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Arqueologia: Descobertos restos de "villa" da época romana na ilha de Wight
Londres, 19 Ago (Lusa) - Uma equipa de arqueólogos britânicos descobriu os restos de uma espectacular "villa" da época romana na ilha de Wight, no sul de Inglaterra.
Construída há cerca de 1800 anos, segundo os peritos, a "villa" tem o tamanho de uma piscina olímpica - mede 15 metros de largura e 45 de comprimento - e a forma de uma igreja, com uma nave central e duas laterais.
"É um edifício impressionante, absolutamente magnífico. Devia ser visível várias milhas em redor", descreve hoje no diário "The Times" Barry Cunliff, professor de arqueologia em Oxford encarregado das escavações.
O edifício teria mais de seis metros de altura e estaria apoiado em colunas de madeira, precisou Cunliff, segundo o qual poderia comparar-se a um grande salão medieval.
A parte destinada a residência tinha um sistema de aquecimento debaixo do solo e, na parte destinada a usos comunais, faziam-se reuniões e dirimiam-se disputas legais ou relacionadas com limites de terrenos.
A "villa", recentemente descoberta, é comparável em escala a outra situada nas imediações da localidade de Pulborough e à sala do palácio romano de Fishbourne, ambas situadas perto de Chichester, no condado de West Sussex, também no sul de Inglaterra.
Perto dela fica a "villa" de Brading, descoberta na ilha de Wight em 1879 e famosa pelos seus famosos mosaicos representando pavões reais, símbolos da vida eterna, Orfeu domando as feras e tritões transportando ninfas às costas.
Crê-se que esta última "villa" pertenceu a Allectus, que, no ano 293 d.C., assassinou Carausius, comandante das hostes romanas que se tinha proclamado imperador da província da Bretanha (Britannia em latim).
RMM.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Londres, 19 Ago (Lusa) - Uma equipa de arqueólogos britânicos descobriu os restos de uma espectacular "villa" da época romana na ilha de Wight, no sul de Inglaterra.
Construída há cerca de 1800 anos, segundo os peritos, a "villa" tem o tamanho de uma piscina olímpica - mede 15 metros de largura e 45 de comprimento - e a forma de uma igreja, com uma nave central e duas laterais.
"É um edifício impressionante, absolutamente magnífico. Devia ser visível várias milhas em redor", descreve hoje no diário "The Times" Barry Cunliff, professor de arqueologia em Oxford encarregado das escavações.
O edifício teria mais de seis metros de altura e estaria apoiado em colunas de madeira, precisou Cunliff, segundo o qual poderia comparar-se a um grande salão medieval.
A parte destinada a residência tinha um sistema de aquecimento debaixo do solo e, na parte destinada a usos comunais, faziam-se reuniões e dirimiam-se disputas legais ou relacionadas com limites de terrenos.
A "villa", recentemente descoberta, é comparável em escala a outra situada nas imediações da localidade de Pulborough e à sala do palácio romano de Fishbourne, ambas situadas perto de Chichester, no condado de West Sussex, também no sul de Inglaterra.
Perto dela fica a "villa" de Brading, descoberta na ilha de Wight em 1879 e famosa pelos seus famosos mosaicos representando pavões reais, símbolos da vida eterna, Orfeu domando as feras e tritões transportando ninfas às costas.
Crê-se que esta última "villa" pertenceu a Allectus, que, no ano 293 d.C., assassinou Carausius, comandante das hostes romanas que se tinha proclamado imperador da província da Bretanha (Britannia em latim).
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