kokas
Banido
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,722
- Gostos Recebidos
- 3
Empresários que têm sucesso na ilha liderada por Raúl Castro deixam conselhos àqueles que agora procuram investir: sejam flexíveis e oiçam os responsáveis cubanos.
O recém-descoberto interesse da Cuba comunista por capitais estrangeiros tem os seus limites, como Philippe Pouletty descobriu. O médico francês, fundador da empresa de biotecnologia Abivax, está a trabalhar com o Centro para a Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba para desenvolver uma vacina terapêutica para o tratamento da hepatite B que poderá chegar ao mercado asiático dentro de dois anos e depois à Europa.
Mas, quando falou da ideia da flutuação livre da companhia no mercado pan-europeu de valores Euronext com o Estado cubano como acionista, percebeu que falou cedo e demasiado. "Disse-lhe meio a sério, meio a brincar que tinha uma proposta capitalista", indicou Pouletty sobre a conversa com Fidel Castro Diaz-Balart, consultor científico do governo e filho mais velho do líder da revolução Fidel Castro. "A sua resposta depois de mais de 30 segundos foi "é realmente muito intrigante, mas, se quer chegar a acordo rapidamente, esse não é o caminho mais rápido. É muito cedo"."
Convencidos de que o seu país precisa de capital, os líderes cubanos estão a dar as boas-vindas às empresas graças a uma lei de investimento estrangeiro aprovada há um ano, mas querem manter um controlo apertado sobre o ritmo da mudança. O interesse das empresas norte-americanas em Cuba explodiu desde dezembro, quando o presidente Barack Obama e o líder cubano, Raúl Castro, anunciaram que iriam restabelecer as relações diplomáticas, após décadas de hostilidade.
dn