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GF Ouro
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A ex-primeira-ministra ucraniana Iulia Timoshenko apelou esta quarta-feira à união do povo da Ucrânia, afirmando que cada ucraniano tem de defender o seu país "custe o que custar" e responder ao que considerou uma agressão da Rússia.
"Estamos forçados, um a um, a enfrentar a agressão. Não vemos outra possibilidade. Devemos defender o nosso país custe o que custar", referiu Iulia Timoshenko, em declarações ao jornal alemão "Bild", na sua primeira entrevista desde que chegou a Berlim, há cerca de dez dias, para receber tratamento médico.
Na opinião da antiga chefe do Governo ucraniano, o discurso proferido na terça-feira pelo presidente russo, Vladimir Putin, antes de assinar o tratado bilateral de união com a república autónoma da Crimeia, foi "propaganda fascista" e "uma grande mentira".
Na entrevista ao jornal alemão, Timoshenko também falou sobre as posições assumidas pelo Ocidente na crise ucraniana.
A ex-primeira-ministra, sentenciada em 2011 a sete anos de prisão por "abuso de poder", assegurou que a Ucrânia está "muito grata" à Europa pelo seu "apoio moral e espiritual", pela sua "tomada de posição" e "as primeiras sanções", mas admitiu que "os ucranianos esperavam mais e esperam mais".
Neste momento, acrescentou a política, "já não se trata realmente da Ucrânia" porque "a crise espalhou-se a nível global".
jn
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Ex-primeira-ministra da Ucrânia, Iulia Timoshenko |
"Estamos forçados, um a um, a enfrentar a agressão. Não vemos outra possibilidade. Devemos defender o nosso país custe o que custar", referiu Iulia Timoshenko, em declarações ao jornal alemão "Bild", na sua primeira entrevista desde que chegou a Berlim, há cerca de dez dias, para receber tratamento médico.
Na opinião da antiga chefe do Governo ucraniano, o discurso proferido na terça-feira pelo presidente russo, Vladimir Putin, antes de assinar o tratado bilateral de união com a república autónoma da Crimeia, foi "propaganda fascista" e "uma grande mentira".
Na entrevista ao jornal alemão, Timoshenko também falou sobre as posições assumidas pelo Ocidente na crise ucraniana.
A ex-primeira-ministra, sentenciada em 2011 a sete anos de prisão por "abuso de poder", assegurou que a Ucrânia está "muito grata" à Europa pelo seu "apoio moral e espiritual", pela sua "tomada de posição" e "as primeiras sanções", mas admitiu que "os ucranianos esperavam mais e esperam mais".
Neste momento, acrescentou a política, "já não se trata realmente da Ucrânia" porque "a crise espalhou-se a nível global".
jn