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"Desculpe por ter perdido o voo, pense no que é perder a democracia"

Lordelo

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A condenação a penas de prisão de nove dirigentes políticos catalães por sedição incendiou os ânimos na Catalunha, onde os manifestantes pró-independência impediram o trânsito rodoviário e ferroviário, queimando pedaços de madeira e pneus nas vias. A mobilização no aeroporto de Barcelona obrigou ao cancelamento de mais de uma centena de voos.

Na segunda-feira, o Tribunal Supremo espanhol condenou os principais dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha de 2017 a penas que vão até 13 anos de prisão, no caso do ex-vice-presidente do Governo regional, Orio Junqueras.

Assim que foi conhecida a sentença, uma série de grupos independentistas iniciaram movimentos de protesto em todo o território da comunidade autónoma espanhola, sobretudo em Barcelona, Girona e Tarragona. Além de terem cortado estradas e ferrovias, os manifestantes bloquearam os acessos ao aeroporto de El Prat, na capital catalã, forçando os passageiros a seguirem caminho por monte e causando o cancelamento de cerca de 100 voos ontem e dezenas hoje, segundo o jornal catalão "La Vanguardia". Durante os confrontos com a Polícia, adianta o mesmo diário, um homem ficou ferido no olho.

Face às consequências das manifestações, o ministro das Obras Públicas, José Luis Ábalos, apontou que "bloquear um aeroporto não é o mesmo que bloquear uma estrada" e que "o direito à manifestação não é ilimitado", acrescentando que as manifestações de ontem não foram comunicadas, como deve acontecer com qualquer protesto, greve ou concentração. O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, informou que foi aberta uma investigação à atuação do chamado "Tsunami Democrático", plataforma que convocou as manifestações.

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