kokas
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Há um ano, Crimeia votava e festejava a anexação à Rússia
93% dos habitantes defendem soberania de Moscovo, apesar do aumento da inflação. Organizações dos direitos humanos alertam para perseguição à minoria tártara e ataques à liberdade de imprensa
"As pessoas trocaram as grívnias ucranianas pelos rublos russos, fizeram novos passaportes, os escritórios do governo foram rebatizados e os preços subiram. É assim a Crimeia de agora. Sim, ainda há muitos problemas, políticos e outros, mas quem é que se importa?" O cenário é traçado por Kushnir, um estudante de 19 anos, ao Kiyv Post (jornal ucraniano de língua inglesa), mas nem todos na Crimeia pensam igual. "Escolhemos o menor de dois males. Vejam o que está a acontecer na Ucrânia. Há guerra e um completo colapso económico. Qualquer coisa é melhor do que isso", contou o empresário Andrei Kurbatov ao russo The Moscow Times.
Há um ano, a região autónoma ucraniana foi a votos e 97% dos eleitores escolheram juntar-se à Federação Russa. A 18 de março de 2014, foi oficializada a anexação - que não é contudo reconhecida internacionalmente. O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu na semana passada que a 23 de fevereiro tinha dado ordens para que fosse garantido "o regresso da Crimeia à Rússia" após a queda do seu aliado ucraniano, Viktor Ianukovich.
dn