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Cravinho garante não ter sido notificado para estar em Tribunal
O antigo ministro das Obras Públicas João Cravinho garantiu não ter sido notificado para ser ouvido como testemunha no processo da Universidade Independente e disse ter tido sabido pela comunicação social que devia ser ouvido hoje.
João Cravinho falava aos jornalistas à entrada do Tribunal de Monsanto, em Lisboa, onde deverá ser ouvido como testemunha do antigo reitor da Universidade Independente Luíz Arouca.
O antigo ministro disse que pretendia esclarecer junto do colectivo de juízes o motivo desta convocação para ser ouvido em julgamento no caso da Universidade Independente (UNI), uma vez que não foi notificado.
O ex-governante socialista admitiu, contudo, que conhece pessoalmente Luíz Arouca, devendo ser esse o motivo da sua ida a Tribunal.
Durante a sessão de hoje estava também prevista a audição do ex-primeiro-ministro José Sócrates, que até às 9h20 ainda não tinha chegado ao Tribunal.
João Cravinho disse desconhecer se o ex-líder do seu partido estará ou não presente no Tribunal de Monsanto como testemunha, alegando que ultimamente não tem falado com ele.
À chegada ao tribunal, Luís Arouca não quis prestar declarações aos jornalistas.
O ex-primeiro-ministro e antigo aluno da Universidade Independente José Sócrates e o antigo ministro e deputado socialista João Cravinho devem hoje ser ouvidos como testemunhas no julgamento do caso UNI.
O advogado do antigo reitor da Universidade Luiz Arouca, adiantou à Agência Lusa que o seu cliente prescindiu da audição de José Sócrates como testemunha defesa, mas que o Ministério Público (MP) o indicou como testemunha de acusação, pelo que a sua audição terá de se efectuar.
O causídico disse desconhecer em concreto se José Sócrates, a residir actualmente em Paris, estará hoje presente no Tribunal do Monsanto, em Lisboa, mas admitiu que a videoconferência não é praticável neste caso e que a sua audição por carta rogatória também não seria normal.
José Sócrates foi aluno da Universidade Independente e a forma como concluiu a sua licenciatura em engenharia suscitou muita polémica.
Quanto a João Cravinho, Vítor Parente Ribeiro explicou que o antigo ministro socialista foi arrolado como testemunha de defesa de Luiz Arouca porque foi colega do seu cliente, reconhecendo, porém, que o seu depoimento será mais abonatório, já que não tem conhecimento directo dos factos em causa no julgamento.
Luiz Arouca está a ser julgado por associação criminosa, abuso de confiança, fraude fiscal, burla, corrupção e falsificação de documentos.
Entre os principais arguidos do caso UNI estão o ex-reitor Luíz Arouca, o antigo vice-reitor Rui Verde e Amadeu Lima de Carvalho, o antigo accionista da empresa SIDES, acusados de associação criminosa, abuso de confiança, fraude fiscal, burla, corrupção e falsificação de documentos.
A crise na UNI começou com suspeitas de irregularidades no funcionamento da instituição, tendo-se verificado em Fevereiro de 2007 sucessivas reviravoltas no controlo da instituição e da empresa que a detinha, a SIDES, disputadas por duas facções em litígio.
A instituição foi encerrada compulsivamente a 31 de Outubro de 2007, por decisão do então ministro do Ensino Superior, Mariano Gago.
Lusa/SOL
O antigo ministro das Obras Públicas João Cravinho garantiu não ter sido notificado para ser ouvido como testemunha no processo da Universidade Independente e disse ter tido sabido pela comunicação social que devia ser ouvido hoje.
João Cravinho falava aos jornalistas à entrada do Tribunal de Monsanto, em Lisboa, onde deverá ser ouvido como testemunha do antigo reitor da Universidade Independente Luíz Arouca.
O antigo ministro disse que pretendia esclarecer junto do colectivo de juízes o motivo desta convocação para ser ouvido em julgamento no caso da Universidade Independente (UNI), uma vez que não foi notificado.
O ex-governante socialista admitiu, contudo, que conhece pessoalmente Luíz Arouca, devendo ser esse o motivo da sua ida a Tribunal.
Durante a sessão de hoje estava também prevista a audição do ex-primeiro-ministro José Sócrates, que até às 9h20 ainda não tinha chegado ao Tribunal.
João Cravinho disse desconhecer se o ex-líder do seu partido estará ou não presente no Tribunal de Monsanto como testemunha, alegando que ultimamente não tem falado com ele.
À chegada ao tribunal, Luís Arouca não quis prestar declarações aos jornalistas.
O ex-primeiro-ministro e antigo aluno da Universidade Independente José Sócrates e o antigo ministro e deputado socialista João Cravinho devem hoje ser ouvidos como testemunhas no julgamento do caso UNI.
O advogado do antigo reitor da Universidade Luiz Arouca, adiantou à Agência Lusa que o seu cliente prescindiu da audição de José Sócrates como testemunha defesa, mas que o Ministério Público (MP) o indicou como testemunha de acusação, pelo que a sua audição terá de se efectuar.
O causídico disse desconhecer em concreto se José Sócrates, a residir actualmente em Paris, estará hoje presente no Tribunal do Monsanto, em Lisboa, mas admitiu que a videoconferência não é praticável neste caso e que a sua audição por carta rogatória também não seria normal.
José Sócrates foi aluno da Universidade Independente e a forma como concluiu a sua licenciatura em engenharia suscitou muita polémica.
Quanto a João Cravinho, Vítor Parente Ribeiro explicou que o antigo ministro socialista foi arrolado como testemunha de defesa de Luiz Arouca porque foi colega do seu cliente, reconhecendo, porém, que o seu depoimento será mais abonatório, já que não tem conhecimento directo dos factos em causa no julgamento.
Luiz Arouca está a ser julgado por associação criminosa, abuso de confiança, fraude fiscal, burla, corrupção e falsificação de documentos.
Entre os principais arguidos do caso UNI estão o ex-reitor Luíz Arouca, o antigo vice-reitor Rui Verde e Amadeu Lima de Carvalho, o antigo accionista da empresa SIDES, acusados de associação criminosa, abuso de confiança, fraude fiscal, burla, corrupção e falsificação de documentos.
A crise na UNI começou com suspeitas de irregularidades no funcionamento da instituição, tendo-se verificado em Fevereiro de 2007 sucessivas reviravoltas no controlo da instituição e da empresa que a detinha, a SIDES, disputadas por duas facções em litígio.
A instituição foi encerrada compulsivamente a 31 de Outubro de 2007, por decisão do então ministro do Ensino Superior, Mariano Gago.
Lusa/SOL