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Corpo de Kim Jong-il exibido na televisão norte-coreana
O corpo do falecido líder comunista da Coreia do Norte foi exibido nesta terça-feira na televisão estatal norte-coreana, um dia depois de ter sido anunciada a sua morte por ataque cardíaco durante uma viagem de comboio oficial na capital Pyongyang.
As imagens do corpo de Kim Jong-il, divulgadas pela televisão pública, mostram o 'querido líder' num caixão com uma tampa de vidro, rodeado de coroas de flores e coberto por uma manta vermelha.
Na parede da sala onde reside o corpo, uma enorme cortina também da cor do comunismo.
O terceiro filho e sucessor do líder norte-coreano, foi o primeiro a prestar homenagem.
Acompanhado de dirigentes do partido e de chefes militares do exército, Kim Jong-un foi o escolhido para dirigir a «cerimónia solene», numa Pyongyang incendiada pelo culto da personalidade que activou a máquina propagandista norte-coreana e que provocou a histeria das massas no rescaldo da notícia avançada ontem.
A notícia foi recebida de forma inesperada, tanto pela comunidade nacional como internacional, apesar de, em 2008, já terem começado a levantar-se indícios da degradação do estado de saúde do Jong-il, tendo sofrido uma apoplexia que aumentou as suspeitas de que o líder sofria de doenças cardiovasculares e cerebrais.
Tensões no rescaldo da notícia
Embora não tenham havido quaisquer sinais de agitação ou discórdia nas ruas de Pyongyang, a morte do líder supremo trouxe consigo a possibilidade de eclosão de uma luta de poder, num país conhecido pela sua extrema confidencialidade, isolamento e imprevisibilidade na busca incessante de armas nucleares.
Razões suficientes para terem disparado as tensões na região e os alertas na vizinhança.
A verdade é que o natural afastamento do líder máximo do país mais fechado do mundo – sem deixar, aparentemente, um sucessor à altura – poderia facilitar os esforços dos EUA e do ocidente em geral para forçar Pyongyang a abandonar as suas ambições em relação às armas nucleares.
Mas as preocupações elevam-se perante a possibilidade de Kim Jong-un, sendo jovem e inexperiente, poder sentir que precisa de provar aos coreanos e ao mundo que é capaz de dar continuidade à linhagem, precipitando uma crise internacional.
O corpo de Jong-il repousa no Palácio Memorial de Kumsusan, onde também reside o corpo embalsamado do seu pai, Kim il-Sung, o 'grande líder' fundador da República Popular da Coreia do Norte.
O funeral do 'Querido', que deu continuidade ao 'Grande' no governo norte-coreano de modelo comunista estalinista durante os últimos 17 anos, será no dia 28, dia em que termina o período de luto nacional declarado.
AP/SOL
O corpo do falecido líder comunista da Coreia do Norte foi exibido nesta terça-feira na televisão estatal norte-coreana, um dia depois de ter sido anunciada a sua morte por ataque cardíaco durante uma viagem de comboio oficial na capital Pyongyang.
As imagens do corpo de Kim Jong-il, divulgadas pela televisão pública, mostram o 'querido líder' num caixão com uma tampa de vidro, rodeado de coroas de flores e coberto por uma manta vermelha.
Na parede da sala onde reside o corpo, uma enorme cortina também da cor do comunismo.
O terceiro filho e sucessor do líder norte-coreano, foi o primeiro a prestar homenagem.
Acompanhado de dirigentes do partido e de chefes militares do exército, Kim Jong-un foi o escolhido para dirigir a «cerimónia solene», numa Pyongyang incendiada pelo culto da personalidade que activou a máquina propagandista norte-coreana e que provocou a histeria das massas no rescaldo da notícia avançada ontem.
A notícia foi recebida de forma inesperada, tanto pela comunidade nacional como internacional, apesar de, em 2008, já terem começado a levantar-se indícios da degradação do estado de saúde do Jong-il, tendo sofrido uma apoplexia que aumentou as suspeitas de que o líder sofria de doenças cardiovasculares e cerebrais.
Tensões no rescaldo da notícia
Embora não tenham havido quaisquer sinais de agitação ou discórdia nas ruas de Pyongyang, a morte do líder supremo trouxe consigo a possibilidade de eclosão de uma luta de poder, num país conhecido pela sua extrema confidencialidade, isolamento e imprevisibilidade na busca incessante de armas nucleares.
Razões suficientes para terem disparado as tensões na região e os alertas na vizinhança.
A verdade é que o natural afastamento do líder máximo do país mais fechado do mundo – sem deixar, aparentemente, um sucessor à altura – poderia facilitar os esforços dos EUA e do ocidente em geral para forçar Pyongyang a abandonar as suas ambições em relação às armas nucleares.
Mas as preocupações elevam-se perante a possibilidade de Kim Jong-un, sendo jovem e inexperiente, poder sentir que precisa de provar aos coreanos e ao mundo que é capaz de dar continuidade à linhagem, precipitando uma crise internacional.
O corpo de Jong-il repousa no Palácio Memorial de Kumsusan, onde também reside o corpo embalsamado do seu pai, Kim il-Sung, o 'grande líder' fundador da República Popular da Coreia do Norte.
O funeral do 'Querido', que deu continuidade ao 'Grande' no governo norte-coreano de modelo comunista estalinista durante os últimos 17 anos, será no dia 28, dia em que termina o período de luto nacional declarado.
AP/SOL