto na meta nesta cidade ribatejana.

A segunda vitória consecutiva do velocista sul-americano, de 26 anos, permite-lhe arrebatar a camisola amarela ao português Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor), com quem estava igualado no topo da classificação à partida para esta tirada.

Linarez cortou a meta em Vila Franca à frente do espanhol Miguel Angel Fernandez (Burgos BH), do checo Daniel Barbor (Caja Rural) e do português César Martingil, (Aviludo-Louletano), segundo, terceiro e quarto classificados, respetivamente.

Na geral, Linarez lidera com sete segundos de vantagem sobre Barbor e dez sobre Rafael Reis.

A história da etapa começa logo ao quilómetro 2 partem para fuga Jonas Hjorth (Global 6), Wesley Mol (Bike AID), Bart Buijk (Universe) e Diogo Narciso (Credibom/LA), que rapidamente consolidam vantagem, beneficiando da total autorização (entenda-se interesse) das equipas dos primeiros classificados no pelotão, por remeter desde logo aos fugitivos as bonificações de tempo nas metas volantes (MV).

Assim foi, em Torres Novas e nos 60 quilómetros subsequentes até ao Cartaxo, mas quando parecia que a corrida estabilizava, com o quarteto na liderança em vantagem segura, eis imprevista mudança de figurino. A caminho da Azambuja, a equipa austríaca Vorarlberg acelerou à frente do pelotão, provocando, por ação do vento lateral, um corte temporário no grande grupo, e que teve, por inerência, antecipar o fim de fuga.

Mas não só essa consequência. Com o pelotão compacto abria-se a discussão das derradeiras bonificações, na MV em Arruda dos Vinhos – e também das duas contagens de montanha (MM), de Agruela e Carvalha, no caso das primeiras com importância na luta pela camisola amarela.

Por esse motivo, a Glassdrive decidiu lançar em fuga Fábio Costa – um dos dois homens de trabalho identificados na véspera por Rafael Reis, em defesa da liderança deste na classificação geral. Todavia, os intentos desta equipa goraram-se com a reação imediata do pelotão, que o alcançou antes da contagem de montanha do Agruela (4.ª categoria) – quando o objetivo da Glassdrive era o de que Fábio Costa pudesse chegar isolado à MV de Arruda para recolher a maior bonificação (3 segundos) em Arruda. Todavia, esta foi para o alemão Lukas Meiler (Vorarlberg), 8.º da geral, escapando num trio na descida para aquela vila, que reduzia assim a sua desvantagem para Rafael Reis para apenas 4 segundos.

Na subida para a Carvalha (3.ª cat.), César Fonte (RP-Boavista), que já tinha pontuado no Agruela, saiu do pelotão para passar em quarto no alto, em luta pela classificação do melhor trepador. Com isso, o corredor axadrezado, na companhia de Luís Mendonça (Glassdrive), alcançaram o trio da dianteira e mantiveram-se adiantados, cerca de 20-30 segundos, ao pelotão liderado pela equipa espanhola Caja Rural (dos checos Daniel Barbor e Tomás Barta, segundo e terceiro na 1.ª etapa) até 15 km da meta, quando foram absorvidos.

Não todos. Resistiu neste quinteto Meiler, insistindo na aventura durante mais cinco quilómetros (a 10 da meta, em Alverca), mas fustigado pelo vento frontal também foi alcançado, deixando ao pelotão a segunda batalha consecutiva pela vitória em etapas na edição de 2023 da Volta a Portugal.

No sábado corre-se a 3.ª etapa, entre Sines e Loulé, na distância de 191,8 km, a mais extensa da corrida.

A Bola
 

benfas69

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João Matias ganha em Loulé e Rafael Reis recupera liderança na Volta a Portugal

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João Matias venceu este sábado a terceira etapa da Volta a Portugal, na chegada a Loulé e no regresso da prova ao Algarve. Trata-se também a terceira vitória seguida para a Tavfer na edição deste ano, equipa que, todavia, perdeu a liderança que estava com Leangel Linarez, ganhador das anteriores tiradas. Mas o venezuelano cedeu tempo esta tarde.


O novo camisola amarela...volta a ser Rafael Reis, da Glassdrive, que venceu o prólogo em Viseu, dispondo agora de dois segundos de avanço para João Matias que subiu ao 2.º lugar.


Na chegada a Loulé voltou a imperar um discussão ao sprint, com João Matias, que nas duas etapas anteriores foi o lançador de Linarez, a chamar a si o triunfo, à frente do espanhol Óscar Pelegrí (Burgos) e de Luís Mendonça (Glassdrive).

A quarta etapa, este domingo, começa em Estremoz, para terminar em Castelo Branco, após 184, 5 quilómetros, num percurso que volta a ser indicado para uma chegada em pelotão. Haverá, todavia, três contagens de montanha, todas de terceira categoria,a última das quais a 15 quilómetros da meta.

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Checo Daniel Babor vence 4.ª etapa e há novo líder na Volta a Portugal

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Depois de várias tentativas, a equipa espanhola da Caja Rural conseguiu este domingo chegar à vitória na Volta a Portugal, com nova chegada discutida ao sprint, agora em Castelo Branco.

Venceu o checo Daniel Babor, que já tinha sido 2.º e 3.º este ano na prova rainha nacional, batendo no risco de meta o espanhol Andoni López de Abetxuko (Euskaltel) e com João Matias (Tavfer) a fechar o pódio, que lhe valeu roubar a camisola amarela a Rafael Reis (Glassdrive) por causa das bonificações.

João Matias, vencedor da etapa da véspera, em Loulé, é então o novo líder da corrida, partindo para uma das etapas decisivas com dois segundos de vantagem precisamente sobre Rafael Reis. Mas esta segunda-feira nem um nem o outro estarão certamente na discussão da liderança, já que uma outra corrida começa com a quinta etapa.

A ligação entre Mação e o alto da Torre, pelo lado da Covilhã, vai mostrar outro tipo de protagonistas, aqueles que estão efetivamente na luta pela vitória final.

Por Record
 

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Délio Fernandez vence na Torre e é o novo líder na Volta a Portugal

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O espanhol Délio Fernandez (APHotels and Resorts - Tavira) venceu esta segunda-feira a etapa rainha da Volta a Portugal, com final na Torre, arrebatando também a camisola amarela, num dia em que a principal equipa favorita a vencer a tirada e assumir também a liderança, a Glassdrive, revelou debilidades.

O espanhol, de 37 anos, que fez grande parte da carreira em Portugal, tem agora cinco segundos de vantagem na liderança para o suíço Colin Stüssi (Voralberg), que foi também segundo na Torre.

Num etapa decisiva e que marca o início de uma segunda Volta, depois de quatro etapas decididas ao sprint, a equipa da Glassdrive assumiu o favoritismo que recaía sobre si, ao lançar os primeiros ataques já depois de o pelotão passar a Covilhã e engolir a fuga que marcou a tirada até essa altura e em que vinha o então camisola amarela, João Matias (Tavfer).

James Whelan, Artem Nych e Frederico Figueiredo foram os homens que assumiram esse ataque da Glassdrive, ao mesmo tempo que o então campeão em título da prova, Mauricio Moreira ficava logo para trás...perdeu 9.16 minutos na meta.

O melhor da Glassdrive acabou por ser Figureiro, mas já a 1.11 minutos, estando em nono da geral, a 1.22 minutos.

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benfas69

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Espanhol Mate vence na Guarda e russo Nych de amarelo

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O espanhol Luis Angel Mate (Euskatel-Euskadi) venceu, esta terça-feira, a 6.ª etapa da Volta a Portugal, entre Penamacor e Guarda, na distância de 168,5 quilómetros, impondo-se ao sprint na cidade ‘mais alta’ do país o russo Artem Nych (Glassdrive-Anicolor), que conquistou a camisola amarela a Delio Fernández (AP Hotels-Tavira), que a envergava após o triunfo na véspera, na Torre.

Angel Mate, de 39 anos, ganhou a tirada com 14 segundos de vantagem sobre Artem Nych (28), que por sua vez terminou-a com um avanço de 1.50 minutos sobre Fernández (37), de quem distava 1.31 m, e é o novo líder da classificação geral com 27 segundos (diferença que inclui bonificações) sobre o espanhol do Tavira e 30 sobre o suíço Colin Stussi (Vorarlberg), o terceiro.

A Glassdrive, principal interessada em corrigir a negativa etapa da Torre, dinamitou a corrida, primeiro ao lançar homens de trabalho Luís Mendonça e Rafael Reis numa fuga inicial, e com a entrada em terreno mais montanhoso, com o endurecimento do ritmo no pelotão, para preparar o ataque de Frederico Figueiredo aos adversários que o antecedem na classificação geral – e após a jornada de segunda-feira, na Serra da Estrela, eram oito – e em derradeiro alvo, o camisola amarela Delio Fernández (AP Hotels-Tavira).

Depois de Maurício Moreira ter selecionado o grande grupo nas subidas de Aldeia Viçosa (3.ª categoria ao quilómetro 125,6) e na primeira parte da de Videmonte (3.ª cat. ao km 138,7), impondo um andamento fortíssimo que o reduziu a um quinteto, onde ainda permanecia a maioria dos ‘homens da geral’, incluindo Delio Fernández (apesar de isolado dos seus companheiros),
Frederico Figueiredo fez um primeiro ataque, a 32 km da meta, mas não conseguiu distanciar-se do espanhol, de quem tinha, à partida para esta etapa, 1.22 minutos de desvantagem.

O suíço Colin Stussi (Vorarlberg, 2.º da geral a 5 segundos), o espanhol Txomin Juaristi (Euskatel, 3.º da geral a 10 s) e António Carvalho (Feirense; 7.º a 1.06 m) também não cederam.

Sem êxito por Figueiredo, a Glassdrive partiu para uma segunda ofensiva, lançando o russo Artem Nych (11.º da geral, a 1.31 minutos do camisola amarela), que passou a integrar o grupo da frente da corrida, onde estavam os seus companheiros de equipa Mendonça e Reis. Atrás, a Efapel assumia a perseguição em prol de Henrique Casimiro (4.º a 41 segundos).

A 15 km da chegada, à entrada da penúltima contagem de montanha (3.ª cat., Guarda) a diferença entre grupos rondava 1 minuto, e quatro quilómetros mais tarde, Nych acelerou para tentar isolar-se, mas não conseguiu. Já a vantagem para o grupo do camisola amarela, aumentou para 1.15 m a cinco quilómetros da meta, determinando, desde logo, que o vencedor da etapa se encontraria no grupo da dianteira e cada vez mais provável que novo camisola amarela também. Ambas as possibilidades confirmaram-se!

Na quarta-feira, o dia de descanso na Volta.

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Colin Stüssi vence no Larouco e é o novo camisola amarela da Volta a Portugal

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O ciclista suíço Colin Stüssi (Voralberg) subiu esta quinta-feira à liderança da 84.ª Volta a Portugal, depois de vencer, no alto do Larouco, em Montalegre, a sétima etapa.

No final dos 162,6 quilómetros, entre Torre de Moncorvo e a meta no Larouco, coincidente com uma contagem de montanha de primeira categoria, Stüssi venceu em 4:16.59 horas, o mesmo tempo do espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi) e do português António Carvalho (ABTF-Feirense), segundo e terceiro, respetivamente.

Na geral, Stüssi subiu à liderança, com 28 segundos de avanço sobre o russo Artem Nych (Glassdrive-Q8-Anicolor), que perdeu a camisola amarela, e 34 sobre Maté.
Na sexta-feira corre-se a oitava etapa, entre Boticas e Fafe, num percurso de 146,7 quilómetros, com três contagens de montanha, a última das quais de terceira categoria, a pouco mais de 15 quilómetros do final.

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Bustamante vence em Fafe e Stussi conserva amarela

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Adrian Bustamante (Kelly-Simoldes) venceu a 8.ª etapa da Volta a Portugal, esta sexta-feira, em Fafe, após 146,7 quilómetros desde Boticas. O colombiano impôs-se, ao sprint, aos espanhóis Mikel Iturria e Luis Ángel Maté, ambos da Euskatel-Euskadi, à cabeça de um grupo restrito em que se inclui o camisola amarela, o suíço Colin Stussi (Vorarlberg), e a maioria dos corredores do top-10 da classificação geral.


Por ter terminado a tirada com o mesmo tempo do segundo classificado, Artem Nych (Glassdrive), o ciclista helvético manteve a liderança da Volta com 28 segundos sobre o russo e o espanhol Luis Ángel Maté (Euskatel-Euskadi), que beneficiou da bonificação de tempo pelo terceiro lugar na etapa.

Ao quilómetro 7,5 saíram do pelotão oito corredores: Maurício Moreira e James Whelan (Glassdrive), Iñigo Elosegui (Kern-Pharma), (41) Antonio Soto e (47) Andoni Abetxuko (Euskaltel), Rodrigo Caixas (Credibom), Samuel Blanco (AP Hotels-Tavira) e Luís Fernandes (RP-Boavista), mas a presença do australiano da Glassdrive (13.º a 4.49 m) condenava desde logo a fuga ao insucesso.

De qualquer modo, foi o segundo corredor da equipa portuguesa no grupo, o uruguaio Mauricio Moreira a ceder a reintegrar-se no pelotão, e a aventura manteve-se apesar de controlada pela equipa do camisola amarela, Vorarlberg, que na aproximação à meta volante (MV) em Fafe passou a contar com a colaboração da Tavfer-Mortágua pelo interesse desta formação na classificação por pontos, para Leangel Linarez.
No entanto, a equipa de Gustavo Veloso não conseguiu anular a fuga a tempo da MV e o venezuelano não pontuou, mantendo-se a cinco pontos do checo Daniel Babor (Caja Rural).

Após a primeira passagem por Fafe, iniciou-se a subida de Penedo (3.ª) e a passagem por troço de terra batida, o que restringiu os homens da frente a apenas dois, Whelan e Soto, enquanto atrás, no pelotão, Frederico Figueiredo abriu as hostilidades entre os candidatos à vitória na Volta, com resposta eficaz de a esmagadora maioria dos ocupantes do top-10 da geral, num total de 16 corredores.

De qualquer modo, após a meta de montanha, no que restou do setor não asfaltado o próprio camisola amarela Colin Stussi assumiu a perseguição ao duo ainda em fuga, beneficiando da cooperação de elementos da portuguesa Kelly, com pretensões à vitória.
No regresso ao alcatrão, os fugitivos mantinham 20 segundos de vantagem. Avanço escasso face à férrea perseguição movida pela Kelly, que anulou a longa cruzada a cinco quilómetros da meta, levando para sprint a definição do vencedor da etapa.

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Whelan coroa-se na Sra. da Graça e Stussi reforça amarela

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James Whelan (Glassdrive-Q8-Anicolor) venceu no alto da Sra. da Graça a 9.ª etapa da Volta a Portugal, a penúltima da corrida, este sábado.

O australiano, de 27 anos, foi o mais forte de um numeroso grupo em fuga, atacando na célebre subida ao Monte Farinha, terminando com uma vantagem de sobre Delio Fernández (AP Hotels-Tavira) e Hélder Gonçalves (Kelly-Simoldes), segundo e terceiro classificados na tirada, a 34 e 36 segundos, respetivamente.
O suíço Colin Stussi (Vorarlberg) reforçou a liderança da classificação geral, devido à perde de tempo do russo Artem Nych (Glassdrive) e de Luis Angel Maté (Euskatel-Euskadi), a quem ganhou 33 e 48 segundos, respetivamente.

O camisola amarela enfrenta o contrarrelógio final, no domingo, em Viana do Castelo, com 45 segundos de vantagem sobre o segundo, Henrique Casimiro (Efapel), 1 minuto sobre o Nych, terceiro, e 1.06 m sobre António Carvalho (ABTF-Feirense), que, em quarto, encerra o lote dos mais plausíveis favoritos à vitória na Volta.

A etapa arrancou a um ritmo vivo e desde logo desgastante. A Tavfer-Mortágua, responsável pela elevação da velocidade, invalidava a formação de uma fuga até à meta volante de Paredes (km 31,6) para tentar que o seu velocista Leangel Linarez ultrapassasse o rival na luta pela classificação por pontos, Daniel Babor (Caja Rural), mas o venezuelano, vencedor de duas etapas (em Ourém e Vila Franca de Xira), acabou batido pelo checo, ganhador de uma (Castelo Branco). Com isso, Babor garante a camisola laranja nesta Volta. O mesmo para o título de melhor trepador da corrida, assegurado ontem por César Fonte (RP-Boavista).

Após estas atribuições, pôde, enfim, haver a fuga, e muitíssimo numerosa, 32 elementos, entre os quais o australiano James Whelan (Glassdrive, 12.º da geral a 4.46 m) era o melhor classificado. Por isso, não só a equipa do camisola amarela, como outras interessadas no top-10 não permitiram que a aventura ganhasse mais de 3 minutos.

A corrida começou a definir-se muito mais tarde na jornada, na dura subida do Barreiro (1.ª categoria, km 133,4), a que antecede a da Sra. da Graça e onde a Efapel lançou, por Joaquim Silva, um forte ataque no grupo dos candidatos à vitória na Volta, destacando, com o líder daquela equipa portuguesa Henrique Casimiro, apenas um grupo bastante restrito em que se incluía o camisola amarela Colin Stussi (Vorarlberg), Frederico Figueiredo (Glassdrive), Txomin Juaristi (Euskatel) e Jesus del Pino (Aviludo) e Hugo Nunes (RP-Boavista).

O segundo, terceiro e o sexto classificados, respetivamente, Artem Nych (Glassdrive), Luis Ángel Maté (Euskatel) e António Carvalho (ABTF-Feirense) cediam, mas conseguiriam recuperar no início da descida para Mondim de Basto.

O grupo de fugitivos, menos numeroso após a subida do Barreiro, apresentou-se à Sra. da Graça ainda com 2.30 minutos de vantagem sobre o do camisola amarela, que por seu turno engrossara na ligação a Mondim de Basto.

Enquanto na frente, Whelan fazia a diferença entre parceiros de fuga, partindo irresistível para a vitória na etapa, as grandes decisões no grupo dos homens da geral iniciaram-se a seis quilómetros do alto do Monte Farinha quando António Carvalho atacou e apenas Stussi, Figueredor e Casimiro conseguiram responder. Para trás ficaram os demais candidatos, com realce para Nych e os dois espanhóis da Euskatel, Maté e Juaristi.
No grupo do camisola amarela, Frederico Figueiredo ficava bloqueado pelo posicionamento dos seus dois companheiros de equipa, Whelan, devido à possibilidade de vencer a etapa, e Nych, que se mantinha com atraso ainda recuperável. A Glassdrive firmava no russo, melhor contrarrelogista, a aposta para o triunfo nesta Volta.

A apenas um quilómetro da meta, perante a iminente reentrada de Nych no grupo do camisola amarela, neste António Carvalho decide acelerar. Stussi e Casimiro seguem-no, enquanto Figueiredo fica para rebocar o colega russo.

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Colin Stussi vence Volta a Portugal!

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Osuíço Colin Stussi (Vorarlberg) sagrou-se, com total merecimento, vencedor da 84.ª Volta a Portugal, sucedendo ao seu compatriota Fabian Jeker, o primeiro helvético a conquistar a corrida em 2001. Numa corrida emotiva e bem disputada, Stussi mostrou-se o mais forte em todos os terrenos. Chegou à liderança à sétima etapa, com uma vitória no alto da Serra do Larouco que culminou três dias consecutivos dentro dos sete melhores das tiradas, abrilhantados ainda pelo segundo lugar na Torre, sétimo na Guarda e terceiro ontem no contrarrelógio final, apenas batido pelos especialistas Txomin Juaristi (Euskatel), o vencedor, e Mauricio Moreira (Glassdrive).

O trepador, natural de Glarus, de 30 anos, 1,87 metros e 68 kg, para muitos um ilustre desconhecido à partida para esta Volta, demonstrou que sabia bem ao que vinha – não foi estreante, participou na edição de 2018 ao serviço da equipa Amore&Vita, tendo sido forçado a desistir após queda na etapa da Sra. da Graça, quando ocupava a 7.ª posição da classificação geral – e dispôs de uma equipa igualmente coesa e formada ao seu redor, que estudou os principais adversários e estabeleceu estratégias sensatas e eficazes.

Apesar de há duas temporadas sem resultados de destaque, o declínio profissional já tinha sido travado antes da surpreendente vitória na Volta a Portugal, com o 12.º lugar na Volta à Eslovénia, o que levou a que fosse referido por alguns diretores desportivos de equipas portuguesas. De qualquer modo, Stussi, ainda antes de se consagrar ontem, já tinha admitido o seu espanto pelo seu desempenho na prova lusa.

Não existiram, pois, melhores argumentos por parte dos adversários de Stussi e da sua Vorarlberg. Corredores e equipas portugueses e espanhóis renderam à superioridade dos vencedores – ainda que a lusa Glassdrive-Q8-Anicolor tivesse conquistado a classificação coletiva -, num pelotão em que a regularidade e igualdade de valores foi uma constante, diferente das situações deploráveis dos últimos anos, deixando de haver vitórias anunciadas. Situação a que não foi alheio o combate ao doping, com a implantação do passaporte biológico num acordo entre a ADoP, Federação Portuguesa de Ciclismo e as nove equipas Continentais. E a prova foi que em etapas de grande dificuldade, como as da Torre, Guarda e Sra. da Graça, o cenário competitivo foi díspar do passado recente.

Além da vitória incontestável de Colin Stussi, referências para o espanhol Txomin Juaristi (Euskatel), segundo à geral após a vitória no contrarrelógio, ontem, em Viana do Castelo. António Carvalho (ABTF-Feirense) foi o melhor português, repetindo o terceiro lugar do ano passado, enquanto a 6.ª posição de Henrique Casimiro (Efapel) premeia um dos corredores mais combativos do pelotão.

Na Montanha, o triunfo de César Fonte (RP-Boavista) é incontestável, tal como o talento e promessa de futuro risonho de Afonso Eulálio (ABTF-Feirense), apesar de ter perdido a camisola da juventude neste último dia, no contrarrelógio. Triunfo imaculado da Glassdive por equipas, embora longe do objetivo principal, a vitória na classificação geral individual. De realçar, a competitividade das equipas espanholas, com destaque para a Euskaltel-Euskadi.

A próxima edição da Volta a Portugal terminará em Viseu.

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