- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Comportamento: Crianças partilham aos 7 anos e são egoístas aos 3 - estudo
Paris, 28 Ago (Lusa) - Aos 7 e 8 anos, as crianças tendem a partilhar, enquanto aos 3 e 4 anos são egoístas, revela hoje um estudo suíço que propunha a meninos e meninas que repartissem bombons.
A investigação, que abrangeu 229 alunos de idade variada, foi conduzida por Ernst Fehr, da Universidade de Zurique, e foi publicada na revista científica britânica Nature.
Às crianças foram dados bombons enquanto moeda de troca social. Dispostas em pares, foram-lhes indicadas duas opções de escolha: "um bombom para mim ou nenhum para ti" e "um bombom para cada um".
Os menores apenas visualizavam o seu parceiro através de fotografia, para evitar qualquer interferência na escolha das opções.
O estudo concluiu que os mais novos, com 3 e 4 anos, continuavam a privar o seu parceiro do bombom, enquanto os mais velhos, com 7 e 8 anos, partilhavam o doce.
Surpreendentemente, as crianças que eram filhos únicos revelaram-se mais generosas.
A investigação, que sugere que a mudança de comportamentos pode ser uma herança genética, ressalva que os mais pequenos apenas repartiram os bombons com colegas da mesma turma ou escola.
ER.
Lusa/Fim
Paris, 28 Ago (Lusa) - Aos 7 e 8 anos, as crianças tendem a partilhar, enquanto aos 3 e 4 anos são egoístas, revela hoje um estudo suíço que propunha a meninos e meninas que repartissem bombons.
A investigação, que abrangeu 229 alunos de idade variada, foi conduzida por Ernst Fehr, da Universidade de Zurique, e foi publicada na revista científica britânica Nature.
Às crianças foram dados bombons enquanto moeda de troca social. Dispostas em pares, foram-lhes indicadas duas opções de escolha: "um bombom para mim ou nenhum para ti" e "um bombom para cada um".
Os menores apenas visualizavam o seu parceiro através de fotografia, para evitar qualquer interferência na escolha das opções.
O estudo concluiu que os mais novos, com 3 e 4 anos, continuavam a privar o seu parceiro do bombom, enquanto os mais velhos, com 7 e 8 anos, partilhavam o doce.
Surpreendentemente, as crianças que eram filhos únicos revelaram-se mais generosas.
A investigação, que sugere que a mudança de comportamentos pode ser uma herança genética, ressalva que os mais pequenos apenas repartiram os bombons com colegas da mesma turma ou escola.
ER.
Lusa/Fim