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Contenção reduz dívida em 30%

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Nov 10, 2010
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A adoção de uma política de contenção de gastos permitiu à Câmara de Lagoa reduzir a dívida, em quase 30%, no ano passado. Atualmente, a autarquia já paga a menos de 90 dias aos fornecedores. No entanto, há contas em atraso relativas às empresas multimunicipais de água e resíduos, que serão pagas com um empréstimo de 4 milhões de euros, no âmbito do Programa de Apoio à Economia Local.

No espaço de um ano, a câmara diminuiu a dívida em mais de quatro milhões de euros, tendo passado de 14,3 milhões, em 2011, para 10,2 milhões, em 2012. "Temos feito um grande esforço de consolidação financeira", frisa José Inácio, presidente da autarquia. As medidas adotadas pela autarquia implicaram a redução de pessoal, de horas extraordinárias, de investimento e de despesas correntes. Pelo contrário, "o apoio social até aumentou".

O autarca do PSD refere que se trata de um trabalho muito difícil, numa altura em que as receitas "caíram de forma brutal". Em 2007, a câmara recebia 42 milhões de euros, enquanto que no último ano as receitas ficaram-se pelos 28 milhões.

José Inácio salienta que grande parte da dívida resulta do investimento realizado "em bairros sociais" e na construção de "equipamentos e vias de acessibilidade, obras co-financiadas por fundos comunitários".

Este ano, as taxas sofrem uma atualização de 2,8%, enquanto o IMI para prédios avaliados desce de 0,38% para 0,37%, sendo um dos valores mais baixos entre os municípios do Algarve. O tarifário da água registou um grande aumento em setembro de 2012.

DISCURSO DIRETO

"SITUAÇÃO SOCIAL É FRÁGIL E DÉBIL", Diamantino Ruivinho, Pres. Ass. CHE Lagoense

Correio da Manhã – Como é que retrata a situação social no concelho?

Diamantino Ruivinho – A situação social é frágil e débil, como no resto do País. Mas há uma boa parceria da autarquia com as instituições de solidariedade, o que tem permitido responder às solicitações das famílias mais afetadas pela crise.

– Como é que avalia o nível de taxas e impostos municipais?

– Lagoa tem uma das taxas de IMI mais baixas do Algarve, o que é benéfico. O problema é a reavaliação dos imóveis feita a nível nacional. O preço da água subiu, mas houve uma série de anos sem aumentos.

– Como está o concelho em termos de infraestruturas?

– Existe um bom nível de cobertura, mas é possível melhorar. A situação financeira da autarquia é mais equilibrada do que a da maioria das câmaras da região, o que ajuda.

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