Os músicos foram os primeiros a entrar em palco. Fato escuro, gravata preta e óculos escuros. Tomam o lugar na bateria, no saxofone, nas teclas e no baixo. O ambiente assemelha-se ao dos bares de Nova Iorque, cheio de mistério e a cheirar a blues.
Bebel veio depois. Vestido curto preto. Bastante sensual. Muito diferente da despreocupada Bebel Gilberto que deu uma entrevista ao IOLmúsica na sexta-feira. O público, que já ansiava pela artista (o concerto começou com quase meia hora de atraso), aplaudiu Bebel. Ela foi namorando o saxofone e abriu o espectáculo com temas do seu mais recente álbum, «All in One».
Percebe-se na cantora a influência que Nova Iorque já exerce sobre ela. Por várias vezes se esqueceu que estava em Portugal e falou em inglês. Pediu desculpa e o público nem levou a mal. Afinal, Bebel vive na cidade que nunca dorme há mais de 18 anos.
Bebel Gilberto quis pautar o concerto pela honestidade e não se coibiu de revelar que «Samba da bênção», com letra de Vinicius de Moraes e música de Baden Powell, «era gravação». «Os meninos [os músicos] não gostam que eu fale a verdade, mas eu falo. Porque eu perco a letra», confessou.
Só por esta altura o público da Aula Magna começava a aquecer. Bebel já cantava músicas mais conhecidas e estava mais descontraída. Chegou a deitar-se no palco, enquanto colocava batom e cantava. «Ai! Eu gosto de Teatro!», brincou.
«Você não está gostando do espectáculo», questionou directamente uma espectadora mais exigente que não batia palmas para acompanhar a música.
O concerto de Bebel Gilberto demorou pouco mais de uma hora. Ela ainda cantou mais duas músicas no único encore. Mas o público parece ter ficado apenas com água na boca...
iol
Bebel veio depois. Vestido curto preto. Bastante sensual. Muito diferente da despreocupada Bebel Gilberto que deu uma entrevista ao IOLmúsica na sexta-feira. O público, que já ansiava pela artista (o concerto começou com quase meia hora de atraso), aplaudiu Bebel. Ela foi namorando o saxofone e abriu o espectáculo com temas do seu mais recente álbum, «All in One».
Percebe-se na cantora a influência que Nova Iorque já exerce sobre ela. Por várias vezes se esqueceu que estava em Portugal e falou em inglês. Pediu desculpa e o público nem levou a mal. Afinal, Bebel vive na cidade que nunca dorme há mais de 18 anos.
Bebel Gilberto quis pautar o concerto pela honestidade e não se coibiu de revelar que «Samba da bênção», com letra de Vinicius de Moraes e música de Baden Powell, «era gravação». «Os meninos [os músicos] não gostam que eu fale a verdade, mas eu falo. Porque eu perco a letra», confessou.
Só por esta altura o público da Aula Magna começava a aquecer. Bebel já cantava músicas mais conhecidas e estava mais descontraída. Chegou a deitar-se no palco, enquanto colocava batom e cantava. «Ai! Eu gosto de Teatro!», brincou.
«Você não está gostando do espectáculo», questionou directamente uma espectadora mais exigente que não batia palmas para acompanhar a música.
O concerto de Bebel Gilberto demorou pouco mais de uma hora. Ela ainda cantou mais duas músicas no único encore. Mas o público parece ter ficado apenas com água na boca...
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