p.rodrigues
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2007
- Mensagens
- 5,433
- Gostos Recebidos
- 0
Assunção Cristas e Maria Luís Albuquerque são as únicas deputadas com três faltas injustificadas na última legislatura, perto do limite para a perda do mandato.
De acordo com o Diário de Notícias, nesta legislatura houve apenas 50 deputados, entre os 230 eleitos, que nunca faltaram - metade destes não se deslocaram sequer em trabalho político, estando sempre presentes no hemiciclo.
Por outro lado, poucos faltam sem justificação, já que cada eleito “apenas pode dar quatro faltas injustificadas às reuniões do Plenário ou das comissões em que é efectivo, sob pena de perder o mandato como deputado ou como membro da comissão”.
No entanto, o DN revela que as únicas deputadas que faltaram três vezes às sessões sem justificação – ou seja, por motivos que não fossem missão parlamentar e o que é considerado “trabalho político” – foram a líder do CDS e a ex-ministra das Finanças.
Assunção Cristas explicou ao jornal os motivos da sua ausência: duas faltas aconteceram em Março, nas férias da Páscoa – na semana seguinte a ter sido eleita para a liderança do partido, dedicando mais tempo aos filhos “depois das semanas intensas que antecederam o congresso” -, e outra foi a 22 de Junho, quando se deslocou a Lyon para ver o Portugal x Hungria.
“Eu podia ter posto ali trabalho político numa delas, porque fui ver o jogo da selecção portuguesa com a Hungria, e estive lá com o Sr. Presidente da República. Talvez muitos o tivessem feito, mas eu entendi que não se justificava. Eu não minto”, sublinhou a deputada.
A líder do CDS, eleita pelo distrito de Leiria na lista da coligação Portugal à Frente, que é uma das deputadas que mais faltaram às sessões, com nove faltas justificadas por “trabalho político”.
A ex-ministra das Finanças não quis prestar declarações ao DN.
No grupo parlamentar do CDS, há ainda duas deputadas com faltas injustificadas nesta sessão legislativa: Ana Rita Bessa, eleita por Lisboa, e a antiga secretária de Estado Teresa Caeiro, eleita por Faro.
Entre os grupos parlamentares do PCP, PEV, BE e PAN, de acordo com o jornal, não há nenhum deputado com faltas injustificadas, e é também nestes partidos que se regista o maior número de presenças na totalidade das sessões.
O grupo parlamentar do PSD detém, no entanto, o recorde de deputados sem qualquer falta marcada: 17 dos 89 deputados nunca faltaram, entre os quais João Rebelo e Pedro Mota Soares, embora a maioria não se tenha ausentado sequer em missão parlamentar.
Na AR considera-se motivo justificado a doença, o casamento, a maternidade e a paternidade, o luto, a missão ou trabalho parlamentar e o trabalho político, e ainda a “força maior”.
fonte
obs: isto de "força maior" tem que passar para o Código de Trabalho... esta e a do "a seguir a um dia de descanso não se trabalhar" :naodigas:
De acordo com o Diário de Notícias, nesta legislatura houve apenas 50 deputados, entre os 230 eleitos, que nunca faltaram - metade destes não se deslocaram sequer em trabalho político, estando sempre presentes no hemiciclo.
Por outro lado, poucos faltam sem justificação, já que cada eleito “apenas pode dar quatro faltas injustificadas às reuniões do Plenário ou das comissões em que é efectivo, sob pena de perder o mandato como deputado ou como membro da comissão”.
No entanto, o DN revela que as únicas deputadas que faltaram três vezes às sessões sem justificação – ou seja, por motivos que não fossem missão parlamentar e o que é considerado “trabalho político” – foram a líder do CDS e a ex-ministra das Finanças.
Assunção Cristas explicou ao jornal os motivos da sua ausência: duas faltas aconteceram em Março, nas férias da Páscoa – na semana seguinte a ter sido eleita para a liderança do partido, dedicando mais tempo aos filhos “depois das semanas intensas que antecederam o congresso” -, e outra foi a 22 de Junho, quando se deslocou a Lyon para ver o Portugal x Hungria.
“Eu podia ter posto ali trabalho político numa delas, porque fui ver o jogo da selecção portuguesa com a Hungria, e estive lá com o Sr. Presidente da República. Talvez muitos o tivessem feito, mas eu entendi que não se justificava. Eu não minto”, sublinhou a deputada.
A líder do CDS, eleita pelo distrito de Leiria na lista da coligação Portugal à Frente, que é uma das deputadas que mais faltaram às sessões, com nove faltas justificadas por “trabalho político”.
A ex-ministra das Finanças não quis prestar declarações ao DN.
No grupo parlamentar do CDS, há ainda duas deputadas com faltas injustificadas nesta sessão legislativa: Ana Rita Bessa, eleita por Lisboa, e a antiga secretária de Estado Teresa Caeiro, eleita por Faro.
Entre os grupos parlamentares do PCP, PEV, BE e PAN, de acordo com o jornal, não há nenhum deputado com faltas injustificadas, e é também nestes partidos que se regista o maior número de presenças na totalidade das sessões.
O grupo parlamentar do PSD detém, no entanto, o recorde de deputados sem qualquer falta marcada: 17 dos 89 deputados nunca faltaram, entre os quais João Rebelo e Pedro Mota Soares, embora a maioria não se tenha ausentado sequer em missão parlamentar.
Na AR considera-se motivo justificado a doença, o casamento, a maternidade e a paternidade, o luto, a missão ou trabalho parlamentar e o trabalho político, e ainda a “força maior”.
fonte
obs: isto de "força maior" tem que passar para o Código de Trabalho... esta e a do "a seguir a um dia de descanso não se trabalhar" :naodigas: