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A polícia da ilha italiana da Sicília prendeu, quinta-feira, um homem suspeito de matar várias pessoas para receber dinheiro de funerárias relacionadas com a máfia.
Davide Garofal terá injetado ar nas veias de três doentes terminais quando os transportava para casa, provocando embolias gasosas que se revelaram fatais. A empresa funerária terá pago cerca de trezentos euros por cada corpo.
O jornal "La Stampa" está a tratar o caso como escândalo das "ambulâncias da morte".
As autoridades tiveram conhecimento do caso depois da denúncia de um membro reformado da máfia. O homem será acusado de homicídio voluntário.
O suspeito, de 42 anos, aproveitava-se da situação para recomendar uma agência funerária, que lhe pagava as comissões. As autoridades acreditam que a ligação entre o suspeito e a agência funerária durava desde 2012.
Entre as dezenas de mortes que a polícia investigou, apenas 12 foram consideradas suspeitas e só três entregues ao magistrado responsável pelo caso. As autoridades acreditam que o esquema poderá ter resultado num número superior de mortes provocadas.
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