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Cirurgia cardíaca pediátrica está assegurada

florindo

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O Coordenador Nacional das Doenças Cardiovasculares, Rui Cruz Ferreira, assegurou hoje que existem centros e especialistas «mais do que suficientes» em Portugal para dar resposta à cirurgia cardíaca pediátrica.A Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente alertou que a continuidade cirúrgica cardíaca pediátrica não está assegurada em alguns centros, e alerta para a possibilidade de a sua manutenção, a médio prazo, poder estar em risco.
Segundo a proposta da Carta Hospitalar da comissão, a maioria dos Centros de Cirurgia Cardíaca Pediátrica tem o seu movimento mais complexo assegurado praticamente por um único cirurgião.
Questionado pela Lusa acerca desta situação, à margem do encontro ‘Santa Marta Lisbon Summer Meeting’, que decorre hoje e sábado, em Lisboa, Rui Cruz Ferreira afirmou que «o problema não se pode pôr em termos de falta de especialistas».
«Existem centros e especialistas mais do que suficientes para dar resposta à cirurgia cardíaca pediátrica», assegurou.
Esta opinião é corroborada pela presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), afirmando que há «cirurgiões mais novos» que estão a ser preparados para a cirurgia cardíaca pediátrica e neonatal.
«A continuidade da cirurgia cardíaca pediátrica e neonatal está completamente assegurada. No nosso caso, felizmente, não temos nenhum problema com isso», disse à Lusa Teresa Sustelo.
Recentemente, o director do Serviço de Cirurgia Cárdiotorácica do Hospital de Santa Marta, José Fragata, considerou «excessiva» a existência de quatro centros de cirurgia cardíaca pediátrica no país, defendendo que deviam ser apenas dois para responder aos 500 casos que surgem anualmente e para concentração de experiências.
Teresa Sustelo é da mesma opinião: «Há um número mínimo de cirurgias para ganhar mão e, portanto, a concentração de serviços é importante».
«Devemos concentrar os centros que temos em dois, um no Norte e outro no Sul do país», defendeu, argumentando que esta concentração «permitiria também formar, com muito mais segurança, os cirurgiões e cardiologistas pediátrico».
Actualmente existe um centro no Porto, um em Coimbra e dois em Lisboa (nos hospitais de Santa Cruz e de Santa Marta).

Fonte: Lusa/SOL
 
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