kokas
Banido
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,722
- Gostos Recebidos
- 3
Lula e Dilma são alvos de um protesto de funcionários judiciais em Brasília
Em vez de 1,1% do PIB, governo deve diminuir dívida pública em 0,6 pontos. Presidente cai em sondagem e nem Lula escapa
Dilma Rousseff decidiu corrigir a meta orçamental definida em janeiro e estabelecer um corte de gastos menos ambicioso até ao fim de 2015. O governo previa apresentar um superávit primário, o valor das receitas menos as despesas sem contabilizar os juros, de 66,3 mil milhões de reais (perto de 20 mil milhões de euros), equivalente a 1,1% do produto interno bruto (PIB), mas vai estima-se que venha a anunciar uma meta de 0,6% do PIB. A queda de quase três pontos na receita no primeiro semestre deste ano por culpa da desaceleração da economia foi a causa de uma decisão que dividiu o executivo.
"Os relatórios que temos estão a sinalizar uma mudança no cenário económico, por isso temos de responder à situação com mais realismo", admitiu, conformado, o ministro das Finanças, Joaquim Levy, o rosto da austeridade e do objetivo dos 1,1% no segundo governo de Dilma. O ministro do Planeamento, Nelson Barbosa, coordenado com a ala política do governo, já trabalhava em cima de uma meta de 0,6%. Os dois ministros, porém, em público, negam ou relativizam desentendimentos. "Desentendimentos? Sim, eu sou do Vasco da Gama e o ministro Levy torce pelo Botafogo", chegou a comentar Barbosa.
dn
