Glorioso1212
GF Ouro
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Milhares de casas de seis províncias do norte de Angola, incluindo a capital, estão hoje sem eletricidade da rede pública, um fornecimento condicionado devido à paralisação para ampliação da barragem de Cambambe, construída em 1963.

De acordo com uma informação divulgada publicamente nos últimos dias pela Empresa Nacional de Eletricidade (ENE), a paralisação, que já se faz sentir desde antes das 05:00 de domingo, prolongar-se-á pelo menos até às 01:00 de segunda-feira.
Na capital, Luanda, a população já está habituada a cortes no fornecimento de eletricidade que se prolongam por algumas horas. Por isso mesmo, em praticamente todos os edifícios há pelo menos um gerador de eletricidade a gasóleo e o apagão não é tema de conversa.
Conforme a Lusa constatou pela cidade, os serviços públicos funcionam normalmente, para as necessidades de domingo.
A ENE tinha já garantido que a eletricidade estaria apenas disponível em Luanda, fornecida através das centrais térmicas, nos órgãos de soberania, hospitais e no aeroporto internacional.
Em causa estão os trabalhos no âmbito do Programa de Modernização e Expansão do Aproveitamento Hidroelétrico de Cambambe, infraestrutura construída ainda no período colonial, e que afetam o fornecimento às maiores cidades das províncias de Luanda, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Bengo, Malange e Uíge.
A intervenção em curso visa aumentar a capacidade de produção de energia dos atuais de 180 MegaWatts (MW) para 960 MW.
Segundo a ENE, está em curso a paralisação de serviço no nível zero do Complexo Hidroelétrico de Capanda, na província de Malange, a montante, para permitir esvaziar a barragem de Cambambe, onde decorrem as obras.
A empresa estima que a restrição no fornecimento de energia elétrica a partir de Capanda se prolongue por cerca de 20 horas e no aproveitamento hidroelétrico de Cambambe por 48 horas.
Com a conclusão deste programa de modernização em Cambambe, previsto para finais de 2015, cerca de oito milhões de pessoas vão beneficiar de energia elétrica daquele que será o maior centro de produção de energia elétrica a nível da bacia do Médio Kwanza.
A barragem de Cambambe foi inaugurada a 06 de outubro de 1963 pelo então Presidente da República de Portugal, Américo Thomaz.
N.M

De acordo com uma informação divulgada publicamente nos últimos dias pela Empresa Nacional de Eletricidade (ENE), a paralisação, que já se faz sentir desde antes das 05:00 de domingo, prolongar-se-á pelo menos até às 01:00 de segunda-feira.
Na capital, Luanda, a população já está habituada a cortes no fornecimento de eletricidade que se prolongam por algumas horas. Por isso mesmo, em praticamente todos os edifícios há pelo menos um gerador de eletricidade a gasóleo e o apagão não é tema de conversa.
Conforme a Lusa constatou pela cidade, os serviços públicos funcionam normalmente, para as necessidades de domingo.
A ENE tinha já garantido que a eletricidade estaria apenas disponível em Luanda, fornecida através das centrais térmicas, nos órgãos de soberania, hospitais e no aeroporto internacional.
Em causa estão os trabalhos no âmbito do Programa de Modernização e Expansão do Aproveitamento Hidroelétrico de Cambambe, infraestrutura construída ainda no período colonial, e que afetam o fornecimento às maiores cidades das províncias de Luanda, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Bengo, Malange e Uíge.
A intervenção em curso visa aumentar a capacidade de produção de energia dos atuais de 180 MegaWatts (MW) para 960 MW.
Segundo a ENE, está em curso a paralisação de serviço no nível zero do Complexo Hidroelétrico de Capanda, na província de Malange, a montante, para permitir esvaziar a barragem de Cambambe, onde decorrem as obras.
A empresa estima que a restrição no fornecimento de energia elétrica a partir de Capanda se prolongue por cerca de 20 horas e no aproveitamento hidroelétrico de Cambambe por 48 horas.
Com a conclusão deste programa de modernização em Cambambe, previsto para finais de 2015, cerca de oito milhões de pessoas vão beneficiar de energia elétrica daquele que será o maior centro de produção de energia elétrica a nível da bacia do Médio Kwanza.
A barragem de Cambambe foi inaugurada a 06 de outubro de 1963 pelo então Presidente da República de Portugal, Américo Thomaz.
N.M