kokas
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Assassinatos públicos e homicídios em massa são práticas habituais dos militantes do Estado Islâmico |
Obrigado a prestar juramento de fidelidade a Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do Estado Islâmico (EI), Mohammed conta que foi treinado para usar armas e obrigado a decorar o Corão.
"Quando íamos à mesquita, ordenavam-nos que estivéssemos lá no dia seguinte para assistir a decapitações, pessoas a serem chicoteadas ou apedrejadas", disse à CNN, revelando que um amigo da mesma idade foi chicoteado por não ter cumprido o jejum do Ramadão. Uma outra criança da mesma idade terá sido morta na frente de batalha contra o Governo sírio.
Nas aulas que tinha sob a supervisão do EI, Mohammed confessa que não conseguia compreender conceitos como "infiéis" ou por que razão teria de os matar.
O pai de Mohammed conta que tentou, por várias vezes, saber informações sobre o filho durante o mês em que esteve no campo, mas nunca foi autorizado. Foi mesmo ameaçado com decapitação, caso não o deixasse frequentar o campo de treino do Estado Islâmico.
A família acabou por conseguir fugir para a Turquia, onde tenta escapar ao Estado Islâmico e reconstruir a vida.
Nos vídeos divulgados pelos militantes do EI, há várias crianças que gritam palavras de fidelidade ao grupo islâmico e muitas delas, mesmo com idades visivelmente inferior a 10 anos, seguram e disparam armas.
Nos últimos dias, algumas imagens foram publicadas na Interner com a execução de militares sírios, curdos e de "espiões de Israel".
jn