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Se já experimentou algumas técnicas para deixar de ressonar e nada resultou, existem mais dicas que pode colocar em prática. Por vezes, este pode ser um problema que está associado a outras condições e é importante perceber o que está em causa e como agir.
Ann Kearney é médica e ao USA Today revelou algumas dicas que podem ajudar a deixar de ressonar. Uma das primeiras passa por encontrar a verdadeira causa do ressonar. “Precisa primeiro de descobrir o que está a causar o estreitamento das vias aéreas", começa por explicar.
Através de um conjunto de informações, como fatores estruturais, congestão nasal ou a posição em que dorme, podem dar indicações sobre as razões que levam ao ressonar. Para quem tem congestão nasal, um exercício simples pode fazer com que o nariz fique desentupido.
“Um exercício simples para desentupir o nariz pode ajudar. Técnicas de respiração também podem reduzir estes problemas nas vias aéreas, diminuindo e normalizando o volume respiratório, o que resulta em noites mais tranquilas”, revela Ann Kearney.
Dicas para deixar de ressonar
Perder peso é mais uma das dicas que deixa. Em muitos casos acaba por ser uma das razões que leva a ronco habitual durante a noite. Mais uma sugestão que deixa passa por dormir com a cabeça ligeiramente levantada.
“Usar uma almofada extra, ou mudar para a posição de lado em vez de dormir de costas são outra das dicas que podem ajudar. É importante também descartar doenças ou possíveis alergias.”
Por fim, consultar um médico especialista em sono é outra das soluções. “Poderá ajudar a identificar a gravidade do ronco e sugerir opções de tratamento, como alguns aparelhos e cirurgias.
Ressonar pode ser sinónimo de problemas graves de saúde
A roncopatia ou ressonar, como é vulgarmente conhecido, é dos problemas respiratórios mais comuns durante o sono. No entanto, não é normal e para alguns pode ser o primeiro sinal de uma doença com consequências graves.
Quando o ressonar está associado à apneia, isto é, quando há uma interrupção do fornecimento de oxigénio no organismo, podem surgir problemas cardiovasculares como hipertensão, enfarte cardíaco, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e até morte prematura, aponta a Academia Americana de Medicina do Sono. Muitos portugueses não fazem ideia de que sofrem da doença, mas a realidade é que retira qualidade de vida a quem ressona e de quem está por perto, pelo que procurar ajuda médica é, por isso, o primeiro passo a dar logo que o doente se aperceba de sintomas incomuns.
Habitualmente, a apneia do sono manifesta-se pela roncopatia. Mas a este sintoma juntam-se outros. "A partir do momento em que o paciente se queixa de cansaço durante o dia, dor de cabeça matinal e sono pouco reparador, pode estar também com um distúrbio respiratório”, explica o médico Sérgio Pontes Prado especialista em sono, ao portal Metrópoles.
A apneia do sono, segundo o portal Lusíadas, é mais frequente nos homens, sobretudo a partir dos 40 anos. O excesso de peso é também uma característica comum a muitas pessoas que sofrem desta doença.
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