kokas
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Uma cientista despedida em Espanha devido aos cortes no finaciamento da ciência foi uma das investigadoras que reprogramou, nos Estados Unidos, células de pele humana para produzirem células-mãe capazes de se transformarem noutras células do corpo.
A bióloga espanhola Muria Martí Guitérrez teve de imigrar para Estados Unidos depois de ser despedida, em 2011, do Centro de Investigação Príncipe Felipe, em Valência, devido a cortes nos fundos para o setor, segundo publica hoje a imprensa espanhola.
A descoberta da cientista espanhola, dada a conhecer esta semana na revista especializada norte-americana Cell, é considerada um passo importante para o tratamento de doenças como Parkinson ou Esclerose Múltipla.
As células-mãe ou células estaminais são as únicas que têm a capacidade de se diferenciarem em todo o tipo de células do organismo, e de se multiplicarem sem limite, apresentando assim um grande potencial terapêutico.
Para os cientistas, as células estaminais são promissoras no tratamento da doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, bem como em patologias cardíacas e lesões da espinal medula.
Especializada em reprodução assistida, Muria Guitérrez participou no processo de transferência nuclear, a derivação de células-mãe, e na manutenção das linhas celulares como coordenadoras das doações de ovocitárias, trabalho que desenvolveu na Universidade de Oregon, nos Estados Unidos da América..
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