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A Polícia Judiciária do Porto foi a Oeiras apreender 376 quilos de cocaína a dois portugueses, de 62 e 64 anos, suspeitos de integrarem uma organização internacional. O produto, no valor de 19 milhões de euros, é de origem colombiana e teria como destino Espanha.
As 335 embalagens apreendidas em Oeiras
Os dois detidos, moradores na região da Grande Lisboa, foram surpreendidos quando se preparavam para estacionar uma carrinha carregada com a droga na garagem de um prédio. Na viatura, alugada, transportavam um total de 335 embalagens, acondicionadas em 12 mochilas seladas com cabos em aço.
O indivíduo de 62 anos, apontado como o "cérebro" do esquema, é um empresário ligado ao ramo do bacalhau e já tinha antecedentes por contrabando de tabaco, entre outros crimes. O outro, actualmente beneficiário de subsídio de doença, será seu amigo e alegado colaborador na passagem do produto pelo nosso país.
Foram ontem presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Um deles ficou em prisão preventiva, enquanto o outro foi libertado, com a obrigação de se apresentar periodicamente às autoridades.
A PJ do Porto, que contou com a colaboração da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, acredita que constituem o "segmento nacional" de uma importante rede de tráfico de cocaína. Foram também apreendidos 1120 euros, um Mercedes e documentação.
A droga apreendida era suficiente para a preparação de 3,8 milhões de doses e com um valor de mercado de 19 milhões de euros, quantidades que, segundo a PJ, poderiam vir a "triplicar" com a adição de produtos de corte.
"A nossa presunção, nesta fase ainda inicial de investigação, é de que a droga tenha chegado a Portugal por via marítima, vinda da América Latina, designadamente da Colômbia", revelou o coordenador da PJ, Fernando Xavier, acrescentando que o nosso país seria um mero ponto de passagem do estupefaciente, eventualmente para Espanha.
O mesmo responsável reiterou o carácter "transnacional" da organização, explicando que será agora desenvolvido um esforço de cooperação policial internacional para a identificação de toda a estrutura.
JN

As 335 embalagens apreendidas em Oeiras
Os dois detidos, moradores na região da Grande Lisboa, foram surpreendidos quando se preparavam para estacionar uma carrinha carregada com a droga na garagem de um prédio. Na viatura, alugada, transportavam um total de 335 embalagens, acondicionadas em 12 mochilas seladas com cabos em aço.
O indivíduo de 62 anos, apontado como o "cérebro" do esquema, é um empresário ligado ao ramo do bacalhau e já tinha antecedentes por contrabando de tabaco, entre outros crimes. O outro, actualmente beneficiário de subsídio de doença, será seu amigo e alegado colaborador na passagem do produto pelo nosso país.
Foram ontem presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Um deles ficou em prisão preventiva, enquanto o outro foi libertado, com a obrigação de se apresentar periodicamente às autoridades.
A PJ do Porto, que contou com a colaboração da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, acredita que constituem o "segmento nacional" de uma importante rede de tráfico de cocaína. Foram também apreendidos 1120 euros, um Mercedes e documentação.
A droga apreendida era suficiente para a preparação de 3,8 milhões de doses e com um valor de mercado de 19 milhões de euros, quantidades que, segundo a PJ, poderiam vir a "triplicar" com a adição de produtos de corte.
"A nossa presunção, nesta fase ainda inicial de investigação, é de que a droga tenha chegado a Portugal por via marítima, vinda da América Latina, designadamente da Colômbia", revelou o coordenador da PJ, Fernando Xavier, acrescentando que o nosso país seria um mero ponto de passagem do estupefaciente, eventualmente para Espanha.
O mesmo responsável reiterou o carácter "transnacional" da organização, explicando que será agora desenvolvido um esforço de cooperação policial internacional para a identificação de toda a estrutura.
JN