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Cinco pessoas foram detidas, esta terça-feira, na Madeira durante uma operação da Polícia Judiciária (PJ) relacionada com os subsídios sociais de mobilidade, atribuídos aos residentes do arquipélago, nas deslocações de avião para o continente.
Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a PJ confirma não só as detenções pela prática de fraude ao Estado, como revela que foram executados 71 mandados de busca e apreensão, domiciliárias e não domiciliárias.
As buscas ocorreram em Lisboa, Loures e na Região Autónoma da Madeira (RAM), designadamente nos concelhos do Funchal, Santa Cruz e Câmara de Lobos.
As diligências executadas visaram, segundo a PJ, "a recolha de elementos probatórios, a fim de consolidar a investigação em curso à pratica dos crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação ou contrafação de documentos e branqueamento de capitais, sendo que as condutas que os integram são consideradas criminalidade altamente organizada".
A investigação apurou que os arguidos, "com o objetivo de obterem avultados proveitos económicos ilegítimos", desenvolveram um esquema criminoso para obterem lucros ilegítimos através do subsídio social de mobilidade, relacionados com centenas de viagens inexistentes, "no valor global de reembolsos indevidos superior a meio milhão de euros".
Em causa estão, segundo a CNN Portugal, supostamente, centenas de viagens inexistentes, em nome de residentes da Madeira, com documentos falsificados de modo a que o Estado reembolsasse os falsos passageiros com o subsídio que, na prática, acabava por reverter para a associação criminosa agora desmantelada.
IN:NM