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Criado o primeiro laser branco

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Criado o primeiro laser branco
Criado o primeiro laser branco.jpg
O grande feito da equipa foi desenvolver uma técnica para costurar os átomos dos diversos materiais emissores de luz, para compor uma estrutura única.
[Imagem: ASU/Nature Nanotechnology]​

Laser branco​
Os lasers estão entre as principais invenções da era moderna, com um número de aplicações virtualmente impossível de inúmerar.
Contudo, desde a sua criação em 1960, ninguém tinha conseguido criar um laser que emitisse luz branca.
O feito coube a Fan Fan e seus colegas da Universidade do Estado da Flórida nos Estados Unidos, que provaram que os lasers semicondutores são capazes de emitir todo o espectro visível da luz, o que é crucial para produzir um laser branco.
O laser branco é formado por uma finíssima folha de material semicondutor contendo três segmentos paralelos, cada um contendo um emissor de luz de cada uma das três cores elementares do padrão RGB - vermelho, verde e azul.
O componente pode ser ajustado para emitir qualquer cor do espectro doseando a emissão de cada segmento individual.
Quando o campo total deixa o dispositivo, obtém-se o laser branco.

Laser branco integrado

A ideia de um laser branco parece estranha, uma vez que a luz de um laser contém exatamente uma única cor, um comprimento de onda específico.
Mas a possibilidade de gerar luz branca coerente foi demonstrada em 2011 nos Laboratórios Sandia nos Estados Unidos, usando quatro grandes lasers independentes e de alta potência.
Fan Fan e seus colegas construíram agora um laser branco integrado usando semicondutores, o que significa que se trata de um dispositivo integrado, miniturizado e prático.
O grande feito da equipa foi desenvolver uma técnica, para costurar os átomos dos diversos materiais emissores de luz para compor uma estrutura única.

Criado o primeiro laser branco1.jpg
Comparação da iluminação ambiente com luz laser (esquerda) e com uma lâmpada incandescente (direita).
[Imagem: Randy Montoya/Sandia]​

Iluminação a laser e Li-Fi​
Naquela pesquisa de 2011, o interesse era demonstrar que a luz branca produzida pelos lasers, assim como pelos LEDs, era confortável ao olho humano, o que abriu a possibilidade do uso dos lasers para iluminação de ambientes internos e externos.
Isto é interessante porque os LEDs perdem eficiência quando a corrente supera 0,5 amperes, enquanto os lasers aumentam em eficiência com o aumento da corrente.
Outra possibilidade de uso do laser branco é na transmissão de dados por luz, ou LiFi.
Li-Fi é uma referência às redes Wi-Fi actuais, onde o Wi de wireless (sem fios) é substituído pelo Li de Light (luz).
Um Li-Fi com laser pode ser até 100 vezes mais rápido do que a tecnologia com LEDs actualmente em desenvolvimento e que por sua vez já é 10 vezes mais rápida do que o Wi-Fi.
Mas isso exigirá ainda muito trabalho de laboratório.
Um primeiro passo essencial será fazer o laser branco funcionar com a tensão e corrente da rede elétrica ou de uma bateria.
O dispositivo demonstrado pela equipa depende de um outro laser para "bombear" os electrões por meio de amplificação, onde a luz laser branca é emitida.
 
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