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Coreia do Norte detém dois espiões sul-coreanos

kokas

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Set 27, 2006
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A Coreia do Norte anunciou esta sexta-feira a detenção de dois sul-coreanos que acusa de serem «espiões e terroristas» dos serviços secretos de Seul, para os quais recolhiam informação confidencial e realizavam atividades para «destabilizar» o país.

O regime comunista apresentou os dois detidos, identificados com os nomes Kim Kuk-gi e Choe Chun-gil, numa conferência de imprensa em Pyongyang, em que listou os seus inúmeros «crimes» para «danificar a suprema liderança» da Coreia do Norte, informou a agência oficial KCNA.

Ambos «foram descobertos e detidos enquanto efetuavam trabalhos de espionagem contra a RPDC [República Popular Democrática da Coreia], manipulados pelos Estados Unidos e Coreia do Sul», indicou a agência.

A Coreia do Norte acusa os dois homens de recolher informação confidencial sobre o Estado, o Partido dos Trabalhadores e o Exército Popular para os Serviços de Informação de Seul, a troco de «dezenas de milhares de dólares», além de realizarem diversas atividades para «destabilizar» o regime de Kim Jong-un.

Concretamente, a KCNA assegura que Kim Kuk-gi, de 60 anos, disponibilizou aos Serviços de Informação sul-coreanos informação secreta sobre uma viagem do falecido líder Kim Jong-il em 2009 e criou uma rede de espionagem com base na cidade fronteiriça chinesa de Dandong.

Acusa-o também de «crimes graves» como a «criação e distribuição de exemplares de literatura», CD's e cartões que difamam os líderes da dinastia Kim, assim como «propaganda religiosa com o propósito de destabilizar e destruir a RPDC».

Choe Chun-gil, de 55 anos, é acusado de recolher informação militar confidencial para entregar às autoridades sul-coreanas, além de outros crimes como introduzir pornografia no país ou construir uma igreja protestante clandestina.

A Coreia do Sul já exigiu a libertação imediata dos dois cidadãos, afirmando que não há qualquer fundamentação para as detenções.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul afirmou que os dois homens estavam detidos sob «acusações infundadas», o que representa uma violação das normas internacionais.

«O Governo exige que a Coreia do Norte liberte imediatamente os nossos cidadãos e os envie de volta», afirmou o porta-voz do ministério, Lim Byeong-Cheol.

No ano passado, a Coreia do Norte condenou um missionário sul-coreano a uma pena perpétua de trabalhos forçados por crimes de espionagem e pelo estabelecimento de uma igreja clandestina.
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