billshcot
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António José Morais, antigo professor de José Sócrates, e a ex-mulher, Ana Maria Simões, foram ontem absolvidos no âmbito do processo Cova da Beira. No julgamento, centrado na construção da central de compostagem da Cova da Beira, que envolveu também o nome do ex-primeiro-ministro, foi ainda absolvido Horácio de Carvalho.
O caso Cova da Beira surgiu em janeiro de 1996, quando a empresa Ana Simões & Morais foi escolhida pela Associação dos Municípios da Cova da Beira para assessorar o concurso público que iria escolher o construtor da central. A vencedora foi a empresa HLC, de Horácio Luís de Carvalho, que construiu a unidade por 12,5 milhões de euros.
Na altura dos factos, José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente e, por isso, chegou a ser investigado, mas não foi acusado. Arrolado como testemunha em 2009, o antigo primeiro-ministro garantiu, em depoimento escrito, que não influenciou a escolha da consultora, nem da empresa HLC.
No processo, que teve início numa carta anónima, apurou-se que António Morais e Ana Simões receberam através de um paraíso fiscal 58 mil euros da HLC. No acórdão, o tribunal considerou, porém, que não foi feita prova de que Morais e a ex-mulher tivessem recebido as quantias de Horácio de Carvalho para que a sua empresa ganhasse o concurso. Os juízes concluíram que a HLC tinha a melhor proposta e que a decisão da escolha foi da Associação dos Municípios e não da empresa Ana Simões & Morais.
cm
O caso Cova da Beira surgiu em janeiro de 1996, quando a empresa Ana Simões & Morais foi escolhida pela Associação dos Municípios da Cova da Beira para assessorar o concurso público que iria escolher o construtor da central. A vencedora foi a empresa HLC, de Horácio Luís de Carvalho, que construiu a unidade por 12,5 milhões de euros.
Na altura dos factos, José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente e, por isso, chegou a ser investigado, mas não foi acusado. Arrolado como testemunha em 2009, o antigo primeiro-ministro garantiu, em depoimento escrito, que não influenciou a escolha da consultora, nem da empresa HLC.
No processo, que teve início numa carta anónima, apurou-se que António Morais e Ana Simões receberam através de um paraíso fiscal 58 mil euros da HLC. No acórdão, o tribunal considerou, porém, que não foi feita prova de que Morais e a ex-mulher tivessem recebido as quantias de Horácio de Carvalho para que a sua empresa ganhasse o concurso. Os juízes concluíram que a HLC tinha a melhor proposta e que a decisão da escolha foi da Associação dos Municípios e não da empresa Ana Simões & Morais.
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