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GF Ouro
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A defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates, preso preventivamente no âmbito da Operação Marquês, alegou na contestação que deverá chegar esta semana ao Tribunal da Relação que o dinheiro que circulou entre o ex-primeiro-ministro e o empresário Carlos Santos Silva só poderia pertencer a este último e não a Sócrates como, por erro, foi escrito na terça-feira no DN. Santos Silva, segundo os advogados do antigo governante, não fez mais do que empréstimos pessoais.
No recurso subscrito pelos advogados João Araújo e Pedro Delille, a defesa de Sócrates não se deteve a analisar concretamente os factos coligidos pela investigação para lhe imputar os crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. E não o fez por um motivo: para os advogados, a frequência das transferências entre Carlos Santos Silva - amigo de Sócrates e também em prisão preventiva - e o cliente, que totalizaram 500 mil euros em três anos, tinha uma explicação: o dinheiro pertencia ao empresário Carlos Santos Silva que foi fazendo empréstimos pessoais a José Sócrates.
Os advogados contestaram ainda uma expressão do juiz de instrução Carlos Alexandre que, depois de o procurador Rosário Teixeira ter pedido a prisão preventiva, afirmou que esta medida de coação, a pecar, não era por excesso. "Tempos perigosos", reagiu a defesa do ex-primeiro-ministro no recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, "em que um juiz se permite julgar insuficiente a prisão de um presumido inocente". Para os advogados, "prender Sócrates, julgar Sócrates, condenar Sócrates, passou a ser o projeto, a obsessão, o entalhe final" da judiciarização da luta política.
José Sócrates está, desde novembro do ano passado, em prisão preventiva, juntamente com Carlos Santos Silva. João Perna, ex-motorista, também esteve nesta situação, mas acabou por ficar em prisão domiciliária, medida de coação que também contesta em recurso. Por sua vez, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira está sujeito a apresentações bissemanais no DCIAP e proibido de se ausentar para o estrangeiro. Entretanto, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou mais um pedido de libertação imediata do ex-primeiro-ministro. O habeas corpus foi interposto por Jorge Domingos Dias Andrade.
dn
No recurso subscrito pelos advogados João Araújo e Pedro Delille, a defesa de Sócrates não se deteve a analisar concretamente os factos coligidos pela investigação para lhe imputar os crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. E não o fez por um motivo: para os advogados, a frequência das transferências entre Carlos Santos Silva - amigo de Sócrates e também em prisão preventiva - e o cliente, que totalizaram 500 mil euros em três anos, tinha uma explicação: o dinheiro pertencia ao empresário Carlos Santos Silva que foi fazendo empréstimos pessoais a José Sócrates.
Os advogados contestaram ainda uma expressão do juiz de instrução Carlos Alexandre que, depois de o procurador Rosário Teixeira ter pedido a prisão preventiva, afirmou que esta medida de coação, a pecar, não era por excesso. "Tempos perigosos", reagiu a defesa do ex-primeiro-ministro no recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, "em que um juiz se permite julgar insuficiente a prisão de um presumido inocente". Para os advogados, "prender Sócrates, julgar Sócrates, condenar Sócrates, passou a ser o projeto, a obsessão, o entalhe final" da judiciarização da luta política.
José Sócrates está, desde novembro do ano passado, em prisão preventiva, juntamente com Carlos Santos Silva. João Perna, ex-motorista, também esteve nesta situação, mas acabou por ficar em prisão domiciliária, medida de coação que também contesta em recurso. Por sua vez, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira está sujeito a apresentações bissemanais no DCIAP e proibido de se ausentar para o estrangeiro. Entretanto, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou mais um pedido de libertação imediata do ex-primeiro-ministro. O habeas corpus foi interposto por Jorge Domingos Dias Andrade.
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