- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Deco alerta para problemas na venda de produtos naturais
Um estudo da DECO, divulgado hoje, revela que os produtos naturais estão a ser mal aconselhados aos consumidores. Durante a investigação, a DECO visitou 48 ervanárias, parafarmácias, centros dietéticos e farmácias e concluiu que a maioria não garante o uso seguro de preparações à base de plantas e suplementos alimentares.
A operação de fiscalização contou com a colaboração de duas pessoas, uma das quais sofria de depressão e queria comprar hipericão - conhecida também por erva de S. João - alegando que o medicamento receitado pelo médico (Prozac) não estava a fazer efeito. A segunda estava grávida e pretendia um produto natural para ajudá-la a combater o cansaço, a falta de memória e de apetite.
No primeiro caso, 18 dos estabelecimentos dispensaram hipericão ou outro produto que não deve ser tomado com Prozac. No caso da grávida, apenas 19 estabelecimentos foram prudentes e não venderam qualquer produto. Já na Companhia Natura, de Lisboa, dispensaram chá com uma substância capaz de reduzir a actividade uterina.
Na Terra Pura, Ervanária Santo António, Farmácia Onilda (Lisboa) e Ervanária Flor de Belém forneceram produtos que, no rótulo, desaconselhavam a toma por grávidas ou recomendavam uma consulta médica prévia.
No comunicado divulgado hoje, a associação dos consumidores apela à criação de novas regras de venda para estes produtos justificando que “grande parte dos problemas deve-se à insuficiência da lei”. A DECO reclama ainda um sistema de vigilância para os produtos, de modo a assegurar um maior controlo da qualidade e segurança, e pede ao Estado que garanta o acesso a informação independente, para que o consumidor possa decidir com conhecimento de causa.
A DECO aconselha ainda os consumidores que comprarem produtos naturais a lerem sempre o rótulo e a contactar um profissional de saúde em caso de dúvida.
18.09.2008 - 11h58 Anabela Peixoto
Publico
Um estudo da DECO, divulgado hoje, revela que os produtos naturais estão a ser mal aconselhados aos consumidores. Durante a investigação, a DECO visitou 48 ervanárias, parafarmácias, centros dietéticos e farmácias e concluiu que a maioria não garante o uso seguro de preparações à base de plantas e suplementos alimentares.
A operação de fiscalização contou com a colaboração de duas pessoas, uma das quais sofria de depressão e queria comprar hipericão - conhecida também por erva de S. João - alegando que o medicamento receitado pelo médico (Prozac) não estava a fazer efeito. A segunda estava grávida e pretendia um produto natural para ajudá-la a combater o cansaço, a falta de memória e de apetite.
No primeiro caso, 18 dos estabelecimentos dispensaram hipericão ou outro produto que não deve ser tomado com Prozac. No caso da grávida, apenas 19 estabelecimentos foram prudentes e não venderam qualquer produto. Já na Companhia Natura, de Lisboa, dispensaram chá com uma substância capaz de reduzir a actividade uterina.
Na Terra Pura, Ervanária Santo António, Farmácia Onilda (Lisboa) e Ervanária Flor de Belém forneceram produtos que, no rótulo, desaconselhavam a toma por grávidas ou recomendavam uma consulta médica prévia.
No comunicado divulgado hoje, a associação dos consumidores apela à criação de novas regras de venda para estes produtos justificando que “grande parte dos problemas deve-se à insuficiência da lei”. A DECO reclama ainda um sistema de vigilância para os produtos, de modo a assegurar um maior controlo da qualidade e segurança, e pede ao Estado que garanta o acesso a informação independente, para que o consumidor possa decidir com conhecimento de causa.
A DECO aconselha ainda os consumidores que comprarem produtos naturais a lerem sempre o rótulo e a contactar um profissional de saúde em caso de dúvida.
18.09.2008 - 11h58 Anabela Peixoto
Publico