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- Jun 9, 2008
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Você pode contrair hepatite C e fungos no local
RIO DE JANEIRO – A vaidade é uma das características da mulher brasileira e o exemplo disso é o tempo gasto no salão de beleza. As opções e as “tentações” são muitas: fazer a unha, tratar dos cabelos, depilação, maquiagem, entre outros. Cuidar da estética é importante, mas ir ao salão sem a higiente adequada pode trazer graves problemas.
Segundo o presidente do Grupo Otimismo de Apoio a Portadores de Hepatite C, Carlos Varaldo, fazer a unha nos salões com alicate e outros utensílios contaminados é a maior incidência de transmissão de hepatite C entre as mulheres.
“Antigamente, a maior incidência tanto em homens quanto em mulheres era em transfusão de sangue, mas hoje em dia o controle é muito grande e é quase impossível alguém ser contaminado desta forma. Atualmente, os salões de beleza (no caso das mulheres), a relação sexual e o uso de drogas (compartilhamento de seringas) são os focos que mais preocupam”, afirma.
No salão de beleza, é aconselhável levar os produtos pessoais, como o alicate de cutícula, a espátula, o esmalte, etc. “Os fornos dos salões usados para esterilizar, em sua maioria, não servem para nada. Eu costumo dizer que só servem para bronzear o vírus”, brinca.
É importante verificar as condições de higiene, porque se adquire hepatite C pelo contato entre o sangue ou secreção corporal contaminada com o sangue, mucosas ou pele machucada. Ou seja, tudo que é compartilhado é possível ser foco de contaminação.
Outra doença que pode ser adquirida nos salões de beleza é a onicomicose, infecção que atinge as unhas, causada por fungos. Assim como a hepatite C, essa infecção é contraída ao compartilhar alicates e tesouras contaminados.
Não use chinelos, luvas ou recipientes para deixar mãos e pés "de molho", pois estes também são vetores de transmissão de microorganismos patogênicos. A tínea interdigital, popularmente conhecida como frieira, pode ser facilmente transmitida por estes tipos de acessórios.
Se você faz depilação no salão e a profissional utiliza fórmulas caseiras, como misturas de mel, açúcar e limão, desista desse tratamento. Esses produtos transformam a pele em condições favoráveis para o crescimento de fungos, principalmente os causadores da tínea crural, que atinge a região da virilha, formando áreas avermelhadas e descamativas com bordas bem limitadas, que se expandem para as coxas e nádegas, acompanhadas de muita coceira. Cera, só industrializada. E nada de reaproveitar o produto. Coá-lo para reutilizar é o fim. Observe, e até pergunte, se isso ocorre em seu salão.
Cuide de sua beleza, mas não descuide da saúde. A higiene é fundamental.
Autor: Agência Unipress Internacional / Gabriela Jaya
RIO DE JANEIRO – A vaidade é uma das características da mulher brasileira e o exemplo disso é o tempo gasto no salão de beleza. As opções e as “tentações” são muitas: fazer a unha, tratar dos cabelos, depilação, maquiagem, entre outros. Cuidar da estética é importante, mas ir ao salão sem a higiente adequada pode trazer graves problemas.
Segundo o presidente do Grupo Otimismo de Apoio a Portadores de Hepatite C, Carlos Varaldo, fazer a unha nos salões com alicate e outros utensílios contaminados é a maior incidência de transmissão de hepatite C entre as mulheres.
“Antigamente, a maior incidência tanto em homens quanto em mulheres era em transfusão de sangue, mas hoje em dia o controle é muito grande e é quase impossível alguém ser contaminado desta forma. Atualmente, os salões de beleza (no caso das mulheres), a relação sexual e o uso de drogas (compartilhamento de seringas) são os focos que mais preocupam”, afirma.
No salão de beleza, é aconselhável levar os produtos pessoais, como o alicate de cutícula, a espátula, o esmalte, etc. “Os fornos dos salões usados para esterilizar, em sua maioria, não servem para nada. Eu costumo dizer que só servem para bronzear o vírus”, brinca.
É importante verificar as condições de higiene, porque se adquire hepatite C pelo contato entre o sangue ou secreção corporal contaminada com o sangue, mucosas ou pele machucada. Ou seja, tudo que é compartilhado é possível ser foco de contaminação.
Outra doença que pode ser adquirida nos salões de beleza é a onicomicose, infecção que atinge as unhas, causada por fungos. Assim como a hepatite C, essa infecção é contraída ao compartilhar alicates e tesouras contaminados.
Não use chinelos, luvas ou recipientes para deixar mãos e pés "de molho", pois estes também são vetores de transmissão de microorganismos patogênicos. A tínea interdigital, popularmente conhecida como frieira, pode ser facilmente transmitida por estes tipos de acessórios.
Se você faz depilação no salão e a profissional utiliza fórmulas caseiras, como misturas de mel, açúcar e limão, desista desse tratamento. Esses produtos transformam a pele em condições favoráveis para o crescimento de fungos, principalmente os causadores da tínea crural, que atinge a região da virilha, formando áreas avermelhadas e descamativas com bordas bem limitadas, que se expandem para as coxas e nádegas, acompanhadas de muita coceira. Cera, só industrializada. E nada de reaproveitar o produto. Coá-lo para reutilizar é o fim. Observe, e até pergunte, se isso ocorre em seu salão.
Cuide de sua beleza, mas não descuide da saúde. A higiene é fundamental.
Autor: Agência Unipress Internacional / Gabriela Jaya
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