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Pode ser um pouco controverso mas o anonimato na Internet não existe!
No entanto, existem um conjunto de mecanismos ao dispor do utilizador, que permitem que este não deixe “pegadas digitais” durante a navegação.
Por outro lado há cada vez mais cruzamento de dados que podem levar as entidades a chegar a um utilizador, mesmo este tendo usado alguns desses mecanismo para anonimato.
Sabendo disso, muitos “hackers” e outros candidatos a sê-lo, usam determinadas ferramentas e métodos que vamos hoje lhe vamos dar a conhecer!
Esta informação que deixamos serve essencialmente para dar a conhecer ferramentas que podem proteger quem quer andar sem que o Facebook, Google e outros que tal, o persigam, espiem e monitorizem sempre que tenha vida online.
Falaremos em serviços que estão ao alcance de todos mas que, combinados na medida certa, permitem que o utilizador ande despercebido no mundo online.
Mas, tenha sempre presente que o anonimato não existe!
Redes Virtuais Privadas e Proxys
Vamos começar pro falar nas Redes Virtuais Privadas e Proxies que servem para esconder o seu verdadeiro endereço de IP.
Redes Virtuais Privadas e Proxies são duas coisas diferentes, mas são semelhantes em muitos aspectos.
Para navegar pela Web o utilizador apanha boleia de um taxi, um IP.
Esse identificador será quem o conduz pelas ruas da Internet.
Assim, tanto as VPN’s como as Proxies podem ocultar seu endereço IP.
Em grosso modo, o que estes serviços fazem é usar servidores intermediários por forma a que o “taxi” que usa quando chega ao destino não seja de facto o que iniciou mas um “forjado”, que até pode dar a ideia que o seu IP é estrangeiro.
A diferença entre ambos reside no facto de que as VPN’s cifram os dados transmitidos entre o seu computador e o servidor. Já o Proxy apenas mascara o endereço IP.
Usar um ou outro vai de encontro com o que se pretende.
Por exemplo: vamos imaginar que quer trabalhar de sua casa remotamente na empresa onde tem os seus dados profissionais e quer manter essa ligação, esse túnel de passagem, seguro, aqui sem dúvida que deve usar uma VPN pois todo o tráfego será cifrado e dificilmente poderá ser revertido, por terceiros, em informação legível.
Se pretende ter acesso a algum serviço sem que a sua pegada digital seja detectada, sabendo, por exemplo, de onde vem (país) e mesmo de que região se apresenta, deixando mais informações como o tempo em que esteve a navegar neste ou naquelasite, então nada como usar um proxy, um taxi que vai atribuir-lhe um novo IP que em nada o identificará no destinatário.
Somente o servidor intermediário, que lhe atribuiu o novo IP é que vai ficar com a informação do IP original.
Aqui fica uma lista de alguns dos muitos sites de Proxy possíveis de encontrar no Google:
Deixamos então algumas dicas sobre para poder comprar uma VPN segura.
Estes pontos devem ser encarados como importantes, mas o que prevalece é a necessidade do utilizador, compre com garantia que é a melhor para o que necessita.
Mas para que se esconde o IP?
Basicamente, podemos dizer que o endereço de IP mostrará a sua localização, que ninguém deve saber. Também pode estar a deixar aberto para ataques de DDoS, que são apenas uma das coisas mais irritantes e desgastantes.
Deixar o seu endereço de IP lá fora pode tornar mais fácil para as pessoas que queiram fazer um dox, que explicaremos mais adiante.
Plugins do Browser/Add-Ons/Extensões
Agora, os navegadores da internet são algo que usamos muito frequentemente.
Por exemplo: estará provavelmente a ler isto com um Browser de internet.
Esse navegador também deixa dados por onde passa, também informa os servidores sobre alguma das suas características, como o nome do browser, o motor, a versão e que plugins/extensões utiliza (além de outras informação).
Mas devemos não usar? Claro que não, temos de usar Plugins/Add-Ons/Extensões do navegador pois estas são essenciais a um usabilidade que é a responsável pelo interesse do internauta.
Estes são alguns Plugins/Add-Ons/Extensões que usam quem quer anonimato:
Disconnect – O Disconnect vai bloquear todos os rastreadores dos sites que visita.
Ad block Plus – Este é com certeza um que muita gente utiliza, mas vai ser muito benéfico para aqueles que não conhecem. Basicamente Ad Block Plus bloqueia apenas anúncios que podem rastreá-lo, como faz o Facebook, por exemplo.
FoxyProxy – Esta é uma ferramenta que ajuda a gerir muito mais abertamente o uso de proxy no seu browser.
Referer Control – Controle o Referer HTTP numa base por site.
User-Agent Switcher – Um dos “pedidos” das autoridades quando vasculham as pistas deixadas pelos cibercrimosos é o User-Agent.
Além das autoridades, alguns serviços também fazem questão de saber mais sobre o utilizador, assim há quem utilize o User-Agent Switcher, este plugin irá ajudar a esconder a verdadeira “identidade” do seubrowser e sistema operativo.
Isto quer dizer que em vez do User-Agent dizer que o utilizador está a usar o sistema operativo Windows, com o Google Chrome, com o Java na versão 8… vai mostrar que este usa um OS X, que tem o Safari como browser na versão 8 e que tudo o resto está “forjado”.
Como falar de forma segura Online?
Outro software onde costumam deixar pistas é nas ferramentas de comunicação, basicamente se usar o Skype este vai recolher muita informação sobre si.
Dicas sobre como usar o skype:
Mas então não devemos usar o Skype?
Não é que não deva, mas não é de certeza o mais seguro para o manter longe das vistas alheias se assim quiser estar.
Como podemos ver em vários artigos, a Microsoft já foi surpreendida por indícios fortes de falta de “privacidade” que o Skype deve transmitir ao utilizador:
O que devo usar então como chat online?
XMPP/Jabber é um dos recomendados, sobre o qual fizemos um tutorial há poucos dias sobre isso.
Mas há mais comportamento que muitas pessoas utilizam em vários serviços online, como por exemplo, no Facebook e Google Plus.
Ter uma identidade falsa
System-Security-Card-icon – Deve contar SEMPRE a todos a mesma versão, não diga que alguém tem 25 anos, diga que tenha por exemplo que tem 30 anos.
Nas datas que os serviços online solicitam, seja esquivo e não deixe a sua vida “catalogada” mesmo que as regras digam que é apenas informação para si.
Se assim fosse, porque tem de as colocar num serviço que o utilizador não sabe quem gere e como gere?
Anote as informações num ficheiro – Desenhe uma identidade que não é a sua e que está nas redes sociais e noutros serviços que não abonam em termos de confiança.
Mas aponte cada dado digital que inventar, seja credível ao longo da “vida online”.
O cair em contradição, o não ter uma verticalidade no que afirma ter e ser, deixa a desconfiança e passa a ser visto como um suspeito.
Onde “fabricam” os hackers uma identidade falsa?
Muitos hackers e candidatos a hackers vão a este site e “fabricam” uma identidade nova virtual. Estas informação devem ser inseridas num Dox.
Mas o que é um Dox?
Doxing (proveniente de dox, abreviatura de documents), ou doxxing, é uma prática baseada na Internet sobre pesquisa e difusão de informação de identificação pessoal à cerca de um indivíduo.
Esses métodos são utilizados para adquirir essas informações e incluem pesquisa nas bases de dados disponíveis publicamente e em sites de redes sociais (como o Facebook), hacking e engenharia social. Ele está intimamente relacionado com a cyber-vigilantismo e Hacktivismo.
Mas o que se faz com esta falsa identidade?
Publicita-se pela web para esta se tornar num padrão e como o utilizador é conciso na utilização de uma identidade “virtual” a Internet vai-se encarregar de a ter como verídica.
Para tal crie um Dox Falso e post as informações nos sires que são apropriados para publicar os doxs, como por exemplo o SkidPaste/Pastebin (mas nesses podem ser facilmente removidos) ou então use https://www.doxbin.science/ (um site dedicado apenas para Dox’s).
Tenham só a atenção para nunca publicar a mesma dox em dois locais diferentes.
Adicione algumas informações verdadeiras, como primeiro nome, e-mails antigos, proxy/vpn, IP etc.
Depois de ter em atenção que os seus rastos são apagados ou sobrepostos por informação “forjada”, tenham cuidado com os hábitos, eles permitem que falhe e na falha abre-se a possibilidade de deixar o seu rasto.
Como falámos, estes são apenas alguns dos muitos serviços que o podem ajudar a ser “um pouco mais anónimo”, até porque cada vez mais é o inverso que está a tomar conta dos hábitos: agora os serviços online e uma engenharia social, obrigam a ter cada vez mais dados nossos online!
In
plware
No entanto, existem um conjunto de mecanismos ao dispor do utilizador, que permitem que este não deixe “pegadas digitais” durante a navegação.
Por outro lado há cada vez mais cruzamento de dados que podem levar as entidades a chegar a um utilizador, mesmo este tendo usado alguns desses mecanismo para anonimato.
Sabendo disso, muitos “hackers” e outros candidatos a sê-lo, usam determinadas ferramentas e métodos que vamos hoje lhe vamos dar a conhecer!

Esta informação que deixamos serve essencialmente para dar a conhecer ferramentas que podem proteger quem quer andar sem que o Facebook, Google e outros que tal, o persigam, espiem e monitorizem sempre que tenha vida online.
Falaremos em serviços que estão ao alcance de todos mas que, combinados na medida certa, permitem que o utilizador ande despercebido no mundo online.
Mas, tenha sempre presente que o anonimato não existe!
Redes Virtuais Privadas e Proxys
Vamos começar pro falar nas Redes Virtuais Privadas e Proxies que servem para esconder o seu verdadeiro endereço de IP.
Redes Virtuais Privadas e Proxies são duas coisas diferentes, mas são semelhantes em muitos aspectos.

Para navegar pela Web o utilizador apanha boleia de um taxi, um IP.
Esse identificador será quem o conduz pelas ruas da Internet.
Assim, tanto as VPN’s como as Proxies podem ocultar seu endereço IP.
Em grosso modo, o que estes serviços fazem é usar servidores intermediários por forma a que o “taxi” que usa quando chega ao destino não seja de facto o que iniciou mas um “forjado”, que até pode dar a ideia que o seu IP é estrangeiro.
A diferença entre ambos reside no facto de que as VPN’s cifram os dados transmitidos entre o seu computador e o servidor. Já o Proxy apenas mascara o endereço IP.
Usar um ou outro vai de encontro com o que se pretende.
Por exemplo: vamos imaginar que quer trabalhar de sua casa remotamente na empresa onde tem os seus dados profissionais e quer manter essa ligação, esse túnel de passagem, seguro, aqui sem dúvida que deve usar uma VPN pois todo o tráfego será cifrado e dificilmente poderá ser revertido, por terceiros, em informação legível.
Se pretende ter acesso a algum serviço sem que a sua pegada digital seja detectada, sabendo, por exemplo, de onde vem (país) e mesmo de que região se apresenta, deixando mais informações como o tempo em que esteve a navegar neste ou naquelasite, então nada como usar um proxy, um taxi que vai atribuir-lhe um novo IP que em nada o identificará no destinatário.
Somente o servidor intermediário, que lhe atribuiu o novo IP é que vai ficar com a informação do IP original.
Aqui fica uma lista de alguns dos muitos sites de Proxy possíveis de encontrar no Google:
- Free Proxy List ? Public Proxy Servers (IP PORT) ? Hide My Ass!
- Free Proxy Lists
- http://incloak.com/proxy-list/
- Proxy List | Sorted by anonymity type #1
- US Proxy List - Free Proxy List
- Free Proxy Server List - Page 1 of 8
Deixamos então algumas dicas sobre para poder comprar uma VPN segura.
- É importante comprar uma VPN que não faça registos. Há no mercado muitas que afirmam não o fazer, contudo, estas mantêm os registos de utilização. Certifique-se que a que comprar não mantêm registos.
- Verifique se os servidores possuem boa velocidade, ninguém quer uma VPN lenta enquanto se está a usar as suas funcionalidades.
- Certifique-se de que os preços são razoáveis, não pagar a mais por algo que você não deveria estar a pagar. Compre só o que necessita
- Pergunte ao proprietário se o servidor é offshore, certifique-se dessa característica.
- Verifique quantos locais a VPN fornece.
Estes pontos devem ser encarados como importantes, mas o que prevalece é a necessidade do utilizador, compre com garantia que é a melhor para o que necessita.

Mas para que se esconde o IP?
Basicamente, podemos dizer que o endereço de IP mostrará a sua localização, que ninguém deve saber. Também pode estar a deixar aberto para ataques de DDoS, que são apenas uma das coisas mais irritantes e desgastantes.
Deixar o seu endereço de IP lá fora pode tornar mais fácil para as pessoas que queiram fazer um dox, que explicaremos mais adiante.
Plugins do Browser/Add-Ons/Extensões
Agora, os navegadores da internet são algo que usamos muito frequentemente.
Por exemplo: estará provavelmente a ler isto com um Browser de internet.
Esse navegador também deixa dados por onde passa, também informa os servidores sobre alguma das suas características, como o nome do browser, o motor, a versão e que plugins/extensões utiliza (além de outras informação).
Mas devemos não usar? Claro que não, temos de usar Plugins/Add-Ons/Extensões do navegador pois estas são essenciais a um usabilidade que é a responsável pelo interesse do internauta.
Estes são alguns Plugins/Add-Ons/Extensões que usam quem quer anonimato:
Disconnect – O Disconnect vai bloquear todos os rastreadores dos sites que visita.
Ad block Plus – Este é com certeza um que muita gente utiliza, mas vai ser muito benéfico para aqueles que não conhecem. Basicamente Ad Block Plus bloqueia apenas anúncios que podem rastreá-lo, como faz o Facebook, por exemplo.
FoxyProxy – Esta é uma ferramenta que ajuda a gerir muito mais abertamente o uso de proxy no seu browser.
Referer Control – Controle o Referer HTTP numa base por site.
User-Agent Switcher – Um dos “pedidos” das autoridades quando vasculham as pistas deixadas pelos cibercrimosos é o User-Agent.
Além das autoridades, alguns serviços também fazem questão de saber mais sobre o utilizador, assim há quem utilize o User-Agent Switcher, este plugin irá ajudar a esconder a verdadeira “identidade” do seubrowser e sistema operativo.
Isto quer dizer que em vez do User-Agent dizer que o utilizador está a usar o sistema operativo Windows, com o Google Chrome, com o Java na versão 8… vai mostrar que este usa um OS X, que tem o Safari como browser na versão 8 e que tudo o resto está “forjado”.
Como falar de forma segura Online?
Outro software onde costumam deixar pistas é nas ferramentas de comunicação, basicamente se usar o Skype este vai recolher muita informação sobre si.

Dicas sobre como usar o skype:
- Use um Proxy/VPN com um IP/Server no mesmo país onde está, ninguém vai suspeitar de nada.
- Mantenha sempre o Proxy/VPN vivo! Verifique o proxy diariamente e nunca desligar a VPN enquanto estiver a utilizar o Skype.
- Não recorra ao suporte de cliente, é uma das “portas” para que seja facilmente identificados alguns dados sobre si
Mas então não devemos usar o Skype?
Não é que não deva, mas não é de certeza o mais seguro para o manter longe das vistas alheias se assim quiser estar.
Como podemos ver em vários artigos, a Microsoft já foi surpreendida por indícios fortes de falta de “privacidade” que o Skype deve transmitir ao utilizador:
- http://pplware.sapo.pt/informacao/pj-vai-adquirir-sistema-para-escutar-skype-viber-e-whatsapp/
- https://defuse.ca/microsoft-reads-your-skype-messages.htm
O que devo usar então como chat online?
XMPP/Jabber é um dos recomendados, sobre o qual fizemos um tutorial há poucos dias sobre isso.
Mas há mais comportamento que muitas pessoas utilizam em vários serviços online, como por exemplo, no Facebook e Google Plus.
Ter uma identidade falsa
System-Security-Card-icon – Deve contar SEMPRE a todos a mesma versão, não diga que alguém tem 25 anos, diga que tenha por exemplo que tem 30 anos.
Nas datas que os serviços online solicitam, seja esquivo e não deixe a sua vida “catalogada” mesmo que as regras digam que é apenas informação para si.
Se assim fosse, porque tem de as colocar num serviço que o utilizador não sabe quem gere e como gere?

Anote as informações num ficheiro – Desenhe uma identidade que não é a sua e que está nas redes sociais e noutros serviços que não abonam em termos de confiança.
Mas aponte cada dado digital que inventar, seja credível ao longo da “vida online”.
O cair em contradição, o não ter uma verticalidade no que afirma ter e ser, deixa a desconfiança e passa a ser visto como um suspeito.
Onde “fabricam” os hackers uma identidade falsa?
Muitos hackers e candidatos a hackers vão a este site e “fabricam” uma identidade nova virtual. Estas informação devem ser inseridas num Dox.
Mas o que é um Dox?
Doxing (proveniente de dox, abreviatura de documents), ou doxxing, é uma prática baseada na Internet sobre pesquisa e difusão de informação de identificação pessoal à cerca de um indivíduo.
Esses métodos são utilizados para adquirir essas informações e incluem pesquisa nas bases de dados disponíveis publicamente e em sites de redes sociais (como o Facebook), hacking e engenharia social. Ele está intimamente relacionado com a cyber-vigilantismo e Hacktivismo.
Mas o que se faz com esta falsa identidade?
Publicita-se pela web para esta se tornar num padrão e como o utilizador é conciso na utilização de uma identidade “virtual” a Internet vai-se encarregar de a ter como verídica.
Para tal crie um Dox Falso e post as informações nos sires que são apropriados para publicar os doxs, como por exemplo o SkidPaste/Pastebin (mas nesses podem ser facilmente removidos) ou então use https://www.doxbin.science/ (um site dedicado apenas para Dox’s).
Tenham só a atenção para nunca publicar a mesma dox em dois locais diferentes.
Adicione algumas informações verdadeiras, como primeiro nome, e-mails antigos, proxy/vpn, IP etc.
Depois de ter em atenção que os seus rastos são apagados ou sobrepostos por informação “forjada”, tenham cuidado com os hábitos, eles permitem que falhe e na falha abre-se a possibilidade de deixar o seu rasto.
Como falámos, estes são apenas alguns dos muitos serviços que o podem ajudar a ser “um pouco mais anónimo”, até porque cada vez mais é o inverso que está a tomar conta dos hábitos: agora os serviços online e uma engenharia social, obrigam a ter cada vez mais dados nossos online!
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