- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 51,953
- Gostos Recebidos
- 1,444
Cria de Xerém, Marlon revela 'gostinho especial' por enfrentar o Flamengo no Mundial
Zagueiro do Los Angeles FC reencontrará o Rubro-Negro nesta terça-feira (24), na última rodada da fase de grupos do torneio internacional
A rivalidade Fla-Flu atravessou o continente. Apesar de hoje vestir as cores do Los Angeles FC, Marlon carrega em seu DNA o verde, branco e grená de Xerém. Formado nas categorias de base do Fluminense, o zagueiro será titular e reencontrará o Flamengo nesta terça-feira (24), pelo Mundial de Clubes, e garantiu que o duelo tem um "gostinho especial de clássico".
"Eu tenho essa competição interna por representar o Fluminense, o clube que me formou. Especialmente em um jogo contra o Flamengo, sem sombra de dúvidas, tem um gostinho especial de clássico, interno, vamos dizer. Mas aqui, para todos nós do LAFC, a gente sabe da importância e da grandeza do jogo. Estamos nos preparando muito,", disse o defensor ao DIA.
O confronto, porém, não valerá de muita coisa para as duas equipes. Enquanto o Rubro-Negro já se garantiu no mata-mata, o clube americano foi eliminado de forma decepcionante após perder para Chelsea e Espérance (TUN), mas quer encerrar sua participação no torneio com uma vitória. Mesmo com o adeus precoce, as buscas do elenco sobre informações do Fla não pararam.
"Por ter jogado contra o Flamengo, por ser do Rio de Janeiro, por acompanhar até hoje o futebol brasileiro, claro que eles perguntam, sim. Mas o clube também tem uma área de análise de desempenho altamente qualificada, preparada e capaz de identificar os pontos fortes e fracos do Flamengo. Ainda assim, os jogadores colam e tentam se informar sobre algo mais específico comigo", pontuou.
Participação de última hora
Até dezembro de 2024, data do sorteio dos grupos, o Los Angeles FC não iria participar do Mundial. No entanto, tudo mudou em março deste ano, quando a Fifa decidiu excluir o León (MEX) do torneio por ter o mesmo dono que o compatriota Pachuca.
No mês de maio, a entidade confirmou que o clube norte-americano iria enfrentar o América-MEX em um playoff para determinar quem ocuparia a vaga aberta. A chance de participar da primeira edição da competição foi encarada como uma decisão pelos jogadores do LAFC.
"Já projetávamos e especulávamos que seria uma final. Participar de uma competição tão importante quanto o Mundial de Clubes e ter um jogo anterior que te dá essa vaga... claro que você encara como uma final. Todos nós já estávamos supermotivados e entusiasmados para vencer. As estratégias são sempre específicas, de acordo com o time que vamos enfrentar. Não muda tanto, porque cada jogo para nós é muito importante, mas, óbvio, tinha um gostinho especial e encaramos como uma final", contou.
Longe de casa
Ao assumir o lugar deixado pelo León, a equipe também soube que iria jogar em três cidades diferentes: Atlanta, Nashville e Orlando - onde enfrentará o Flamengo. Locais bem distantes da fervorosa Los Angeles, e o principal: do seu torcedor. No entanto, isso não foi um fator impeditivo.
Nas duas rodadas da fase de grupos, a torcida marcou presença e fez festa antes e durante as partidas. E a tendência é de que compareçam na cidade da Flórida, mesmo com a eliminação.
"Mesmo nos jogos fora de casa, eles sempre estão conosco, nos apoiando, motivando. A torcida é muito ativa. Está sempre conectada com o time. E uma coisa que chama atenção é que eles dificilmente vaiam os jogadores. Estão sempre cantando e apoiando", elogiou Marlon.
O significado para a MLS
Os Estados Unidos ainda estão longe de respirar o futebol, a Major League Soccer (MLS), principal liga do país, mostra claros sinais de evolução desde que foi fundada. Além do Los Angeles, outras duas equipes representam a competição no Mundial de Clubes: Inter Miami e Seattle Sounders. Para Marlon, a quantidade diz muito sobre o nível de projeção da MLS.
"Ter três clubes participando dessa competição, que é mundial, mostra onde a MLS está. De verdade, eu já joguei na Europa, no Brasil, e percebo que a MLS está em um nível muito bom técnica e taticamente, com jogadores de altíssima qualidade. Futebol é sempre uma caixinha de surpresas, e sabemos que dentro das quatro linhas ainda existe uma diferença entre os times europeus e a MLS, e também do futebol sul-americano para o da MLS. Mas hoje vejo a liga em um nível muito bom", finalizou.
O Dia
Zagueiro do Los Angeles FC reencontrará o Rubro-Negro nesta terça-feira (24), na última rodada da fase de grupos do torneio internacional
A rivalidade Fla-Flu atravessou o continente. Apesar de hoje vestir as cores do Los Angeles FC, Marlon carrega em seu DNA o verde, branco e grená de Xerém. Formado nas categorias de base do Fluminense, o zagueiro será titular e reencontrará o Flamengo nesta terça-feira (24), pelo Mundial de Clubes, e garantiu que o duelo tem um "gostinho especial de clássico".
"Eu tenho essa competição interna por representar o Fluminense, o clube que me formou. Especialmente em um jogo contra o Flamengo, sem sombra de dúvidas, tem um gostinho especial de clássico, interno, vamos dizer. Mas aqui, para todos nós do LAFC, a gente sabe da importância e da grandeza do jogo. Estamos nos preparando muito,", disse o defensor ao DIA.
O confronto, porém, não valerá de muita coisa para as duas equipes. Enquanto o Rubro-Negro já se garantiu no mata-mata, o clube americano foi eliminado de forma decepcionante após perder para Chelsea e Espérance (TUN), mas quer encerrar sua participação no torneio com uma vitória. Mesmo com o adeus precoce, as buscas do elenco sobre informações do Fla não pararam.
"Por ter jogado contra o Flamengo, por ser do Rio de Janeiro, por acompanhar até hoje o futebol brasileiro, claro que eles perguntam, sim. Mas o clube também tem uma área de análise de desempenho altamente qualificada, preparada e capaz de identificar os pontos fortes e fracos do Flamengo. Ainda assim, os jogadores colam e tentam se informar sobre algo mais específico comigo", pontuou.
Participação de última hora
Até dezembro de 2024, data do sorteio dos grupos, o Los Angeles FC não iria participar do Mundial. No entanto, tudo mudou em março deste ano, quando a Fifa decidiu excluir o León (MEX) do torneio por ter o mesmo dono que o compatriota Pachuca.
No mês de maio, a entidade confirmou que o clube norte-americano iria enfrentar o América-MEX em um playoff para determinar quem ocuparia a vaga aberta. A chance de participar da primeira edição da competição foi encarada como uma decisão pelos jogadores do LAFC.
"Já projetávamos e especulávamos que seria uma final. Participar de uma competição tão importante quanto o Mundial de Clubes e ter um jogo anterior que te dá essa vaga... claro que você encara como uma final. Todos nós já estávamos supermotivados e entusiasmados para vencer. As estratégias são sempre específicas, de acordo com o time que vamos enfrentar. Não muda tanto, porque cada jogo para nós é muito importante, mas, óbvio, tinha um gostinho especial e encaramos como uma final", contou.
Longe de casa
Ao assumir o lugar deixado pelo León, a equipe também soube que iria jogar em três cidades diferentes: Atlanta, Nashville e Orlando - onde enfrentará o Flamengo. Locais bem distantes da fervorosa Los Angeles, e o principal: do seu torcedor. No entanto, isso não foi um fator impeditivo.
Nas duas rodadas da fase de grupos, a torcida marcou presença e fez festa antes e durante as partidas. E a tendência é de que compareçam na cidade da Flórida, mesmo com a eliminação.
"Mesmo nos jogos fora de casa, eles sempre estão conosco, nos apoiando, motivando. A torcida é muito ativa. Está sempre conectada com o time. E uma coisa que chama atenção é que eles dificilmente vaiam os jogadores. Estão sempre cantando e apoiando", elogiou Marlon.
O significado para a MLS
Os Estados Unidos ainda estão longe de respirar o futebol, a Major League Soccer (MLS), principal liga do país, mostra claros sinais de evolução desde que foi fundada. Além do Los Angeles, outras duas equipes representam a competição no Mundial de Clubes: Inter Miami e Seattle Sounders. Para Marlon, a quantidade diz muito sobre o nível de projeção da MLS.
"Ter três clubes participando dessa competição, que é mundial, mostra onde a MLS está. De verdade, eu já joguei na Europa, no Brasil, e percebo que a MLS está em um nível muito bom técnica e taticamente, com jogadores de altíssima qualidade. Futebol é sempre uma caixinha de surpresas, e sabemos que dentro das quatro linhas ainda existe uma diferença entre os times europeus e a MLS, e também do futebol sul-americano para o da MLS. Mas hoje vejo a liga em um nível muito bom", finalizou.
O Dia