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Congressista investigado por tráfico sexual de menores nomeado próximo procurador-geral dos EUA
Nomeação de Matt Gaetz vai testar lealdade a Donald Trump no Senado.
A decisão de Donald Trump de nomear o polémico congressista republicano Matt Gaetz como próximo procurador-geral dos EUA causou uma verdadeira onda de choque em Washington, incluindo nas próprias hostes republicanas.
Gaetz, de 42 anos, foi investigado durante três anos pelo Departamento de Justiça que agora irá liderar e pelo Comité de Ética da Câmara dos Representantes por suspeitas de tráfico sexual de menores, devido a uma alegada relação com uma prostituta de 17 anos, e também por uso de drogas, além de ter sido acusado de outras práticas censuráveis, como mostrar pornografia aos colegas no Congresso. As acusações foram arquivadas, mas Gaetz é visto nos corredores de Washington como “incendiário” e demasiado radical, como ficou provado no braço de ferro que manteve em 2023 com Kevin McCarthy, que acabou por levar à demissão do então presidente republicano da Câmara dos Representantes.
A nomeação de Gaetz terá de ser aprovada pelo Senado, no que poderá ser um teste decisivo ao poder de Trump sobre os senadores do seu partido e, a avaliar pelas primeiras reações, a aprovação pode não estar garantida, apesar da maioria republicana naquela câmara. “Não julgo que esta seja uma escolha séria. O procurador-geral tem de ser uma pessoa responsável”, disse esta quinta-feira a senadora republicana Lisa Murkowski, imediatamente secundada pela colega de partido Susan Collins, que se mostrou “chocada” com a nomeação de uma figura tão divisiva para um cargo tão importante. “Isto mostra porque é que o processo de confirmação no Senado é tão importante. Tenho a certeza que haverá muitas perguntas na sua audiência”, afirmou.
PORMENORES
Instrumento de vingança
Matt Gaetz é visto como um aliado fiel do Pre- sidente eleito e, se a sua escolha for confirmada pelo Senado, irá liderar um Departamento de Justiça fortemente politizado, que Trump prometeu usar para se “vingar” dos seus inimigos.
Gabbard e Hegseth
Além da nomeação de Gaetz como procurador-geral, causaram também polémica a escolhas de Tulsi Gabbard como diretora de Inteligência Nacional e Pete Hegseth como secretário da Defesa. Nenhum deles tem experiência relevante.
Correio da Manhã

Nomeação de Matt Gaetz vai testar lealdade a Donald Trump no Senado.
A decisão de Donald Trump de nomear o polémico congressista republicano Matt Gaetz como próximo procurador-geral dos EUA causou uma verdadeira onda de choque em Washington, incluindo nas próprias hostes republicanas.
Gaetz, de 42 anos, foi investigado durante três anos pelo Departamento de Justiça que agora irá liderar e pelo Comité de Ética da Câmara dos Representantes por suspeitas de tráfico sexual de menores, devido a uma alegada relação com uma prostituta de 17 anos, e também por uso de drogas, além de ter sido acusado de outras práticas censuráveis, como mostrar pornografia aos colegas no Congresso. As acusações foram arquivadas, mas Gaetz é visto nos corredores de Washington como “incendiário” e demasiado radical, como ficou provado no braço de ferro que manteve em 2023 com Kevin McCarthy, que acabou por levar à demissão do então presidente republicano da Câmara dos Representantes.
A nomeação de Gaetz terá de ser aprovada pelo Senado, no que poderá ser um teste decisivo ao poder de Trump sobre os senadores do seu partido e, a avaliar pelas primeiras reações, a aprovação pode não estar garantida, apesar da maioria republicana naquela câmara. “Não julgo que esta seja uma escolha séria. O procurador-geral tem de ser uma pessoa responsável”, disse esta quinta-feira a senadora republicana Lisa Murkowski, imediatamente secundada pela colega de partido Susan Collins, que se mostrou “chocada” com a nomeação de uma figura tão divisiva para um cargo tão importante. “Isto mostra porque é que o processo de confirmação no Senado é tão importante. Tenho a certeza que haverá muitas perguntas na sua audiência”, afirmou.
PORMENORES
Instrumento de vingança
Matt Gaetz é visto como um aliado fiel do Pre- sidente eleito e, se a sua escolha for confirmada pelo Senado, irá liderar um Departamento de Justiça fortemente politizado, que Trump prometeu usar para se “vingar” dos seus inimigos.
Gabbard e Hegseth
Além da nomeação de Gaetz como procurador-geral, causaram também polémica a escolhas de Tulsi Gabbard como diretora de Inteligência Nacional e Pete Hegseth como secretário da Defesa. Nenhum deles tem experiência relevante.
Correio da Manhã