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Condenada a prisão perpétua pela morte do traficante sexual foi perdoada

Lordelo

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Uma mulher condenada a prisão perpétua por homicídio foi perdoada pelo governador do Tennesse, nos EUA. A mulher alega que foi vítima de exploração sexual por parte do homem que matou.

Bill Haslam, governador republicano, que termina o mandato a meio de janeiro, concedeu a possibilidade de Cyntoia Brown, de 30 anos, ser libertada no dia 7 de agosto. A mulher foi condenada a prisão perpétua pelo homicídio de um homem quando tinha apenas 16 anos.

Cyntoia vai permanecer sob o radar das autoridades nos próximos dez anos. Não pode violar qualquer lei estadual ou federal, deve encontrar um emprego e participar nas sessões de aconselhamento destinadas a ex-reclusos.

Em 2006, a então jovem Cyntoia foi condenada a prisão perpétua pelo assassinato de Johnny Allen, um homem de 43 anos, de Nashville, em 2004.

A polícia afirma que a mulher disparou contra Johnny, atingindo-o na parte de trás da cabeça, com uma arma que tinha trazido para o roubar depois de os dois se terem encontrado num restaurante de Nashville.

A versão dos advogados da mulher é ligeiramente diferente. Alegam que Cyntoia, então com 16 anos, era vítima de tráfico sexual por parte de Johnny. Além de temer pela vida, a mulher tem problemas mentais, provocados pelo elevado consumo de álcool da mãe durante a gravidez.

"Cyntoia Brown, tal como tinha confessado, cometeu um crime horrível aos 16 anos", disse o governador, num comunicado a que o jornal "The Guardian" teve acesso. "No entanto, impor uma sentença de prisão perpétua a uma jovem, que teria de cumprir 51 anos antes de conseguir liberdade condicional, é muito severo", justificou.

O caso de Cyntoia ganhou relevo em 2017 graças à pressão de um conjunto de celebridades, como Kim Kardashian e Rihanna, que através das redes sociais, pediram a libertação da mulher.

Através do twitter, Kardashian congratulou-se pelo desfecho do caso. "Obrigado governador Haslam", escreveu na conta pessoal que tem no Twitter, na segunda-feira.

"Não há ninguém como Cyntoia. Ela merece isto", disse o advogado da mulher. "Deus manteve-me este tempo e eu nunca conseguiria isto sem ele", escreveu Cyntoia, numa carta lida pelos advogados durante uma conferência de imprensa. "Estou comprometida em viver o resto da minha vida ajudando as outras pessoas", admitiu.

IN:JN
 
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