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Cientistas criam adesivo inspirado nos lagartos
Biodegradável, o novo penso não terá de ser removido
Os cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) inspiraram--se nos gecos, uma família de lagartos onde se inclui a comum osga, para criar um novo tipo de curativo que poderá ser em breve utilizado em cirurgias ou outros ferimentos internos, de acordo com uma pesquisa divulgada pela conceituada revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Desenhado com base nos mesmos princípios que tornam as patas dos gecos únicas, a superfície do penso tem o mesmo tipo de microestrutura extremamente adesiva que permite ao lagarto escalar paredes e tectos. Sobre essa microestrutura está uma fina camada de cola que ajuda o penso a fixar-se em superfícies molhadas, tais como o coração, bexiga ou pulmões. A grande vantagem deste novo tipo de adesivo é que é biodegradável e se dissolve com o tempo, não havendo necessidade de ser removido.
O ritmo de degradação, bem como a microestrutura e a elasticidade do penso, podem ser ajustados, referem os investidores, de modo a aumentar o potencial para que este novo adesivo possa ser usado em variadas aplicações médicas. E que incluem, por exemplo, selar o intestino após a remoção de um segmento ou após a realização de um bypass gástrico, ou ainda fechar um buraco causado por uma úlcera.
Dado que pode ser dobrado e desdobrado, este novo material tem também potencial para ser usado em procedimentos invasivos realizados em casos de incisão mínima e em locais difíceis de dar pontos.
A equipa do MIT responsável por esta pesquisa é liderada por Robert Langer e Jeff Karp, ambos simultaneamente membros também da Divisão de Ciências da Saúde e Tecnologia em Harvard-MIT.
Os adesivos secos similares à textura do geco existem desde 2001, mas tem havido uma grande dificuldade em adaptar esta tecnologia à aplicação na área da saúde dados as especificações técnicas altamente rigorosas existentes neste segmento. Para serem utilizáveis no corpo, têm de ser adesivos em ambiente húmido e serem produzidos em materiais apropriados para aplicações médicas.
A equipa liderada por Karp e Langer conseguiu, precisamente, inventar uma borracha biológica com a mesma estrutura ondulada das patas dos lagartos. Servindo-se da tecnologia usada para criar os chips dos computados, os investigadores moldaram a borracha biológica em diferentes perfis de altos e baixos, a que depois acrescentaram uma fina camada de cola feita à base de açúcar, para criar uma forte adesão, mesmo em superfícies molhadas.
Testes em ratos mostraram que o novo penso formou ligações fortes e provocou reacções menores, que não deverão apresentar problemas significativos em situação clínica.

Biodegradável, o novo penso não terá de ser removido
Os cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) inspiraram--se nos gecos, uma família de lagartos onde se inclui a comum osga, para criar um novo tipo de curativo que poderá ser em breve utilizado em cirurgias ou outros ferimentos internos, de acordo com uma pesquisa divulgada pela conceituada revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Desenhado com base nos mesmos princípios que tornam as patas dos gecos únicas, a superfície do penso tem o mesmo tipo de microestrutura extremamente adesiva que permite ao lagarto escalar paredes e tectos. Sobre essa microestrutura está uma fina camada de cola que ajuda o penso a fixar-se em superfícies molhadas, tais como o coração, bexiga ou pulmões. A grande vantagem deste novo tipo de adesivo é que é biodegradável e se dissolve com o tempo, não havendo necessidade de ser removido.
O ritmo de degradação, bem como a microestrutura e a elasticidade do penso, podem ser ajustados, referem os investidores, de modo a aumentar o potencial para que este novo adesivo possa ser usado em variadas aplicações médicas. E que incluem, por exemplo, selar o intestino após a remoção de um segmento ou após a realização de um bypass gástrico, ou ainda fechar um buraco causado por uma úlcera.
Dado que pode ser dobrado e desdobrado, este novo material tem também potencial para ser usado em procedimentos invasivos realizados em casos de incisão mínima e em locais difíceis de dar pontos.
A equipa do MIT responsável por esta pesquisa é liderada por Robert Langer e Jeff Karp, ambos simultaneamente membros também da Divisão de Ciências da Saúde e Tecnologia em Harvard-MIT.
Os adesivos secos similares à textura do geco existem desde 2001, mas tem havido uma grande dificuldade em adaptar esta tecnologia à aplicação na área da saúde dados as especificações técnicas altamente rigorosas existentes neste segmento. Para serem utilizáveis no corpo, têm de ser adesivos em ambiente húmido e serem produzidos em materiais apropriados para aplicações médicas.
A equipa liderada por Karp e Langer conseguiu, precisamente, inventar uma borracha biológica com a mesma estrutura ondulada das patas dos lagartos. Servindo-se da tecnologia usada para criar os chips dos computados, os investigadores moldaram a borracha biológica em diferentes perfis de altos e baixos, a que depois acrescentaram uma fina camada de cola feita à base de açúcar, para criar uma forte adesão, mesmo em superfícies molhadas.
Testes em ratos mostraram que o novo penso formou ligações fortes e provocou reacções menores, que não deverão apresentar problemas significativos em situação clínica.