kokas
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Um condenado à morte foi libertado na quarta-feira da prisão de Huntsville, no Estado norte-americano do Texas, por ter sido inocentado ao fim de nove anos de detenção, quatro dos quais no designado 'corredor da morte'.
Manuel Velez tinha sido detido em 2005 e condenado à morte em 2008, pelo assassínio do filho da sua namorada, com um ano de idade.
Os exames médicos porém tinham indicado que as feridas mortais na cabeça da criança tinham ocorrido quando Velez estava a trabalhar, num estaleiro no Tennessee, a mais de mil quilómetros do local, segundo um comunicado da Associação Americana de Defesa das Liberdades (ACLU, na sigla em inglês).
Este imigrante hispânico, que, segundo as autoridades do EUA, não sabia então ler inglês e que tinha um quociente de inteligência de 65, assinara uma confissão sem a compreender e o seu advogado não utilizara as testemunha que atestavam que a sua namorada tinha antecedentes de maus tratos de crianças, segundo a mesma fonte.
"Manuel nunca deveria ter sido detido, nem abandonado no corredor da morte à espera de ser executado. Ele é claramente inocente", afirmou o seu advogado, Brian Stull.
"A minha alegria por ele e pela sua família é tingida de tristeza pelos anos que o nosso sistema judicial lhe roubou, tudo porque era demasiado pobre para poder pagar um advogado melhor do que o que Estado lhe designou", acrescentou.
jn
Manuel Velez tinha sido detido em 2005 e condenado à morte em 2008, pelo assassínio do filho da sua namorada, com um ano de idade.
Os exames médicos porém tinham indicado que as feridas mortais na cabeça da criança tinham ocorrido quando Velez estava a trabalhar, num estaleiro no Tennessee, a mais de mil quilómetros do local, segundo um comunicado da Associação Americana de Defesa das Liberdades (ACLU, na sigla em inglês).
Este imigrante hispânico, que, segundo as autoridades do EUA, não sabia então ler inglês e que tinha um quociente de inteligência de 65, assinara uma confissão sem a compreender e o seu advogado não utilizara as testemunha que atestavam que a sua namorada tinha antecedentes de maus tratos de crianças, segundo a mesma fonte.
"Manuel nunca deveria ter sido detido, nem abandonado no corredor da morte à espera de ser executado. Ele é claramente inocente", afirmou o seu advogado, Brian Stull.
"A minha alegria por ele e pela sua família é tingida de tristeza pelos anos que o nosso sistema judicial lhe roubou, tudo porque era demasiado pobre para poder pagar um advogado melhor do que o que Estado lhe designou", acrescentou.
jn