- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,556
- Gostos Recebidos
- 1,565
Cortes na ajuda dos EUA podem causar 1.200 mortes maternas adicionais no Afeganistão
"Estados Unidos são um dos maiores contribuintes para o trabalho humanitário em todo o mundo", segundo diretor da UNFPA.
Os cortes na ajuda externa dos Estados Unidos, realizados pelo Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, podem causar 1.200 mortes maternas adicionais no Afeganistão até 2028, declararam esta terça-feira as Nações Unidas.
"Se tomar o Afeganistão como exemplo, estimamos que entre 2025 e 2028, a ausência de apoio norte-americano resultará em 1.200 mortes maternas adicionais e 109.000 gravidezes não desejadas adicionais", disse Pio Smith, diretor regional do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA, na sigla em inglês) para a Ásia e Pacífico, durante uma conferência de imprensa em Genebra.
No Afeganistão, uma mãe morre de complicações na gravidez que são evitáveis a cada duas horas e a mortalidade materna no país é uma das mais elevadas do mundo, segundo o UNFPA.
"Os Estados Unidos são um dos maiores contribuintes para o nosso trabalho humanitário em todo o mundo", declarou Smith.
"Milhões de mulheres e raparigas no Afeganistão continuam a enfrentar lacunas significativas nos serviços essenciais", afirmou o diretor regional do UNFPA.
Assim que tomou posse, a 20 de janeiro, o Presidente norte-americano suspendeu a ajuda externa durante três meses, tempo para uma revisão completa da mesma, em particular para rastrear programas que promovam a diversidade ou o aborto.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou posteriormente isenções para o Egito, Israel e para a ajuda alimentar de emergência. Diante da preocupação suscitada nos círculos humanitários e no estrangeiro, os EUA alargaram esta exceção para a ajuda humanitária essencial.
Em resposta ao congelamento de "quase a totalidade dos programas de ajuda externa dos EUA", o UNFPA "suspendeu os serviços financiados pela ajuda norte-americana", embora "constituam uma tábua de salvação para as mulheres e raparigas em situações de crise, particularmente no sul da Ásia", declarou Pio Smith.
"Estamos obviamente muito preocupados com esta perda substancial de financiamento", afirmou.
Fundado em 1969, o UNFPA promove os cuidados de saúde sexual e reprodutiva em mais de 150 países. Trabalha para prevenir a gravidez na adolescência e fornece formação a milhares de profissionais de saúde para garantir que pelo menos 90% dos partos são supervisionados por assistentes qualificados.
Também proporciona o acesso a "contracetivos modernos", beneficiando 20 milhões de mulheres todos os anos, e apoia o fim da mutilação genital feminina e o fim do casamento infantil.
O homem mais rico do mundo, Elon Musk, que foi encarregado pelo Presidente Donald Trump de "limpar" o Governo federal, disse na segunda-feira que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), que gera milhares de milhões de dólares em ajuda em todo o mundo, iria "encerrar", uma medida considerada ilegal pelos seus críticos.
Elon Musk indicou que tinha o total apoio de Donald Trump, que disse no domingo que a USAID era "gerida por um bando de lunáticos extremistas". Após estas declarações, Rubio disse que é o diretor interino da agência de ajuda dos Estados Unidos.
Correio da Manhã

"Estados Unidos são um dos maiores contribuintes para o trabalho humanitário em todo o mundo", segundo diretor da UNFPA.
Os cortes na ajuda externa dos Estados Unidos, realizados pelo Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, podem causar 1.200 mortes maternas adicionais no Afeganistão até 2028, declararam esta terça-feira as Nações Unidas.
"Se tomar o Afeganistão como exemplo, estimamos que entre 2025 e 2028, a ausência de apoio norte-americano resultará em 1.200 mortes maternas adicionais e 109.000 gravidezes não desejadas adicionais", disse Pio Smith, diretor regional do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA, na sigla em inglês) para a Ásia e Pacífico, durante uma conferência de imprensa em Genebra.
No Afeganistão, uma mãe morre de complicações na gravidez que são evitáveis a cada duas horas e a mortalidade materna no país é uma das mais elevadas do mundo, segundo o UNFPA.
"Os Estados Unidos são um dos maiores contribuintes para o nosso trabalho humanitário em todo o mundo", declarou Smith.
"Milhões de mulheres e raparigas no Afeganistão continuam a enfrentar lacunas significativas nos serviços essenciais", afirmou o diretor regional do UNFPA.
Assim que tomou posse, a 20 de janeiro, o Presidente norte-americano suspendeu a ajuda externa durante três meses, tempo para uma revisão completa da mesma, em particular para rastrear programas que promovam a diversidade ou o aborto.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou posteriormente isenções para o Egito, Israel e para a ajuda alimentar de emergência. Diante da preocupação suscitada nos círculos humanitários e no estrangeiro, os EUA alargaram esta exceção para a ajuda humanitária essencial.
Em resposta ao congelamento de "quase a totalidade dos programas de ajuda externa dos EUA", o UNFPA "suspendeu os serviços financiados pela ajuda norte-americana", embora "constituam uma tábua de salvação para as mulheres e raparigas em situações de crise, particularmente no sul da Ásia", declarou Pio Smith.
"Estamos obviamente muito preocupados com esta perda substancial de financiamento", afirmou.
Fundado em 1969, o UNFPA promove os cuidados de saúde sexual e reprodutiva em mais de 150 países. Trabalha para prevenir a gravidez na adolescência e fornece formação a milhares de profissionais de saúde para garantir que pelo menos 90% dos partos são supervisionados por assistentes qualificados.
Também proporciona o acesso a "contracetivos modernos", beneficiando 20 milhões de mulheres todos os anos, e apoia o fim da mutilação genital feminina e o fim do casamento infantil.
O homem mais rico do mundo, Elon Musk, que foi encarregado pelo Presidente Donald Trump de "limpar" o Governo federal, disse na segunda-feira que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), que gera milhares de milhões de dólares em ajuda em todo o mundo, iria "encerrar", uma medida considerada ilegal pelos seus críticos.
Elon Musk indicou que tinha o total apoio de Donald Trump, que disse no domingo que a USAID era "gerida por um bando de lunáticos extremistas". Após estas declarações, Rubio disse que é o diretor interino da agência de ajuda dos Estados Unidos.
Correio da Manhã