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Já se sabe que a fatura da eletricidade vai aumentar para quem está no mercado regulado no início do próximo ano, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) apresentou uma proposta de aumento no preço da eletricidade para as famílias no mercado regulado de 1% a partir de 1 de janeiro de 2026.
Afinal, qual é o impacto na fatura mensal?
Segundo cálculos divulgados pelo regulador do setor energético, a subida agora proposta traduz-se num acréscimo entre 0,20 e 0,37 euros na fatura mensal, já com taxas e impostos.
"Este acréscimo é inferior à variação prevista para o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), o que representa uma redução em termos reais", destaca a ERSE.
A quantos clientes vai chegar este aumento?
O mercado regulado abrangia, no final de agosto, mais de 820 mil clientes domésticos, segundo dados da entidade reguladora.
Em Portugal continental, as tarifas de venda a clientes finais no mercado regulado registaram uma variação média anual de 1,7% entre 2021 e 2026, de acordo com o regulador.
E no mercado livre?
Por outro lado, no mercado livre, que somava 5,7 milhões de clientes no final de agosto, os preços de venda a clientes finais variam entre comercializadores e dependem da oferta contratualizada pelo cliente.
Segundo os dados da ERSE, o mercado livre de eletricidade ganhou mais de 9.560 clientes em junho, face a maio, enquanto o mercado regulado perdeu 2.730 clientes, para um total de 829.104.
No final de junho, o consumo no mercado livre representava 94,9% do consumo total registado em Portugal continental.
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