Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
Um tipo de açúcar muito usado pela indústria de alimentos parece estimular ligeiramente as áreas do cérebro ligadas à vontade de comer, em vez de sinalizar que já é hora de diminuir a ingestão de calorias, indica uma nova pesquisa.
Se o resultado estiver correcto, fica mais forte a ideia de que parte importante da culpa pela actual epidemia de obesidade mundial seria do uso indiscriminado de frutose, molécula que está presente nos sumos de fruta, no xarope de milho e em muitos outros produtos da indústria alimentar, principalmente da americana.
A nova pesquisa, publicada no Jama, jornal da Associação Médica Americana, foi coordenada por Robert Sherwin, da Universidade Yale (EUA), e tem como co-autora a médica brasileira Renata Belfort-DeAguiar.
Num teste bastante simples, a equipa submeteu um grupo de 20 adultos sadios (metade homens e metade mulheres), com idade média de 31 anos, a duas sessões de ressonância magnética funcional.
Primeiro, a actividade cerebral dos voluntários era medida sem intervenção nenhuma, para ter uma ideia do seu estado «normal» durante o jejum (as pessoas chegavam ao laboratório às 8:00, ainda sem tomar pequeno-almoço).
Depois, cada participante recebia 300 ml de uma bebida adocicada. A diferença é que, em metade dos casos, a bebida continha 75 gramas (ou 300 calorias) do açúcar glicose, enquanto nos outros casos o «adoçante» usado tinha sido a frutose, na mesma proporção.
Já há várias pistas de que a frutose age de forma diferenciada sobre o organismo. Bem mais doce do que a glicose, a molécula estimula apenas ligeiramente a produção de insulina, hormona que, além de coordenar o metabolismo de açúcar, também ajuda o organismo a entender quando já comeu o suficiente. O mesmo parece valer para outras hormonas e moléculas sinalizadoras ligadas à sensação de saciedade.
Ao analisar o cérebro dos voluntários durante a nova pesquisa, os cientistas de Yale prestaram atenção especial ao hipotálamo, região cerebral especialmente ligada ao controle do apetite. E o que eles viram parece dar peso ao suposto papel de «vilão» da frutose no aumento de peso.
Fonte: Diário Digital
Se o resultado estiver correcto, fica mais forte a ideia de que parte importante da culpa pela actual epidemia de obesidade mundial seria do uso indiscriminado de frutose, molécula que está presente nos sumos de fruta, no xarope de milho e em muitos outros produtos da indústria alimentar, principalmente da americana.
A nova pesquisa, publicada no Jama, jornal da Associação Médica Americana, foi coordenada por Robert Sherwin, da Universidade Yale (EUA), e tem como co-autora a médica brasileira Renata Belfort-DeAguiar.
Num teste bastante simples, a equipa submeteu um grupo de 20 adultos sadios (metade homens e metade mulheres), com idade média de 31 anos, a duas sessões de ressonância magnética funcional.
Primeiro, a actividade cerebral dos voluntários era medida sem intervenção nenhuma, para ter uma ideia do seu estado «normal» durante o jejum (as pessoas chegavam ao laboratório às 8:00, ainda sem tomar pequeno-almoço).
Depois, cada participante recebia 300 ml de uma bebida adocicada. A diferença é que, em metade dos casos, a bebida continha 75 gramas (ou 300 calorias) do açúcar glicose, enquanto nos outros casos o «adoçante» usado tinha sido a frutose, na mesma proporção.
Já há várias pistas de que a frutose age de forma diferenciada sobre o organismo. Bem mais doce do que a glicose, a molécula estimula apenas ligeiramente a produção de insulina, hormona que, além de coordenar o metabolismo de açúcar, também ajuda o organismo a entender quando já comeu o suficiente. O mesmo parece valer para outras hormonas e moléculas sinalizadoras ligadas à sensação de saciedade.
Ao analisar o cérebro dos voluntários durante a nova pesquisa, os cientistas de Yale prestaram atenção especial ao hipotálamo, região cerebral especialmente ligada ao controle do apetite. E o que eles viram parece dar peso ao suposto papel de «vilão» da frutose no aumento de peso.
Fonte: Diário Digital