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O presidente da delegação do Parlamento Europeu para a Crise defendeu hoje, quarta-feira, que Portugal não precisa de recorrer, por agora, a ajuda internacional, depois de o Tesouro ter colocado obrigações a 10 anos a 6,71%.
"Há forte suporte à posição de que Portugal não precisa por agora do apoio internacional", disse o eurodeputado alemão Wolf Klinz, presidente da Comissão do Parlamento Europeu para a Crise, numa conferência de imprensa na Assembleia da República.
As declarações do eurodeputado aconteceram depois de já ser conhecido o resultado do leilão de obrigações a 10 anos hoje realizado, que foram colocadas a uma taxa de juro de 6,716%, inferior à da emissão anterior, o que para Wolf Klinz demonstrou a "confiança dos mercados" em Portugal.
Também para o eurodeputado austríaco Othmar Katras, que integra a mesma delegação, "hoje foi um bom dia para Portugal".
A delegação da Comissão especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social termina hoje uma visita de dois dias a Portugal, durante a qual se reuniu com membros do Governo, do Banco de Portugal e banqueiros. Esta tarde, os eurodeputados encontram-se com os parceiros sociais.
Já em jeito de balanço, Wolf Klinz afirmou que sai de Portugal com o "sentimento de que os governantes estão determinados a resolverem a situação por si mesmos".
Ainda assim, o presidente desta delegação lembrou que os mercados são voláteis e que será difícil projectar o seu comportamento no futuro mas voltou a reiterar que Portugal pode passar ao lado de uma ajuda externa se o Governo conseguir executar as metas que definiu.
"Se as medidas que o Governo decidiu implementar provarem ser bem sucedidas, é um bom sinal para os mercados", reiterou o responsável.
O eurodeputado fez questão de sublinhar a diferença entre a situação de Portugal e a dos outros países já intervencionados, sobretudo da Irlanda, referindo que em Portugal os bancos "não têm activos tóxicos" e que o problema de financiamento dos bancos resulta da fragilidade das finanças públicas.
Jornal de Notícias
"Há forte suporte à posição de que Portugal não precisa por agora do apoio internacional", disse o eurodeputado alemão Wolf Klinz, presidente da Comissão do Parlamento Europeu para a Crise, numa conferência de imprensa na Assembleia da República.
As declarações do eurodeputado aconteceram depois de já ser conhecido o resultado do leilão de obrigações a 10 anos hoje realizado, que foram colocadas a uma taxa de juro de 6,716%, inferior à da emissão anterior, o que para Wolf Klinz demonstrou a "confiança dos mercados" em Portugal.
Também para o eurodeputado austríaco Othmar Katras, que integra a mesma delegação, "hoje foi um bom dia para Portugal".
A delegação da Comissão especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social termina hoje uma visita de dois dias a Portugal, durante a qual se reuniu com membros do Governo, do Banco de Portugal e banqueiros. Esta tarde, os eurodeputados encontram-se com os parceiros sociais.
Já em jeito de balanço, Wolf Klinz afirmou que sai de Portugal com o "sentimento de que os governantes estão determinados a resolverem a situação por si mesmos".
Ainda assim, o presidente desta delegação lembrou que os mercados são voláteis e que será difícil projectar o seu comportamento no futuro mas voltou a reiterar que Portugal pode passar ao lado de uma ajuda externa se o Governo conseguir executar as metas que definiu.
"Se as medidas que o Governo decidiu implementar provarem ser bem sucedidas, é um bom sinal para os mercados", reiterou o responsável.
O eurodeputado fez questão de sublinhar a diferença entre a situação de Portugal e a dos outros países já intervencionados, sobretudo da Irlanda, referindo que em Portugal os bancos "não têm activos tóxicos" e que o problema de financiamento dos bancos resulta da fragilidade das finanças públicas.
Jornal de Notícias