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'Colaboradores' do Rei Ghob falam hoje em tribunal
O julgamento de Francisco Leitão, conhecido como 'Rei Ghob' e que está acusado de quatro homicídios, é hoje retomado no Tribunal de Torres Vedras, com a audição de duas testemunhas que auxiliaram o arguido a fingir às famílias das vítimas que estas estariam vivas.
A presidente do colectivo de juízes, Maria Domingas, agendou para hoje, a sexta sessão do julgamento, a audição de mais seis testemunhas.
Entre as principais testemunhas desta sessão está João Jacinto, conhecido por 'João da rolote', que, segundo a testemunha-chave do processo, Mara Pires, terá ajudado o arguido a desaparecer, em Junho de 2008, com o corpo de Ivo Delgado, uma das vítimas.
Mara Pires descreveu em tribunal que viu o arguido dar uma pancada com uma barra de ferro na nuca da vítima, deixando-a inanimada, tendo Francisco Leitão transportado depois o corpo até uma cabana junto ao cemitério de Nossa Senhora do Pópulo de Caldas da Rainha, onde à sua espera estava 'João da rolote'.
Segundo a mulher, Leitão estaria encarnado pelo espírito do 'Velho', que amedrontava tanto Mara Pires como Ivo Delgado, obrigando-os a obedecer-lhe.
Sob a ameaça de lhe "acontecer o mesmo" que sucedeu a Ivo, o sucateiro pediu à testemunha para se ir embora do local, acabando Mara Pires por não presenciar o que aconteceu depois à vítima.
'João da rolote' e a esposa, que vai também hoje depor em tribunal, colaboraram com o arguido nas manobras de dissimulação junto das famílias das vítimas, fazendo-as acreditar que estas estariam vivas, depois do seu desaparecimento.
Ambos lhes davam notícias chegadas por telemóvel ou através da entrega de carta, como foi o caso de uma missiva com assinatura e fotos "forjadas" de Ivo Delgado, com a qual pretendiam mostrar que este estava no estrangeiro.
Além do homicídio de Ivo Delgado (26 Junho 2008), 'Rei Ghob' é ainda acusado dos crimes de homicídio e de ocultação dos cadáveres de um sem-abrigo idoso - 'Pisa Lagartos' (10 de Novembro de 1995) -, de Tânia Ramos (05 de Junho de 2008) e de Joana Correia (03 de Março de 2010).
Lusa/SOL
O julgamento de Francisco Leitão, conhecido como 'Rei Ghob' e que está acusado de quatro homicídios, é hoje retomado no Tribunal de Torres Vedras, com a audição de duas testemunhas que auxiliaram o arguido a fingir às famílias das vítimas que estas estariam vivas.
A presidente do colectivo de juízes, Maria Domingas, agendou para hoje, a sexta sessão do julgamento, a audição de mais seis testemunhas.
Entre as principais testemunhas desta sessão está João Jacinto, conhecido por 'João da rolote', que, segundo a testemunha-chave do processo, Mara Pires, terá ajudado o arguido a desaparecer, em Junho de 2008, com o corpo de Ivo Delgado, uma das vítimas.
Mara Pires descreveu em tribunal que viu o arguido dar uma pancada com uma barra de ferro na nuca da vítima, deixando-a inanimada, tendo Francisco Leitão transportado depois o corpo até uma cabana junto ao cemitério de Nossa Senhora do Pópulo de Caldas da Rainha, onde à sua espera estava 'João da rolote'.
Segundo a mulher, Leitão estaria encarnado pelo espírito do 'Velho', que amedrontava tanto Mara Pires como Ivo Delgado, obrigando-os a obedecer-lhe.
Sob a ameaça de lhe "acontecer o mesmo" que sucedeu a Ivo, o sucateiro pediu à testemunha para se ir embora do local, acabando Mara Pires por não presenciar o que aconteceu depois à vítima.
'João da rolote' e a esposa, que vai também hoje depor em tribunal, colaboraram com o arguido nas manobras de dissimulação junto das famílias das vítimas, fazendo-as acreditar que estas estariam vivas, depois do seu desaparecimento.
Ambos lhes davam notícias chegadas por telemóvel ou através da entrega de carta, como foi o caso de uma missiva com assinatura e fotos "forjadas" de Ivo Delgado, com a qual pretendiam mostrar que este estava no estrangeiro.
Além do homicídio de Ivo Delgado (26 Junho 2008), 'Rei Ghob' é ainda acusado dos crimes de homicídio e de ocultação dos cadáveres de um sem-abrigo idoso - 'Pisa Lagartos' (10 de Novembro de 1995) -, de Tânia Ramos (05 de Junho de 2008) e de Joana Correia (03 de Março de 2010).
Lusa/SOL