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Fotografia © REUTERS
Uma das caixas do voo 4U 9525 da Germanwings, que caiu ontem nos Alpes, já foi recuperada e, apesar de estar danificada, deverá ser possível recolher informações.
As caixas negras dos aviões são uma peça essencial para os especialistas que investigam os acidentes aéreos a reconstruir os últimos momentos de cada voo e perceber o que correu mal. No caso do voo 4U 9525 da Germanwings, que caiu ontem nos Alpes, pelo menos uma delas já foi recuperada e, apesar de estar danificada, deverá ser possível recolher informações.
Mas as caixas nem sempre dão um retrato completo e muitas vezes são preciso semanas ou meses para processar a informação e compreender as causas do desastre.
Em primeiro lugar, as caixas negras não são realmente negras: são cor de laranja e muitas vezes estão cobertas de refletores para tornar mais fácil a sua localização.
Em segundo lugar, as caixas escondem dois equipamentos diferentes:
- o primeiro grava a informação de voo (FDR, sigla de Flight Data Recorder), como a altitude, velocidade e direção do avião, se o auto piloto está ligado e quanto combustível sobra;
-o segundo é gravador de voz do cockpit, que regista a conversa entre os pilotos e tudo o que é dito no cockpit do avião (CVR, sigla de Cockpit Voice Recorder).
Para proteger a informação, esta fica registada numa unidade de memória que fica dentro de um cilindro dentro da caixa: mais resistente, feita de aço ou titânio, à prova de fogo. Ou seja, para feita para resistir ao impacto, a temperaturas até 1100 graus e até à possibilidade de ficar submersa. Geralmente estão perto da cauda do avião para terem melhores hipóteses de sobreviver intactas ao acidente.
Em alguns casos, relativamente raros, como no do avião da Malasya Airlines que desapareceu no Índico, as caixas não são encontradas. Isto apesar de estarem equipadas com um localizador subaquático que consegue emitir um sinal a mais de quatro mil metros de profundidade.
Todos os aviões comerciais têm que estar equipadas com um gravador de voz do cockpit e com um gravador de informações de voo. O primeiro dispositivo experimental foi produzido em 1957, inventado por um australiano, David Warren - a Austrália foi, aliás, o primeiro país do mundo a tornar as caixas negras obrigatórias para aviões comerciais.
Ver mais em: [video]https://youtu.be/xlY5W7be5jU?t=58[/video]
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Fotografia © REUTERS
Uma das caixas do voo 4U 9525 da Germanwings, que caiu ontem nos Alpes, já foi recuperada e, apesar de estar danificada, deverá ser possível recolher informações.
As caixas negras dos aviões são uma peça essencial para os especialistas que investigam os acidentes aéreos a reconstruir os últimos momentos de cada voo e perceber o que correu mal. No caso do voo 4U 9525 da Germanwings, que caiu ontem nos Alpes, pelo menos uma delas já foi recuperada e, apesar de estar danificada, deverá ser possível recolher informações.
Mas as caixas nem sempre dão um retrato completo e muitas vezes são preciso semanas ou meses para processar a informação e compreender as causas do desastre.
Em primeiro lugar, as caixas negras não são realmente negras: são cor de laranja e muitas vezes estão cobertas de refletores para tornar mais fácil a sua localização.
Em segundo lugar, as caixas escondem dois equipamentos diferentes:
- o primeiro grava a informação de voo (FDR, sigla de Flight Data Recorder), como a altitude, velocidade e direção do avião, se o auto piloto está ligado e quanto combustível sobra;
-o segundo é gravador de voz do cockpit, que regista a conversa entre os pilotos e tudo o que é dito no cockpit do avião (CVR, sigla de Cockpit Voice Recorder).
Para proteger a informação, esta fica registada numa unidade de memória que fica dentro de um cilindro dentro da caixa: mais resistente, feita de aço ou titânio, à prova de fogo. Ou seja, para feita para resistir ao impacto, a temperaturas até 1100 graus e até à possibilidade de ficar submersa. Geralmente estão perto da cauda do avião para terem melhores hipóteses de sobreviver intactas ao acidente.
Em alguns casos, relativamente raros, como no do avião da Malasya Airlines que desapareceu no Índico, as caixas não são encontradas. Isto apesar de estarem equipadas com um localizador subaquático que consegue emitir um sinal a mais de quatro mil metros de profundidade.
Todos os aviões comerciais têm que estar equipadas com um gravador de voz do cockpit e com um gravador de informações de voo. O primeiro dispositivo experimental foi produzido em 1957, inventado por um australiano, David Warren - a Austrália foi, aliás, o primeiro país do mundo a tornar as caixas negras obrigatórias para aviões comerciais.
Ver mais em: [video]https://youtu.be/xlY5W7be5jU?t=58[/video]
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