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A companheira de António Pinto de Sousa, falecido em 2011, contou ao MP como os gastos da família eram pagos pelo ex-primeiro-ministro
Tânia Gouveia, companheira de António Pinto de Sousa, irmão de José Sócrates falecido em 2011, relatou ao procurador Rosário Teixeira que várias despesas pessoais da família, como férias em hotéis de 5 estrelas, foram pagas pelo ex-primeiro-ministro, suspeito no processo dos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. O depoimento foi de tal forma considerado importante que, ao contrário de outros que se mantiveram apenas gravados num CD, até foi escrito um detalhado resumo do mesmo numa informação da Autoridade Tributária no processo da Operação Marquês.Ouvida a 17 de dezembro de 2014, um mês depois das primeiras detenções da Operação Marquês (de José Sócrates, Carlos Santos Silva, João Perna e Gonçalo Ferreira), Tânia Gouveia começou por contar ter sido hábito a família Pinto de Sousa passar férias junta. Como o marido ganhava cerca de 800 euros como funcionário público, Tânia afirmou ter-se sempre questionado quem pagava aquilo tudo. A companheira de António Pinto de Sousa acrescentou ser hábito passar férias, por exemplo, no Pine Cliffs Resort no Algarve (onde um quarto em época alta custa mais de 500 euros por noite). Além deste destino, Tânia recordou viagens a Salvador da Bahia, no Brasil, declarando novamente nunca ter pago nada.O facto de o depoimento de Tânia Gouveia ter sido considerado como muito relevante poderá ter que ver com as revelações que a companheira de António Pinto de Sousa fez na primeira pessoa. Isto é, além dos indícios recolhidos pela própria investigação sobre os gastos de José Sócrates e as transferências de Carlos Santos Silva (que o ex-primeiro-ministro sempre afirmou tratar-se de empréstimos), as declarações de Tânia Gouveia surgem como prova testemunhal que poderá, de certa forma, corroborar os dados recolhidos pela investigação.
dn
Tânia Gouveia, companheira de António Pinto de Sousa, irmão de José Sócrates falecido em 2011, relatou ao procurador Rosário Teixeira que várias despesas pessoais da família, como férias em hotéis de 5 estrelas, foram pagas pelo ex-primeiro-ministro, suspeito no processo dos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. O depoimento foi de tal forma considerado importante que, ao contrário de outros que se mantiveram apenas gravados num CD, até foi escrito um detalhado resumo do mesmo numa informação da Autoridade Tributária no processo da Operação Marquês.Ouvida a 17 de dezembro de 2014, um mês depois das primeiras detenções da Operação Marquês (de José Sócrates, Carlos Santos Silva, João Perna e Gonçalo Ferreira), Tânia Gouveia começou por contar ter sido hábito a família Pinto de Sousa passar férias junta. Como o marido ganhava cerca de 800 euros como funcionário público, Tânia afirmou ter-se sempre questionado quem pagava aquilo tudo. A companheira de António Pinto de Sousa acrescentou ser hábito passar férias, por exemplo, no Pine Cliffs Resort no Algarve (onde um quarto em época alta custa mais de 500 euros por noite). Além deste destino, Tânia recordou viagens a Salvador da Bahia, no Brasil, declarando novamente nunca ter pago nada.O facto de o depoimento de Tânia Gouveia ter sido considerado como muito relevante poderá ter que ver com as revelações que a companheira de António Pinto de Sousa fez na primeira pessoa. Isto é, além dos indícios recolhidos pela própria investigação sobre os gastos de José Sócrates e as transferências de Carlos Santos Silva (que o ex-primeiro-ministro sempre afirmou tratar-se de empréstimos), as declarações de Tânia Gouveia surgem como prova testemunhal que poderá, de certa forma, corroborar os dados recolhidos pela investigação.
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