Dez escolas de Coimbra vão receber, nas próximas semanas, um novo sistema de monitorização de consumos de electricidade, água e gás, que servirá para poupar energia.
O projecto-piloto EnerEscolas vai começar já com quatro escolas, três do concelho de Coimbra e uma de Condeixa-a-Nova. O objectivo é tornar os estabelecimentos de ensino eficientes em termos energéticos e contribuir para que o tema reforce a sua presença no processo educativo.
O projecto - instalado pela empresa ISA (Intelligent Sensing Anywhere), de Coimbra – quer “ajudar as escolas no seu auto-conhecimento, permitindo monitorizar em tempo real os gastos energéticos através de uma plataforma de software que possibilita conhecer em detalhe quanto (dados exactos), quando (a que horas do dia), onde (por exemplo, em que pavilhão, em que sector, em que sala) e com que se gasta energia (detalhe ao nível do equipamento individual)”, explicou fonte da empresa.
A partir desta informação acessível ao gestor da escola, do agrupamento ou ao responsável autárquico pelas instituições de ensino, são elaborados perfis de consumo de forma automática e são enviados alertas, por exemplo por telemóvel, avisando de que estão a decorrer gastos anormais, o que poderá denunciar uma fuga ou uma torneira avariada.
De acordo com a mesma fonte, através dos relatórios de consumo é também possível tomar decisões informadas sobre o edifício, nomeadamente se será necessário proceder a alguma obra arquitectónica ou de melhoria térmica, seja de isolamento de portas e janelas, seja nos sistemas de aquecimento.
Além dos ganhos económicos, o EnerEscolas permite integrar a informação da monitorização no processo educativo. “A ideia é cruzar a informação recolhida sobre os consumos reais da escola com dados meteorológicos (enviados por uma pequena e simplificada estação meteorológica) e disponibilizá-la aos alunos através de um software didáctico, segmentado por faixas etárias”, explicou a fonte da empresa.
“A partir da interacção com a plataforma [os alunos] poderão, de forma empírica e interactiva, aprender melhor o ciclo da água e do carbono no 1º Ciclo, aprofundar conhecimentos sobre energia na disciplina de Física, abordar formas alternativas de geração de energia em Ciências da Natureza ou estudar os impactos ambientais na Geografia”, acrescenta.
O EnerEscolas foi desenvolvido pela ISA em parceira com as empresas Take the Wind (portuguesa) e Vaisala (finlandesa).
publico
O projecto-piloto EnerEscolas vai começar já com quatro escolas, três do concelho de Coimbra e uma de Condeixa-a-Nova. O objectivo é tornar os estabelecimentos de ensino eficientes em termos energéticos e contribuir para que o tema reforce a sua presença no processo educativo.
O projecto - instalado pela empresa ISA (Intelligent Sensing Anywhere), de Coimbra – quer “ajudar as escolas no seu auto-conhecimento, permitindo monitorizar em tempo real os gastos energéticos através de uma plataforma de software que possibilita conhecer em detalhe quanto (dados exactos), quando (a que horas do dia), onde (por exemplo, em que pavilhão, em que sector, em que sala) e com que se gasta energia (detalhe ao nível do equipamento individual)”, explicou fonte da empresa.
A partir desta informação acessível ao gestor da escola, do agrupamento ou ao responsável autárquico pelas instituições de ensino, são elaborados perfis de consumo de forma automática e são enviados alertas, por exemplo por telemóvel, avisando de que estão a decorrer gastos anormais, o que poderá denunciar uma fuga ou uma torneira avariada.
De acordo com a mesma fonte, através dos relatórios de consumo é também possível tomar decisões informadas sobre o edifício, nomeadamente se será necessário proceder a alguma obra arquitectónica ou de melhoria térmica, seja de isolamento de portas e janelas, seja nos sistemas de aquecimento.
Além dos ganhos económicos, o EnerEscolas permite integrar a informação da monitorização no processo educativo. “A ideia é cruzar a informação recolhida sobre os consumos reais da escola com dados meteorológicos (enviados por uma pequena e simplificada estação meteorológica) e disponibilizá-la aos alunos através de um software didáctico, segmentado por faixas etárias”, explicou a fonte da empresa.
“A partir da interacção com a plataforma [os alunos] poderão, de forma empírica e interactiva, aprender melhor o ciclo da água e do carbono no 1º Ciclo, aprofundar conhecimentos sobre energia na disciplina de Física, abordar formas alternativas de geração de energia em Ciências da Natureza ou estudar os impactos ambientais na Geografia”, acrescenta.
O EnerEscolas foi desenvolvido pela ISA em parceira com as empresas Take the Wind (portuguesa) e Vaisala (finlandesa).
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