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Adultos que sofrem de demência apresentam anomalias na retina do olho. Foi daí que partiu o estudo de onde se conclui que o desenvolvimento de certas doenças que afetem o cérebro humano, como é o caso de Alzheimer, possa ser antecipadamente diagnosticado através de um exame ocular.
Como explica Van Stavern, autor do estudo em questão, as mudanças patológicas acontecem cerca de 20 anos antes de o Alzheimer se começar a desenvolver, logo, era esperado que se conseguisse, de algum modo, apontar tais mudanças.
Graças ao estudo de que agora se fala, espera-se que tal seja possível num futuro breve através da retina ocular, um exame que será bastante mais eficaz – já que permite anteceder o problema da demência e assim, fazer por o travar antes que sejam perdidos demasiados neurónios -, além de mais económico, uma vez que, até então, o método de diagnóstico mais apontado passa pelo uso de biomarcadores, o que é caro e invasivo para o doente.
No teste ocular, verifica-se que “a área no centro da retina sem veias é muito maior em quem conta com o biomarcador que leva ao Alzheimer”, explica o Today. Pelo contrário, esta área é bastante mais pequena em quem não conta com o referido biomarcador.
Apesar de ser um novo método bastante promissor, o mesmo foi testado numa amostra de apenas 30 pessoas o que impede de se avançar sem que o seu sucesso seja confirmado numa amostra mais relevante.
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