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GF Ouro
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Um total de 28 altos funcionários chineses com estatuto de ministro ou superior, entre os quais um antigo chefe da Segurança, foram judicialmente investigados por corrupção em 2014, anunciou esta quinta-feira o Procurador-geral da China, Cao Jianming.
Comparado com 2013, aquele número representa um aumento de mais de 300% e aproxima-se do total de trinta registado entre 2008 e 2012 (o ano em que o atual presidente, Xi Jinping, assumiu a chefia do Partido Comunista Chinês), realçou a agencia noticiosa oficial chinesa Xinhua.
No conjunto, em 2014, os procuradores chineses investigaram 55.100 pessoas acusadas de corrupção, desvio de fundos públicos e outros crimes relacionados com «incumprimento do dever», registando um aumento de 7,4% face a 2013, diz o relatório anual apresentado pelo procurador-geral à Assembleia Nacional Popular.
Cerca de 3.650 dos casos investigados o ano passado envolviam fundos superiores a um milhão de yuan (cerca de 152.000 euros), precisa o relatório.
Além de Zhou Yongkang, que foi responsável pelo aparelho de justiça e segurança da China entre 2008 e 2012, a lista de altos funcionários presos por corrupção na Era Xi Jinping inclui um antigo vice-presidente da Comissão Militar Central, o general Xu Caihuo.
Habitualmente, os casos de corrupção envolvendo quadros dirigentes são primeiro investigados pela Comissão Central de Disciplina do Partido Comunista Chinês (PCC).
O combate à corrupção é assumido pela liderança chinesa como uma «luta de vida ou de morte» pela manutenção do PCC no poder.
Trata-se também de uma das principais fontes de insatisfação popular na China, a par da poluição e das crescentes desigualdades sociais.
No relatório apresentado esta quinta-feira à Assembleia Nacional Popular, o presidente do Supremo Tribunal chinês, Zhou Qiang, alertou para «as debilidades» do sistema judicial do país.
«Alguns juízes têm falta de consciência e de integridade, violam a ética profissional e distorcem a lei para satisfazer interesses pessoais, em troca de favores e dinheiro. Caiem no abismo da corrupção e do crime», afirmou Zhou Qiang.
Em 2014, quase 2.000 juízes e funcionários judiciais (1.973) - mais 172,8% do que ano anterior - foram punidos por violarem a lei e os regulamentos, e cerca de 40% dos casos (863) diziam respeito a abuso de poder, indica o relatório do Supremo Tribunal chinês.
A reunião anual da Assembleia Nacional Popular decorre até domingo no Grande Palácio do Povo, em Pequim, com cerca de 3.000 deputados.
tvi24
Comparado com 2013, aquele número representa um aumento de mais de 300% e aproxima-se do total de trinta registado entre 2008 e 2012 (o ano em que o atual presidente, Xi Jinping, assumiu a chefia do Partido Comunista Chinês), realçou a agencia noticiosa oficial chinesa Xinhua.
No conjunto, em 2014, os procuradores chineses investigaram 55.100 pessoas acusadas de corrupção, desvio de fundos públicos e outros crimes relacionados com «incumprimento do dever», registando um aumento de 7,4% face a 2013, diz o relatório anual apresentado pelo procurador-geral à Assembleia Nacional Popular.
Cerca de 3.650 dos casos investigados o ano passado envolviam fundos superiores a um milhão de yuan (cerca de 152.000 euros), precisa o relatório.
Além de Zhou Yongkang, que foi responsável pelo aparelho de justiça e segurança da China entre 2008 e 2012, a lista de altos funcionários presos por corrupção na Era Xi Jinping inclui um antigo vice-presidente da Comissão Militar Central, o general Xu Caihuo.
Habitualmente, os casos de corrupção envolvendo quadros dirigentes são primeiro investigados pela Comissão Central de Disciplina do Partido Comunista Chinês (PCC).
O combate à corrupção é assumido pela liderança chinesa como uma «luta de vida ou de morte» pela manutenção do PCC no poder.
Trata-se também de uma das principais fontes de insatisfação popular na China, a par da poluição e das crescentes desigualdades sociais.
No relatório apresentado esta quinta-feira à Assembleia Nacional Popular, o presidente do Supremo Tribunal chinês, Zhou Qiang, alertou para «as debilidades» do sistema judicial do país.
«Alguns juízes têm falta de consciência e de integridade, violam a ética profissional e distorcem a lei para satisfazer interesses pessoais, em troca de favores e dinheiro. Caiem no abismo da corrupção e do crime», afirmou Zhou Qiang.
Em 2014, quase 2.000 juízes e funcionários judiciais (1.973) - mais 172,8% do que ano anterior - foram punidos por violarem a lei e os regulamentos, e cerca de 40% dos casos (863) diziam respeito a abuso de poder, indica o relatório do Supremo Tribunal chinês.
A reunião anual da Assembleia Nacional Popular decorre até domingo no Grande Palácio do Povo, em Pequim, com cerca de 3.000 deputados.
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