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Objetivo é "saber que estão bem, que estão a ser tratados em conformidade com a Constituição e com a lei, que não estão a ser torturados".
Deputados da UNITA, o maior partido da oposição angolana, visitam na terça-feira 15 jovens ativistas detidos desde 20 de junho por suspeita de rebelião contra o Estado, para tentar confirmar as condições em que se encontram.
A informação foi transmitida hoje à Lusa pelo presidente do grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Raúl Danda, dando conta que a visita "está autorizada" pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela direção dos Serviços Prisionais.
"Vamos visitar os 15 jovens nos três locais em que estão em detenção. Pretendemos saber, sobretudo, que estão bem, que estão a ser tratados em conformidade com a Constituição e com a lei, que não estão a ser torturados - porque temos ouvido alguns relatos - e que não estão a ver os seus direitos violados", afirmou Raúl Danda.
De acordo com informação enviada à Lusa a 25 de junho pela PGR, o grupo de 15 jovens ativistas estaria a preparar, em Luanda, um atentado contra o Presidente e outros membros dos órgãos de soberania.
Estão detidos em regime de isolamento - dois deles iniciaram entretanto uma greve de fome - distribuídos por estabelecimentos prisionais em Viana, Calomboloca e Caquila, na região de Luanda, tendo os advogados apontado dificuldades em aceder aos mesmos e na apresentação de um recurso para pedir a libertação provisória.
dn